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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Com direito a olé, Palmeiras vence o São Paulo com show de Robert e acalma crise


Depois que Xandão foi expulso, o Verdão dominou a partida e viu o atacante brilhar com dois gols de cabeça. Triunfo ameniza os protestos da torcida

Entre protestos e desconfiança, o Palmeiras ressurgiu neste domingo. Com dois gols de Robert, a equipe alviverde venceu o rival São Paulo por 2 a 0, pela décima rodada do Campeonato Paulista, no Palestra Itália, e amenizou a crise que se instalou no clube após a derrota por 4 a 1 para o São Caetano. E mais: deu a tranquilidade que o técnico Antônio Carlos, substituto do demitido Muricy Ramalho, queria. Tanto que depois de ser chamado de racista por parte da torcida, teve seu nome gritado no fim.
 
A vitória recolocou o Palmeiras na competição. Agora com 16 pontos, o time do Palestra Itália se aproximou do grupo dos quatro primeiros. Já o São Paulo, que tinha a pretensão de terminar esta rodada no G-4, está apenas um ponto à frente do rival.

Para melhorar ainda mais o ambiente no clube alviverde, o triunfo deste domingo encerrou com um jejum diante do Tricolor que já durava quase dois anos. Antes dos 2 a 0 desta tarde, a última vitória do Palmeiras sobre o rival do Morumbi tinha sido na semifinal do Campeonato Paulista de 2008, vencido pelo Verdão.

Palmeiras e São Paulo voltam a campo na quinta-feira, mas por outras competições. O Verdão joga às 21h30m, contra o Flamengo-PI, no Palestra Itália, pela primeira fase da Copa do Brasil. Já o Tricolor tem seu segundo desafio na fase de grupos da Libertadores, às 21h10m, diante do Once Caldas, em Manizales, na Colômbia.

Pelo Campeonato Paulista, as duas equipes entram em campo novamente apenas no domingo, dia 28. Ambas no domingo. Às 17h, no estádio do Morumbi, o São Paulo recebe o Monte Azul. Mais tarde, às 19h30m, o Palmeiras visita o Rio Claro.


Faixas de protesto na porta do Palestra Itália, pouquíssimos aplausos na entrada do time em campo e desconfiança em relação a Antônio Carlos, substituto do demitido Muricy Ramalho. O clima estava tenso para o Palmeiras. Do outro lado, o São Paulo vinha embalado por três vitórias seguidas, uma delas pela Libertadores.

Só que o ambiente ruim não abalou o Verdão. E Lenny tratou de logo aos seis minutos mostrar que os donos da casa não estavam mortos. Após boa jogada pelo meio, ele chutou rasteiro. Rogério Ceni se esticou e defendeu. A resposta tricolor veio aos oito, com Cicinho. O lateral avançou pelo meio e rolou para Jorge Wagner, que cruzou mal.

O ímpeto ofensivo do Palmeiras no início foi bem maior do que o do adversário. Tanto que Ceni assustou novamente aos 14, depois de cobrança de falta de Diego Souza que passou rente à trave. Apesar da melhor atuação, era notável a impaciência dos torcedores alviverdes. Nem o ídolo Marcos se livrou de vaias após se atrapalhar com a bola.

Pela direita, nas costas de Jorge Wagner, foi o caminho encontrado pelo Verdão para chegar à área são-paulina. Aos 22, após cruzamento de Wendel por lá, Cleiton Xavier acertou cabeçada. Só que na rede pelo lado de fora (veja no vídeo acima). Cinco minutos depois, aplausos da torcida alviverde. Não para um lance bonito, mas para um carrinho de Pierre.

Diante dos erros de passe e da falta de criatividade do São Paulo, o Palmeiras voltou a crescer aos 31 minutos. Robert lançou Lenny em profundidade. Ele chutou cruzado, e Ceni defendeu. Aos 33, Eduardo gingou para cima de Cicinho, se livrou do adversário e chutou forte da entrada da área. Rogério, bem colocado, salvou.

Somente no final da etapa, quando Marcelinho Paraíba passou a cair mais pela esquerda, é que o São Paulo criou boas oportunidades. A melhor delas aos 36, quando o meia rolou para Hernanes. Só que o camisa 10, sozinho, se atrapalhou e não conseguiu concluir. Aos 37, Cleber Santana chutou em rebote. Mas Léo salvou.


Só deu Robert! 
Antônio Carlos e Ricardo Gomes optaram por não mexer em suas equipes no retorno para o segundo tempo. Só que do lado são-paulino a postura parecia ser mais ofensiva. Tanto que a primeira chance saiu aos dois minutos. Começou com Hernanes, que rolou para Marcelinho. Ele encontrou Cleber Santana, mas o chute foi ruim.

Só que o Tricolor se complicaria pouco depois. Xandão perdeu na corrida para Eduardo na lateral esquerda e fez falta. Como já tinha um cartão amarelo, o segundo provocou a sua expulsão. Fato que foi comemorado como um gol pela torcida alviverde. Dois minutos depois, porém, os palmeirenses puderam, enfim, soltar esse grito.

Cleiton Xavier recebeu a bola na esquerda e cruzou com perfeição para Robert cabecear para o fundo do gol: 1 a 0. Aproveitando a vantagem no placar e no número de jogadores em campo, o Palmeiras foi para a pressão. E o atacante teve nova chance aos 12 minutos. Mas dessa vez Rogério Ceni defendeu em dois tempos.

Aos poucos, o São Paulo conseguiu diminuir a pressão do rival e se arriscar um pouco mais no ataque. Aos 18 minutos, uma boa chance em cobrança de falta pela direita. Marcelinho Paraíba mandou colocado. Marcos defendeu. Também de falta, o Verdão tentou responder aos 21, mas Diego Souza mandou na barreira.

Mas o segundo gol do Palmeiras estava esquentando. Aos 23, Marquinhos cobrou escanteio da esquerda, bem fechado, e na primeira trave Robert apareceu para marcar pela segunda vez no jogo. Rogério Ceni foi atrapalhado na bola e não conseguiu chegar nem perto. O goleiro ainda sofreu com a provocação da torcida verde.

Com um a menos e dois gols de desvantagem, a situação ficou complicada para o São Paulo. Melhor para o Palmeiras, que passou a explorar os contra-ataques e viu seu torcedor, que esbravejou no meio de semana depois da goleada de 4 a 1 para o São Caetano, gritar olé no toque de bola dos jogadores no meio-campo.

Ficha técnica: 
PALMEIRAS 2x0 SÃO PAULO
Marcos; Wendel, Léo, Danilo e Eduardo; Pierre, Márcio Araújo, Cleiton Xavier (Edinho) e Diego Souza; Lenny (Marquinhos) e Robert (Deyvid Sacconi).Rogério Ceni; Renato Silva (André Luis), Xandão, Miranda e Jorge Wagner; Jean, Cleber Santana (Léo Lima), Cicinho e Hernanes; Marcelinho Paraíba e Washington (Henrique).
Técnico: Antônio Carlos.Técnico: Ricardo Gomes.
Gols: Robert, aos 8, e aos 23 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Pierre (P); Xandão (SP). Cartão vermelho: Xandão (SP).
Público: 13.590 pagantes. Renda: R$ 390.270,00
Estádio: Palestra Itália, em São Paulo (SP). Data: 21/02/2010. Árbitro: Rodrigo Martins Cintra. Auxiliares: João Bourgalber Nobre Chaves e Giulliano Neri Colisse.

Peixe vence Mirassol, chega a sete vitórias seguidas e iguala marca histórica

Desde 1968, equipe santista não conseguia vencer tantos jogos consecutivamente. Alvinegro segue soberano na ponta do Paulistão

Santos segue implacável. Mesmo sem show, o time mostrou eficiência e fez mais uma vítima neste domingo: o Mirassol. O Alvinegro Praiano venceu por 2 a 1, em Mirassol, e chegou à sua sétima vitória consecutiva, igualando uma marca que durava 42 anos. A última vez que o Peixe conseguiu vencer tantos jogos seguidamente no Paulistão foi em 1968, quando Pelé dava as cartas. Naquele ano, o Santos chegou a 12 triunfos consecutivos e conquistou o título.

Com o resultado deste domingo, o Peixe vai a 25 pontos,  e segue soberano na ponta da tabela do estadual. Já o Mirassol, com dez, vê a zona de rebaixamento se aproximar.


O Mirassol volta a jogar no próximo sábado, às 20h30m (horário de Brasília), contra o Oeste, em Mirassol. Já o Santos, domingo, às 17h (Brasília), recebe o Corinthians, na Vila Belmiro.

Peixe larga na frente, mas Mirassol encosta

 
Mesmo desfalcado de Neymar e Paulo Henrique Ganso, suspensos, o Santos manteve o seu estilo: sufocou o Mirassol desde o início, marcando lá na frente deixando o time do interior sem saída. O campo, encharcado pela forte chuva que caiu em Mirassol uma hora antes da partida, atrapalhou um pouco, mas não o suficiente para quebrar o ritmo da equipe santista.

Aos 12 minutos, a primeira chance de gol. Madson, escolhido para substituir Neymar, desceu em grande velocidade pela ponta direita e cruzou rasteiro para Marquinhos, que entrou na vaga de Ganso, completar de primeira. O chute saiu à queima-roupa e o goleiro Renê fez ótima defesa, espalmando.

Para tentar parar o rápido ataque do Peixe, o Mirassol passou a abusar das pancadas. Robinho, Madson e Wesley foram caçados em campo. Robinho, aliás, chegou a se desentender com Alex Silva, que lhe acertou um perigoso carrinho por trás.

Mas a velocidade santista superava as faltas duras. Aos 26, Wesley recebeu pela direita e foi cortando para o meio. Quando percebeu o espaço, o meia mandou uma bomba de pé esquerdo. Renê se atirou para tentar alcançar a bola, mas não conseguiu.

Após o gol, porém, o Peixe diminuiu o seu ritmo. O Mirassol, então, conseguiu dominar a bola. Aliás, começou a retomar a posse sem precisar apelar para faltas. Com isso, cresceu no jogo. A bola passou a rondar a área santista em jogadas armadas por Gérson. Aos 35, Roberto Brum fez uma falta dura e desnecessária na meia esquerda. Na cobrança, Gérson chutou forte e rasteiro, de pé direito. A bola desviou em dois santistas - Wesley, que estava na barreira, e Durval, no meio da área - e acabou saindo do alcance de Felipe. Estava empatada a partida.

Mirassol aperta, mas Madson garante o bicho

O segundo tempo começou num ritmo mais lento que o do primeiro. O técnico Dorival Júnior, do Santos, reforçou a marcação no  meio de campo, colocando o lateral-direito Maranhão no lugar do meia Marquinhos. Com isso, Roberto Brum passou para o meio e o Peixe passou a atuar com dois volantes plantados à frente da zaga (Brum e Mancha).

O Santos tornou-se um time um pouco mais pesado, mas seguia veloz quando a bola caía nos pés de seus jogadores de frente. Aos 11, Madson arrancou pela direita e foi derrubado por Bruno Perrone. Na cobrança, aos 12, o baixinho santista bateu bem de pé esquerdo e acertou ângulo direito, colocando o Peixe na frente novamente.

O campo continuava encharcado, principalmente do lado onde o Santos atacava. Com isso, o time da Vila Belmiro passou a apresentar dificuldades para trocar passes. Robinho, bem marcado, tentou algumas boas jogadas, optou por tocar de primeira em vez de driblar, mas não criou nada muito importante. Foi substituído aos 27. Maikon Leite entrou em seu lugar.  

O jogo tornou-se bastante aberto, com as duas equipes trocando ataques. O Santos tomava a iniciativa, não conseguia completar as jogadas e o Mirassol contra-atacava com muito perigo. Os atacantes Pablo Escobar e Lins arriscaram vários chutes a gol. Quando acertaram o alvo, o goleiro Felipe salvou. Como aos 30, quando o camisa 1 espalmou chute de Escobar.

Perto do fim do jogo, a equipe do interior fazia por merecer um resultado melhor. Ao menos um empate. O Peixe provou do seu próprio veneno, mas conseguiu se segurar.

Ficha técnica: 
MIRASSOL 1 x 2 SANTOS
Renê, Bosco (Érick), Alex Silva, Douglas e Anderson Paim; Perone, Diogo Orlando, Gérson (Anderson Luiz), Éder (Pablo Escobar); Evando e Lins.Felipe, Roberto Brum, Edu Dracena, Durval e Pará; Rodrigo Mancha, Wesley e Marquinhos (Maranhão); Robinho (Maikon Leite), André e Madson (Germano).
Técnico: Pintado Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Wesley, 26, Gérson, 37 do primeiro tempo; Madson, aos 12 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Anderson Paim, Alex Silva, Diogo Orlando, Bruno Perone, Bosco (Mirassol), Roberto Brum, Rodrigo Mancha, André, Maikon Leite, Felipe (Santos).
Estádio: José Maria de Campos Maia, em Mirassol (SP). Data:21/02/2010. Árbitro: Fabio de Jesus Volpato Mendes. Auxiliares: Felippe Cirillo Penteado e Tercio Roberto Thomson Nogueira.

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