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Real goleia o Liverpool

Real madrid goleia o Liverpool no jogo de ida depois de esta perdendo, teve falaha de goleiros e belos gols. Depos de estar perdendo por 2x0...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Em dia de recorde de Ceni, Tricolor perde o jogo e a liderança para o Once Caldas

Time da casa vira partida no segundo tempo e mantém invencibilidade no Palogrande pela competição continental: 18 jogos sem perder

Marcelo PradoDireto de Manizales, COL
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Ampliar FotoAgência/Reuters

São Paulo é um time de contrastes: bem no primeiro tempo e mal na segunda etapa

Tinha tudo para ser uma noite boa para oSão Paulo . Além de mostrar em campo, no primeiro tempo, superioridade técnica sobre o anfitrião Once Caldas, o goleiro Rogério Ceni entrava para a história. Com o gol de falta aos 33 minutos, tornava-se o maior artilheiro isolado do clube na Taça Libertadores, com 11 tentos. Mas, na segunda etapa, o time comandado por Milton Cruz caiu de produção, foi derrotado pelo dono da casa, de virada, por 2 a 1 - gols de Uribe e Moreno -, na noite desta quinta-feira, no estádio Palogrande, em Manizales, e perdeu a liderança.

Com o resultado, os colombianos, que seguem sem derrotas em casa em 18 jogos na história da competição continental - foram 12 vitórias e seis empates -, assumiram o primeiro lugar do Grupo 2, com seis pontos ganhos. O Tricolor segue com três somados, empatado com o Monterrey (MEX).

O próximo compromisso do time paulista na Libertadores é contra o Nacional, no Paraguai, no dia 11 de março. E o Once Caldas recebe o Monterrey no dia 10.

Ceni abre o placar e entra para a história


Agência/EFE

Ceni celebra seu 11º gol em Libertadores

A torcida do Once Caldas atendeu aos apelos da comissão técnica e compareceu em grande número ao estádio Palogrande. Empolgação não faltou no início: chuva de papel, cantos e muita, muita fumaça. O time, em campo, sentiu a vibração e foi para cima.

O técnico Juan Carlos Osorio surpreendeu na escalação ao montar o esquema com três volantes de marcação no meio e três atacantes fixos. Com Moreno, Uribe e Santoya na frente, a equipe da casa armou uma blitz e não deixou o Tricolor passar do meio-campo nos primeiros minutos. O primeiro lance de perigo colombiano aconteceu aos quatro minutos, quando Santoya avançou nas costas de Jorge Wagner pela esquerda e bateu cruzado. Rogério Ceni espalmou pela linha de fundo.

Aos poucos, a empolgação colombiana diminuiu. O Tricolor, finalmente, conseguiu sair para o jogo. Aos dez minutos, em rápido contra-ataque, Washington deu passe açucarado para Cléber Santana, travado no momento do chute. Na volta, Cicinho cruzou para Washington, que cabeceou por cima do gol adversário.


O tempo passava, e o São Paulo controlava bem as ações do adversário. Fiel ao estilo da marcação forte e saída rápida para o ataque, o time ganhou jogada pelas duas pontas. Isso porque Milton Cruz mudou o posicionamento de Hernanes. O camisa 10 foi jogar bem aberto pela esquerda para fazer dupla com Jorge Wagner e aproveitar os avanços de Vélez. O mesmo aconteceu pela direita, com Cléber Santana aparecendo para o jogo e contando com a companhia de Cicinho.

O melhor futebol do São Paulo se refletiu em vantagem no marcador aos 33 minutos. Hernanes fez bela jogada pela esquerda e foi derrubado na entrada da área. Falta que Rogério Ceni cobrou rasteiro, no meio da barreira, que abriu. A bola desviou e enganou o goleiro Martinez, que pulou para o lado esquerdo, enquanto a bola entrou no lado direito. Festa para Ceni, que, com o tento, tornou-se o maior artilheiro da história do São Paulo na Taça Libertadores, com 11 gols marcados.

O gol fez o estádio Palogrande se calar. E o São Paulo, no contra-ataque, quase fez o segundo. Marcelinho recebeu passe de Washington pela esquerda, cortou a marcação e bateu rasteiro, de pé direito. A bola saiu à direita do gol de Martinez, com perigo.

O Once Caldas, após alguns minutos perdidos, voltou ao ataque. E, antes do fim do primeiro tempo, só não empatou a partida porque parou em Rogério Ceni. Aos 41, o goleiro defendeu em dois tempos uma cobrança de falta de longe de Valencia. E, já nos descontos, o camisa 1 fez grande defesa em chute cruzado de Moreno, após falha de Xandão pelo alto. 

Virada do dono da casa

No segundo tempo, o técnico do Once Caldas resolveu partir para o tudo ou nada. Ele sacou o volante Castrillón para colocar o meia-atacante Cardenas. Logo aos três minutos, o time teve grande chance com Santoya, que recebeu passe açucarado de Moreno e chutou rasteiro, obrigando Rogério Ceni a fazer grande defesa. No minuto seguinte, saiu o gol de empate. Após cobrança de lateral, Marcelinho Paraíba foi tentar ajeitar de peito para Jorge Wagner e tocou fraco. Santoya aproveitou o vacilo e cruzou na cabeça de Uribe, que se antecipou a Xandão e testou firme, no canto direito de Rogério Ceni. O estádio Palogrande veio abaixo.

O São Paulo sentiu o golpe e, por muito pouco, não tomou o gol da virada logo depois. Cardenas fez bela jogada pela esquerda e, de pé direito, acertou o travessão de Rogério Ceni. Na volta, Santoya chutou em cima de Miranda.
O Once Caldas adiantou sua marcação e armou novamente uma blitz. Tinha o controle da partida. Estranhamente, o São Paulo mudou o posicionamento que tinha dado certo no primeiro tempo. Hernanes, que havia ido muito bem pela esquerda, foi para a direita, e Cléber Santana,i para a esquerda. E o time demorou a acertar o seu posicionamento. Quando conseguiu, teve uma grande chance para marcar. Aos 24, Cléber Santana, da entrada da área, deu passe açucarado para Washington que, cara a cara com Martinez, chutou em cima do goleiro, perdendo um gol inacreditável.

Já dizia o ditado popular que quem não faz, toma. E foi exatamente o que aconteceu com o São Paulo. Dois minutos após Washington não conferir, aos 26, Moreno marcou um golaço. Após falha de Jorge Wagner na esquerda, o camisa 17 arrancou do meio-campo, passou por Jean, deu "ovinho" em Miranda, invadiu a área e bateu cruzado, sem defesa para Ceni. Festa para o atacante, que reestreava no time colombiano. Logo depois, o mesmo Moreno arriscou bomba de fora da área. O goleiro são-paulino, milagrosamente, evitou o terceiro gol.

Irritado com o desempenho do time, Milton fez a primeira alteração. Sacou o apagado Marcelinho Paraíba e colocou Rodrigo Souto, que reestreou pelo Tricolor. Com isso, deu ainda mais liberdade para Cléber Santana e Hernanes encostarem em Washington. A tentativa, no entanto, não deu certo. Isso porque o time já não contava com o apoio dos laterais. Cansados, Cicinho e Jorge Wagner não passavam mais do meio-campo. O time só voltou a assustar Martinez aos 41, em lance de Cléber Santana pela esquerda. Ele avançou sobre a marcação adversária, cortou para o meio e bateu rasteiro. O goleiro colombiano rebateu como pôde e, na sobra, a defesa colombiana afastou o perigo.

Ceni ainda precisou trabalhar antes do apito final, com algumas defesas simples. Mas certamente o goleiro deve ter deixado o campo com uma sensação de tristeza, mesmo no dia em que atingiu mais uma marca histórica. Ricardo Gomes, que se recupera de um sangramento cerebral e está de licença, também não deve ter gostado de ver o resultado negativo pela TV

Ficha técnica: 

ONCE CALDAS 2 x 1 SÃO PAULO
Martinez, Vélez, Vizcarrondo, Henríquez e Nuñez; Castrillón (Cardenas), Valencia e Arias; Moreno, Uribe (Amaya) e Santoya (Baena).Rogério Ceni, Cicinho, Xandão, Miranda e Jorge Wagner; Jean, Richarlyson, Cléber Santana e Hernanes; Marcelinho Paraíba (Rodrigo Souto) e Washington.
Técnico: J. Carlos Osorio.Técnico: Milton Cruz.
Gols: Rogério Ceni, aos 33 minutos do primeiro tempo; Uribe, aos quatro minutos, e Moreno, aos 26 minutos do segundo tempo.
Estádio: Palogrande, em Manizales (COL). Data: 25/02/2010. Cartão amarelo: Henríquez. Árbitro: Pozo (CHI). Auxiliares: Patrício Basualto (CHI) e Francisco Mondria (CHI).

Sem dificuldades, Palmeiras passa pelo Flamengo-PI e avança na Copa do Brasil

Time de Antônio Carlos faz 4 a 0 no Palestra Itália e, pela segunda vez seguida em 2010, vê defesa sair ilesa de uma partida
GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
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Foram somente 6.850 torcedores na fria noite de verão em São Paulo, com 18º C no termômetro do Palestra Itália nesta quinta-feira. E o pequeno público viu o Palmeiras decidir a vaga para a segunda fase da Copa do Brasil ainda no primeiro tempo do jogo contra o Flamengo-PI:  4 a 0, com três gols na etapa inicial. Robert (2), Léo e Edinho marcaram para o time paulista, que havia vencido a primeira partida, em Teresina, por 1 a 0.

A facilidade com que levou o jogo diante do fraco adversário piauiense não fez a torcida alviverde se lembrar que, há uma semana, o estádio fervia com a derrota por 4 a 1 para o São Caetano, pelo Campeonato Paulista. Resultado que levou à queda de Muricy Ramalho.

Na segunda partida comandada por Antônio Carlos, o time saiu novamente com a defesa ilesa. Depois dos 2 a 0 sobre o São Paulo, no último domingo, Marcos mais uma vez não viu a bola entrar na sua rede. Sequência que não aconteceu neste ano durante a gestão Muricy. 

Agora, a equipe paulista enfrenta o Paysandu no próximo dia 17, em Belém. Antes disso, o time volta a jogar pelo Paulista, neste domingo, contra o Rio Claro, no interior paulista, às 19h30m.

Palmeiras passeia no frio Palestra Itália

Ampliar FotoAgência/Estado

Com Marquinhos, Robert comemora o primeiro gol do Palmeiras no Palestra Itália

Os torcedores que se arriscaram a ir ao Palestra Itália na fria noite desta quinta-feira não ficaram encolhidos por muito tempo. Logo aos dois minutos, Deyvid Sacconi foi derrubado na área, em pênalti cometido por Serginho. Na batida, Robert fez a galera pular, aquecendo as arquibancadas.

O Palmeiras jogou fácil, sem encontrar muita resistência do rival. O time piauiense tentou fechar um pouco a marcação depois de sofrer o primeiro gol. Mas a barreira armada pelo treinador Valter Maranhão durou pouco mais de 20 minutos.

Em cobrança de escanteio de Marquinhos, a bola foi alçada na segunda trave para Danilo. O zagueiro não conseguiu um arremate perfeito. Mas Léo, seu companheiro de zaga, acertou a cabeçada, mesmo se chocando com Tote, e marcou 2 a 0, aos 26 minutos. O camisa 4 correu por um instante para comemorar, mas logo foi ao solo, com um corte na cabeça. Seu adversário no lance também precisou de atendimento para conter o sangue - ambos voltaram para a partida depois de colocarem curativos.

Com um atacante isolado na frente - Leandro Porto vivia solitário entre os zagueiros do time paulista - , o Flamengo-PI não ameaçava. Nos três escanteios que o visitante teve a favor, somente em um Marcos encostou na bola, encaixando-a com facilidade. Os outros dois foram direto para fora.

Tocando a bola com tranquilidade, o Palmeiras logo chegou ao terceiro gol ainda na primeira etapa. Em belo passe, Diego Souza encontrou Deyvid Sacconi, que passou na sequência para Robert fazer seu segundo tento na noite. O atacante estava impedindo no lançamento de Diego Souza, mas o auxiliar entendeu que ele não participou da jogada, apesar de o atacante ter corrido em direção à bola.

Houve tempo ainda para Robert e Deyvid Sacconi perderem duas chances cada um, com apenas o goleiro Herivélton pela frente. Mas foram poucos torcedores  que reclamaram das falhas na pontaria com 3 a 0 no placar.
  
Palmeiras administra o placar 

Depois de cinco minutos de atraso para o reinício do jogo, o Flamengo-PI retornou ao campo com um atleta a menos. Tote, que teve um choque com Léo no primeiro tempo, ficou no vestiário para cuidar do curativo na cabeça. Quando voltou ao gramado, a bola já estava em movimento, promovendo um instante inusitado na partida.

No primeiro lance de perigo, ainda sem Tote em campo, o time de Teresina assustou o goleiro Marcos. Em cobrança de falta de Alessandro, o camisa 12 se esticou todo para garantir que a bola iria para fora - ela passou rente à trave esquerda. O dono da casa devolveu o golpe aos dez minutos. Também em cobrança de falta, Diego Souza tentou acertar o canto esquerdo de Herivélton, mas a bola saiu pela linha de fundo.

Com a partida praticamente decidida, o treinador Antônio Carlos tratou de poupar alguns atletas. Depois de já ter sacado Léo no intervalo, o treinador palmeirense tirou Robert, artilheiro da noite, e colocou Willian.

Depois de perder várias chances de ampliar, o Palmeiras voltou a marcar aos 29 minutos. E com um golaço. Ivo, substituto de Diego Souza, desceu livre pela esquerda e encontrou Edinho do outro lado do campo. O defensor se esticou e acertou um lindo voleio: 4 a 0. O camisa 3 comemorou, mas foi Ivo que teve seu nome gritado pela torcida, pois havia acabado de entrar no jogo.

Após o quarto gol, o Palmeiras esperou somente o tempo correr e se poupou. O Flamengo-PI, por sua vez, torcia para que o relógio marcasse logo o fim da partida e que seu martírio na fria noite paulistana de verão terminasse.

 SANTOS

Dorival não pensa em mudanças e deve manter três atacantes no clássico

Treinador diz que time vem jogando bem com esse esquema. Por isso, não tem motivo para mudar. Madson deve ocupar vaga de Robinho
Adilson BarrosSão Paulo
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Ampliar FotoRicardo Saibun/Site Oficial do Santos

Dorival diz que Wesley dá a sustentação que ele precisa para escalar três atacantes

O técnico Dorival Júnior, do Santos, não pretende fazer mudanças no esquema da equipe para o confronto contra oCorinthians, domingo, às 17h (horário de Brasília), na Vila Belmiro, pelo Paulistão. Ele deverá seguir utilizando três atacantes. Madson é o mais cotado para substituir Robinho, que estará com a seleção brasileira. A diretoria do Peixe ainda tenta a liberação do Rei das Pedaladas, mas dificilmente vai conseguir. Até o momento, a CBF não respondeu aos apelos dos santistas.

Dorival explica que não tem motivos para alterar o esquema. Nem a provável presença de Ronaldo do outro lado faz o técnico pensar em uma formação mais cautelosa.

- Posso manter os três atacantes normalmente. Não tem problema nenhum. O time vem jogando bem dessa forma - comentou o treinador.

Para Dorival, a presença de Wesley em campo faz com que ele possa manter os três atacantes sem problemas. O técnico explica.

- O Wesley é muito versátil e pode cobrir bem todos os setores do meio de campo. Com isso, posso ter três atacantes, pois ele dá uma boa sustentação atrás, ao lado do Arouca. Se eu precisar, o Wesley pode jogar mais recuado, na marcação. Ele também pode ser adiantado como meia e até ser utilizado na lateral-direita.

CORINTHIANS

Após estreia 'gringa', Elias assimila espírito: 'A Libertadores é uma guerra'

Em seu primeiro jogo internacional, volante do Timão fala da catimba uruguaia e admite que, às vezes, é válido receber cartão amarelo
Carlos Augusto FerrariSão Paulo
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Ampliar FotoMarcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM

Elias festeja gol marcado contra o Racing

Um dia depois de dar ao Corinthians a suada vitória por 2 a 1, de virada, sobre o Racing-URU, quarta-feira, pela estreia na Taça Libertadores, o volante Elias curte o sucesso pelos dois gols marcados no Pacaembu. Em sua primeira partida internacional na carreira, o jogador reconhece a dificuldade de disputar o torneio internacional e reclama da catimba dos uruguaios.

- É um outro tipo de jogo. O Mano tinha avisado, mas foi dentro de campo que nós vimos que o bicho é bem diferente mesmo. Posso dizer que, pela história, por ser Libertadores, que eu nunca tinha disputado, foi a partida mais importante da minha carreira até agora – afirmou o camisa 7.

Elias se irritou durante o jogo pela forma de atuar do Racing. No primeiro tempo, depois de cometer uma falta mais dura, o marcador pediu desculpas, mas o uruguaio desferiu um tapa contra uma das mãos dele. Imediatamente, Tcheco apareceu para afastá-lo de qualquer confusão. Na etapa final, foi a vez de Ronaldo derrubar um rival na área e receber cartão 

- Às vezes, é válido tomar cartão para intimidar um adversário. A Libertadores é uma guerra. O Racing veio para uma guerra. Eles são catimbeiros, provocadores e até de certa forma desleais. Várias vezes, eu estava correndo e eles paravam e davam uma peitada, um murro sem o juiz ver. Se o Ronaldo se encolhe naquele momento, muita gente poderia também. Ele tomou um cartão marecido, mas em nenhum momento a equipe fugiu do pau – acrescentou.

Apesar da pouca experiência em partidas internacionais, Elias mostrou malandragem para tirar de campo o meia Flores. O jogador recebeu cartão vermelho depois de cometer falta sobre o volante alvinegro.

- Tocaram para mim, eu dei um tapa na bola e deixei o corpo. Foi uma falta para cartão – completou
.

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