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Real goleia o Liverpool

Real madrid goleia o Liverpool no jogo de ida depois de esta perdendo, teve falaha de goleiros e belos gols. Depos de estar perdendo por 2x0...

sábado, 30 de julho de 2011

Espanha e França se enfrentam, e Itália cai em grupo difícil; veja os confrontos

O sorteio das chaves da Copa do Mundo realizado neste sábado, no Rio de Janeiro, evitou “grupos da morte”, descartando três potências em um mesmo grupo. No entanto, o chaveamento reservou encontros acirrados, sobretudo para a Itália, que terá Dinamarca e República Tcheca como concorrentes no grupo B das Eliminatórias da Europa.

Espanha e França caíram no grupo I, mas seus rivais são fracos (Bielorrúsia, Geórgia e Finlândia). Portugal e Rússia são os principais do grupo F. A Holanda caiu na chave de Turquia, Hungria e Romênia. A Inglaterra terá como adversários principais a Polônia e a Ucrânia.
Cada continente possui sistema de eliminatórias distinto. Em algumas confederações, como da África, Ásia e Concacaf, o regulamento leva em conta posições no ranking da Fifa e participações na eliminatória anterior.

O sistema mais simples é o da América do Sul. Nove países participarão de pontos corridos, com turno e returno. Os quatro melhores estão classificados para o Mundial no Brasil. O quinto colocado disputa repescagem com um representante da Ásia.

A primeira rodada acontece em 7 de outubro, com destaques Uruguai x Bolívia e Argentina x Chile.

A Austrália participará das eliminatórias da Ásia, sendo cabeça de chave junto com China, Coreia do Sul, Japão e Irã.

Ao todo, 166 países participarão de eliminatórias por 6 confederações pelo mundo buscarão 31 vagas para a Copa de 2014. Entre os presentes figuram países inexpressivos no futebol, como Vanuatu (Oceania), Belize (Caribe) e Comores (África).

País-sede, o Brasil não participará das eliminatórias sul-americanas.

CONFIRA OS GRUPOS DOS OUTROS CONTINENTES
Na Ásia, cinco grupos com quatro equipes começam a disputa pelo sonho da Copa 2014. China, Coreia do Sul, Japão, Austrália e Irã encabeçam as chaves. Veja as divisões dos grupos. Na África, dez grupos foram sorteados inicialmente. Depois, o campeão de cada um avança para a última fase que define cinco classificados para a Copa do Mundo. Veja as divisões dos grupos
Na Concacaf, os favoritos Estados Unidos e México aguardam a fase pré-eliminar, já com grupos definidos. Veja as divisões dos grupos

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Jornais repercutem eliminação brasileira na Copa América

Os jornais da Europa repercutiram, nesta segunda-feira, a derrota brasileira para o Paraguai nos pênaltis e a eliminação nas quartas de final da Copa América. Os periódicos deram grande destaque às falhas nas cobranças de pênaltis dos brasileiros. O jornal espanhol Marca ressaltou que os pênaltis acabaram com outro grande favorito ao troféu na Argentina.

O jornal português A Bola disse que o Brasil repetiu o feito da rival Argentina e também ficou de fora das semifinais. No entando, o periódico ressaltou que a seleção brasileira dominou o jogo, mas não conseguiu concretizar as oportunidades em gols.

O Bola também destacou que os paraguaios defendiam bem e foram mais certeiros na cobrança dos pênaltis, com o Brasil falhando nas quatro penalidades tentadas. Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred falharam.

Já o jornal espanhol Marca deu como manchete: “Pena máxima”. Eles ressaltaram que os brasileiros foram tão mal nos pênaltis, que não marcaram nenhum. Os brasileiros tiveram um dos piores dias de sua história nas cobranças de pênaltis, completou o periódico.

O periódico também deu destaque ao goleiro paraguaio Justo Villar, considerado herói por suas defesas no tempo normal. “Lucio, Ganso, Neymar, Pato… todos pararam em Justo Villar”, disse o Marca.

O jornal italiano Gazzetta dello Sport também deu destaque aos erros nos pênaltis. “A seleção brasileira deu adeus ao sonho do tricampeonato da Copa América nos pênaltis”, descreveu.

O jornal também destacou a força defensiva do Paraguai, que conseguiu defender-se por 120 minutos e conter o ímpeto da seleção brasileira.

Segundo o periódico, a superioridade brasileira foi evidente, mas o Brasil parou no espetáculo do goleiro Villar. A Gazzetta dello Sport terminou dizendo que o Brasil vai triste para casa após perder todas as cobranças de pênaltis.

Sem gol nem nos pênaltis, Brasil perde do Paraguai e dá adeus ao tri na Copa América
Um verdadeiro festival de incompetência no momento da disputa de pênaltis derrubou o Brasil na Copa América. Mesmo após jogar bem no tempo normal e na prorrogação, o time verde-amarelo foi eliminado nas quartas de final ao perder por 2 x 0 para o Paraguai na cobrança de penalidades, após empate por 0 x 0 nos 120 minutos, neste domingo, em La Plata (Argentina).
Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred não conseguiram acertar o gol nem da marca da cal. O zagueiro foi o único que conseguiu acertar, mas o goleiro Justo Villar levou a melhor. Enquanto isso, Estigarribia e Riveros decretaram o triunfo paraguaio, que pouco ameaçou o gol de Júlio César com a bola rolando.

Com a derrota, o Brasil perdeu a chance de conquistar três títulos continentais consecutivos pela primeira vez em sua história. A seleção canarinho foi campeã em 2004, no Peru, e em 2007, na Venezuela, batendo a Argentina nas duas decisões.

Dessa forma, o Brasil deixa a Copa América da mesma forma que anfitriã e rival Argentina, desclassificada pelo Uruguai também nos pênaltis. Por sua vez, o Paraguai agora aguarda o vencedor do confronto entre Chile e Venezuela, que se enfrentam em San Juan ainda neste domingo, para saber o seu adversário na semifinal de quarta-feira, em Mendoza.

O jogo - A vitória por 4 a 2 sobre o Equador, na última rodada da fase de grupos da Copa América, resgatou a confiança da seleção brasileira. Recepcionado com os gritos de “o campeão chegou”, no Estádio Ciudad de La Plata, o time de Mano Menezes tomou a iniciativa de atacar desde os primeiros minutos.

Até um conhecido empecilho de La Plata não parecia incomodar a seleção brasileira. O gramado local continuava ruim, assim como na estreia contra a Venezuela. Desta vez, no entanto, o Brasil conseguia trocar passes com velocidade, sem se importar em soltar areia do campo a cada dividida mais ríspida.

Ao Paraguai, que tinha a sua saída de bola pressionada pelos atacantes brasileiros, restava apostar nos contra-ataques. A torcida argentina até tentou incentivar o time vermelho e azul, exaltando Maradona como “maior do que Pelé”, mas o goleiro Júlio César só foi incomodado quando seus defensores estavam desatentos na marcação.

A torcida brasileira respondeu, com berros de “pentacampeão”, e a equipe amarela começou a criar as suas primeiras chances mais claras de gol. Aos 26 minutos, a zaga paraguaia bobeou, Robinho ficou com a bola e passou para Neymar. O atacante do Santos (que despertava gritos histéricos todas as vezes em que aparecia no jogo) chutou para fora, perto do alvo.

Com agilidade – o meia Paulo Henrique Ganso não tinha o mesmo ritmo dos demais -, o Brasil voltou a assustar o Paraguai no final do primeiro tempo. O lado esquerdo do campo era o caminho mais curto para o gol. Por lá, André Santos bateu falta para Lúcio se esticar e obrigar o goleiro Justo Villar a fazer bela defesa. Depois, aos 39, o lateral recebeu lançamento de Ramires e finalizou por cima da meta.

O Paraguai se esforçou para esfriar o jogo no princípio do segundo tempo. Vaiado, Villar demorou a repor a bola já na primeira defesa que fez. O Brasil não se permitiu influenciar pela postura do adversário. Logo aos três minutos, Neymar foi acionado por Pato, deixou um marcador no chão e concluiu errado. Maicon ficou a com a sobra e bateu em cima da defesa adversária novamente.

Como a estratégia de desacelerar a partida não surtiu efeito, o Paraguai passou a também atacar, sob as orientações do técnico Gerardo Martino. A iniciativa abriu mais espaços para o Brasil avançar. Aos 21, até o zagueiro Lúcio se aventurou à frente pela direita, de onde deixou a bola para Ganso chutar no pé da trave, depois de desvio de Villar.

Apesar do bom momento, Mano Menezes decidiu modificar a sua seleção aos 35 minutos. Neymar, que ficou mancando após um lance mais duro, saiu de campo sob vaias para a entrada de Fred. Parte da torcida brasileira reprovou a alteração e chamou o técnico de “burro”.

Mas não houve tempo para hostilizar Mano Menezes. Na primeira investida com Fred em campo, Alexandre Pato invadiu a área e arrematou em cima de Villar. O próprio atacante ficou com o rebote, desequilibrado, e cabeceou para fora. O Brasil insistiu até o final do tempo regulamentar de jogo – e o Paraguai também, quando tinha espaços para isso -, porém não evitou a prorrogação.

Antes de partida recomeçar, a seleção brasileira se uniu à beira do campo para ouvir as recomendações de Mano. Para quem cobrava mais empenho da equipe, os jogadores voltaram ao jogo com excesso de disposição. O volante Lucas Leiva protagonizou uma confusão com Alcaraz, e os dois acabaram expulsos pelo árbitro argentino Sergio Pezzotta, aos 12 minutos de tempo extra.

Com Lucas e Elano nas vagas de Ganso e Pato, o Brasil pressionou o Paraguai durante todo o segundo período de prorrogação. Já não havia mais organização tática. Robinho e seus companheiros apostaram nas jogadas individuais para findar o confronto antes dos pênaltis, o que não foi possível, e ainda expuseram o time às investidas paraguaias.

Nas penalidades, Elano desperdiçou logo a primeira pelo Brasil. Chutou por cima do gol e foi consolado por seus companheiros. Barreto deu sobrevida à seleção de Mano Menezes ao bater para fora, pelo Paraguai, porém Thiago Silva facilitou a defesa de Villar em seguida. André Santos e Fred também isolaram a bola, e Estigarribia e Riveros conferiram para o classificado Paraguai.

FICHA TÉCNICA
BRASIL 0 (0) X (2) 0 PARAGUAI

Local: Estádio Ciudad de la Plata, em La Plata (Argentina)
Data: 17 de julho de 2011 (domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Sergio Pezzotta (Argentina)
Assistentes: Ricardo Casas (Argentina) e Efraín Castro (Bolívia)
Cartões amarelos: André Santos, Maicon (Brasil); Vera, Barreto, Estigarribia, Alcaraz (Paraguai)
Cartões vermelhos: Lucas Leiva (Brasil); Alcaraz (Paraguai)
Gols:
PÊNALTIS: Erraram Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred (Brasil); Marcaram Estigarribia e Riveros. Errou Barreto (Paraguai)

BRASIL: Júlio César; Maicon, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso (Lucas); Robinho, Alexandre Pato (Elano) e Neymar (Fred)
Técnico: Mano Menezes

PARAGUAI: Villar, Verón, Paulo da Silva, Alcaraz e Torres (Marecos); Vera (Barreto), Riveros, Cáceres e Estigarribia; Valdéz e Lucas Barrios (Perez)
Técnico: Gerardo Martino

A seleção brasileira perdeu para o Paraguai por 2 a 0 nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal. Elano, André Santos e Fred chutaram para fora, enquanto o goleiro paraguaio defendeu a cobrança de Thiago Silva. Com o resultado, o Brasil foi eliminado da Copa América nas quartas de final da competição.
Olha só esse penalty:





domingo, 17 de julho de 2011

Tevez erra, e Uruguai elimina Argentina da Copa América nos pênaltis

TCHAU, ARGENTINA! DÁ CELESTE NO SUPERCLÁSSICO
Diego Perez (esq.) comemora gol ao lado de Luis Suárez
Para o Uruguai, a classificação tem um sabor especial. O triunfo na casa dos argentinos é comemorado justamente no aniversário do Maracanazo, o título do país na Copa do Mundo de 1950 contra o Brasil.

Nos pênaltis, o vilão foi um velho conhecido dos brasileiros. O único erro foi de Tevez, que está na mira do Corinthians para a sequência da temporada 2011. Agora, Uruguai irá enfrentar na semifinal da Copa América o surpreendente Peru, que eliminou a Colômbia neste sábado. A partida está marcada para terça-feira, às 21h45, na cidade de La Plata.

O Jogo - A rivalidade entre as duas tradicionais escolas da América do Sul ficou clara desde os instantes iniciais. Com três minutos, o volante uruguaio Pérez levou o primeiro amarelo em campo por uma entrada extremamente forte em Mascherano no meio-campo. Aliás, uma punição mais dura – como uma expulsão – não seria uma injustiça.

Quarto colocado do Mundial-2010, o Uruguai parecia determinado em causar problemas aos donos da casa e alcançaram o primeiro gol aos cinco minutos. Na cobrança de falta de Forlán, Cáceres desviou de cabeça para grande defesa de Romero. Na sobra, Pérez completou para o gol. No desespero, Burdisso tentou salvar com um carrinho e não obteve sucesso.

A partir daí, o Uruguai se fechou na defesa e priorizou o contra-ataque. Mas a retaguarda dos visitantes falhou em um lance teoricamente simples. No cruzamento de Messi na direita, Lugano não acompanhou a entrada de Higuain, que cabeceou no canto direito de Muslera.

O gol trouxe nervosismo aos uruguaios, que começaram a exagerar nas jogadas violentas. Em menos de dois minutos, Cáceres e Álvaro González foram punidos com cartão amarelo. Enquanto isso, a Argentina era liderada por Messi e apostava no talentoso toque de bola.

A partida ganhou um toque extra de emoção com dois gols anulados, um para cada lado. Ainda por cima, quando o Uruguai ameaçava crescer no setor ofensivo, Pérez parou um contra-ataque argentino e, como já tinha amarelo, foi expulso aos 38 minuntos. Era a chance que os donos da casa aguardavam para sufocar. No entanto, de forma surpreendente, a melhor chance até o intervalo pertenceu ao lado oposto: a cabeçada de Lugano explodiu no travessão.

No começo do segundo tempo, a Argentina seguiu com dificuldades em pressionar, já que Messi não tinha o mesmo ímpeto da metade inicial. Em 15 minutos, o lance de maior emoção no gramado foi a invasão de um torcedor, rapidamente imobilizado pelas autoridades de Santa Fé.

Em dois lances consecutivos, Messi criou jogadas de perigo e ameaçou acordar. Mas o Uruguai era melhor em campo e tocava a bola com consciência e pendurava a defesa rival de cartões amarelos.

Preocupado, Sergio Batista fez uma troca no setor ofensivo da Argentina, com a entrada de Pastore no lugar de Di María. A alteração melhorou a movimentação dos donos da casa. No final do tempo regulamentar, o Uruguai contou com um milagre do goleiro Muslera para evitar a derrota: ele defendeu a falta de Tevez desviada na barreira e ainda abafou o chute de Higuain na sobra. O arqueiro assegurou a igualdade de 1 a 1 no tempo normal.




Na prorrogação, a Argentina demonstrou melhor preparo físico, dominou as ações e teve grandes chances com Higuain. Contudo, a trave e o goleiro Muslera evitaram a mudança de placar no tempo extra.

Nos pênaltis, a vitória foi do Uruguai, que converteu todas as cobranças e aproveitou o erro de Tevez. Final: 5 a 4 para os visitantes.

FICHA TÉCNICA
ARGENTINA 1 (4) X (5) 1 URUGUAI

Local: Estádio General Brigadeiro Estanislao Lopez, em Santa Fe (Argentina)
Data: 16 de julho de 2011 (Sábado)
Horário: 19h15 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Assistentes: Nicolás Yegros (Paraguai) e Luiz Sánchez (Venezuela)
Cartões amarelos: Cáceres e González (Uruguai); Tevez, Gago, Gabriel Milito, Burdisso e Zabaleta (Argentina)
Cartões vermelhos: Pérez (Uruguai); Mascherano (Argentina)
Gols:
ARGENTINA: Higuain, aos 17 minutos do primeiro tempo.
URUGUAI: Pérez, aos cinco minutos do primeiro tempo.
PÊNALTIS: Marcaram Forlán, Suárez, Scotti, Gargano e Cáceres (Uruguai); Messi, Burdisso, Pastore e Higuain (Argentina). Errou Tevez (Argentina).

ARGENTINA: Romero, Zabaleta, Burdisso, Gabriel Milito e Zanetti; Mascherano, Gago (Biglia) e Messi; Di María (Pastore), Higuaín e Aguero (Tevez)
Técnico: Sergio Batista

URUGUAI: Muslera, Maxi Pereira, Lugano, Victorino (Scotti) e Cáceres; Pérez, Arévalo Ríos (Gargano), González e Álvaro Pereira (Eguren); Suárez e Forlán

Técnico: Oscar Tabárez.

sábado, 16 de julho de 2011

Brasil supera falhas defensivas, vence e afasta crise

O Brasil segue vivo na briga pelo tricampeonato da Copa América. Na noite desta quarta-feira, finalmente Alexandre Pato e Neymar desencantaram, com dois gols cada, e a equipe de Mano Menezes venceu o Equador por 4 a 2, garantindo o primeiro lugar no grupo B e a classificação às quartas de final. O adversário será o Paraguai, domingo, às 16h, em La Plata.

Veja Álbum de fotos
Assim, a seleção nacional afastou o risco de eliminação precoce no torneio continental, o que não ocorre desde 1987. Mais do que isso, a primeira crise na ‘era Mano’ foi evitada, apesar das duas falhas do goleiro Júlio César nos gols do Equador.
O bom desempenho ofensivo compensou os vacilos atrás. Até então ponto forte dos pentacampeões mundiais, o sistema defensivo deixou a desejar, assim como no empate por 2 a 2 com o Paraguai, no último sábado. Julio Cesar falhou no primeiro gol. No segundo, Caicedo girou sem dificuldades sobre a zaga.

Pela terceira vez em três exibições do Brasil na Argentina, Mano adotou uma escalação diferente. Maicon ganhou a sua primeira oportunidade e mandou Daniel Alves para o banco, enquanto Robinho voltou a ser titular na vaga de Jadson.

Apesar de ser um atacante de origem, o camisa 7 buscou o jogo mais pelo meio, próximo a Ganso. Neymar e Pato ficaram à frente, com o santista mais pela esquerda e procurando se movimentar. Maicon apoiou com eficiência e foi seguro na defesa, o que não ocorreu com Daniel Alves nos dois confrontos anteriores.

A partida estava chata, alguns torcedores já pegavam no pé de Mano e vaiavam a seleção. Até que aos 28min, um dos alvos das críticas, André Santos, cruzou a bola no primeiro pau, Pato se antecipou à zaga equatoriana e cabeceou com precisão para abrir o placar.

Na comemoração, o camisa 9 desabafou. Deu um pique até a torcida e vibrou bastante, pulando e batendo a mão no peito. O centroavante do Milan encerrou um jejum de nove meses sem balançar as redes com a amarelinha.

O gol fez bem ao time de Mano Menezes, que quase ampliou em uma bela jogada de Robinho e Maicon pela direita, aos 36min. O camisa 13 foi ao fundo e rolou para trás. Robinho bateu de primeira e carimbou a trave.

O castigo, porém, aconteceu no minuto seguinte. Caicedo chutou de fora da área, a bola foi rasteira e passou por baixo de Julio Cesar, que falhou no lance. E os equatorianos quase viraram aos 45min, com um chute de Arroyo, da entrada da área. O goleiro se redimiu, voou com estilo e espalmou.

Os dois times voltaram com tudo para a etapa final. Logo aos 4min, Neymar recebeu de Ganso e bateu no canto, com precisão. Mais uma vez o Brasil estava melhor depois do gol e pressionava, quando Caicedo dominou na entrada da área e superou Julio Cesar novamente.

A resposta dos pentacampeões mundiais foi rápida, aos 16min. Após bela troca de passes pelo meio, Neymar arriscou o arremate de longe. O goleiro Elizaga soltou e Pato aproveitou o rebote para fazer 3 a 2. A superioridade brasileira culminou com o quarto gol aos 27min, quando Maicon, um dos melhores em campo, foi ao fundo e cruzou rasteiro. Neymar surgiu na pequena área e desviou para o gol.

domingo, 10 de julho de 2011

Fred, nos minutos finais, evita derrota da Seleção em mais uma fraca atuação. Jadson também marca


O Brasil entrou em campo com uma escalação surpreendente: Jadson substituiu o criticado Robinho. Durante a semana, no entanto, Mano Menezes testou o garoto Lucas na vaga do atacante do Milan (ITA). A alteração pouco mudou a atitude da equipe.
A estrutura tática da Seleção permaneceu a mesma, num 4-2-3-1 em que Jadson assumiu a posição de Robinho pelo lado direito. Por poucas vezes, o meia tentou infiltrar-se no meio, auxiliando Paulo Henrique Ganso na armação.
A qualidade do jogo se manteve próxima àquela vista na estreia diante da Venezuela: baixa. Os laterais erraram sistematicamente no apoio, Neymar insistiu demasiadamente em jogadas individuais e Pato esteve isolado no ataque, tendo de recuar em diversas oportunidades.
O cenário agradou ao Paraguai, que teve chance de marcar logo aos dois minutos. O adversário, no entanto, acomodou-se no jogo - ao invés de manter a marcação adiantada, dificultando a saída de bola brasileira, recuou.
A equivocada atitude paraguaia deu a posse de bola ao Brasil, que, ainda mal, conseguiu chegar ao gol. Aos 38, Ramires brigou pela bola na intermediária e tocou para Ganso. O meia, de primeira, deixou Jadson em boa situação para arriscar o chute. Na mosca: 1 a 0.

Jadson abriu o placar - Reuters
Após o intervalo, o posicionamento recuado do Paraguai passou a funcionar. Primeiramente, por conseguir encaixar os contra-ataques. Em um deles, aos nove, Estigarribia disparou pela esquerda e bateu cruzado para o meio da área. Thiago Silva falhou e deixou a bola para Santa Cruz empatar.
A sorte também ajudou a estratégia paraguaia. Aos 21, após um chutão da defesa para a frente, Riveros roubou a bola de Daniel Alves e tocou para o meio. Desta vez, foi Valdez, que entrara na etapa final, quem apareceu para marcar: 2 a 1.
Mano mudou o time, com as entradas de Lucas e Fred nos lugares de Ramires e Alexandre Pato, respectivamente. De pouco adiantou em relação à postura brasileira. Ainda assim, a Seleção conseguiu o empate. Aos 45, Fred recebeu na área e girou para bater, longe do alcance do goleiro Villar.


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O Palmeiras derrotou o Santos por 3 a 0 neste domingo (10) no Pacaembu

Fernando Dantas/Gazeta Press
Maikon Leite, Maurício Ramos e Patrik marcaram na vitória por 3 a 0
São Paulo, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro. Maikon Leite, Maurício Ramos e Patrik marcaram pelo Alviverde que, como o resultado, voltou ao grupo dos quatro primeiros do Nacional. 

O Alviverde jogou sem seu principal atacante. Depois de ser liberado de uma lesão pelo departamento médico palmeirense, Kleber foi relacionado para a partida contra o Santos, mas alegou ainda estar machucado e não se concentrou com restante do grupo. 

Polêmicas a parte, o jogo marcou ainda a manutenção de um tabu. O Santos não vence o Palmeiras desde a semifinal do Paulistão de 2009. Em Brasileiros, o tabu é ainda maior – não vence o Palmeiras desde a edição de 2007 do Nacional. Desde então, foram quatro vitorias e quatro empates do time palmeirense.
Com gol de Willian, time do técnico Tite chegou aos 22 pontos no Brasileirão 



Em 2010, o Atlético-GO foi o primeiro time a derrotar o Corinthians, então líder do Brasileirão, no Serra Dourada. Mas neste domingo (10), o trauma do ano passado ficou para trás. O time de Tite manteve a invencibilidade e a liderança em Goiânia. Bateu os donos da casa por 1 a 0, com gol de Willian, e subiu para 22 pontos, na ponta da classificação, com um jogo a menos.
Já os goianos continuam com a sina de não vencer em casa. Foram três derrotas em três jogos no Serra Dourada, que deixam o time com apenas 8 pontos, perto da zona do rebaixamento.

Na próxima rodada, a 10ª, o Atlético-GO recebe o Avaí, no sábado (16), às 18h30. No domingo (17), o Corinthians vai até o Rio de Janeiro, no Engenhão, para pegar o Botafogo, às 16h. Antes, porém, o Timão pega o Inter, na quinta-feira (14), no Pacaembu, em jogo antecipado da 12ª rodada, a pedido dos gaúchos.

No primeiro tempo, Corinthians e Atlético tiveram chances claras de gol. Alex, Paulinho e Wilian perderam boas oportunidades de abrir o placar nos primeiros 30 minutos de jogo. Nos 15 minutos finais, porém, Julio Cesar e a sorte salvaram o Timão de levar o primeiro. Primeiro, Gilson cabeceou mal e mandou a bola por cima da meta. Depois, o goleiro fez defesa milagrosa em cabeçada certeira de Anselmo.

No segundo tempo, o Corinthians continuou melhor no jogo, mas passou menos sustos. Aos 24min, saiu o gol salvador. Danilo, mais uma vez inspirado, lançou Willian pelo meio, livre. Ele passou pelo goleiro e mandou para o fundo das redes. Foi o quarto gol do atacante no Brasileiro, artilheiro do time ao lado de Liedson.

Para segurar o resultado, Tite tirou Liedson e colocou o volante Edenílson aos 35min. Deu certo. Sem o domínio do meio-campo, o Atlético-GO amargou a terceira derrota seguida como mandante.

Treinador interino cogita escalar o veterano na equipe na partida no beira-Rio
SERGIO BARZAGHI / Gazeta Press
Rivaldo afirmou que estava pronto para jogar os 90 minutos contra o Cruzeiro
Milton Cruz ainda não sabe se permanecerá no cargo de técnico interino do São Paulo até a próxima rodada do Campeonato Brasileiro, dia 17, contra o Internacional, no Beira-Rio. Mesmo assim, o auxiliar já faz planos para a equipe e avisa que, se comandar o Tricolor por mais uma partida, Rivaldo estará novamente entre os titulares.

Sem Carpegiani, São Paulo bate Cruzeiro no Morumbi

- Temos a semana inteira para trabalhar e acho que ele vai poder jogar o próximo, porque vai descansar. Quando tivermos jogos de quarta e domingo, podemos conversar para preservá-lo, para que possa render.

Rivaldo era desafeto do ex-treinador são-paulino, Paulo César Carpegiani, mas assumiu a posição de titular no primeiro jogo depois da saída do profissional, na vitória por 2 a 1 contra o Cruzeiro, na noite de sábado (9), sob as ordens de Milton Cruz.







domingo, 3 de julho de 2011

Santos vence o América-mG por 1 x 0, gol contra de Anderson



O Santos voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Apesar de ter sido bastante pressionado no segundo tempo, o Peixe conseguiu bater o América-MG, por 1 a 0, gol contra do zagueiro Anderson, na noite deste sábado, no Pacaembu. A partida havia sido adiada pela CBF e foi válida pela sexta rodada da competição.

Com esse resultado, os santistas deixaram a zona de rebaixamento do Brasileirão e agora ocupam a 11ª posição, com oito pontos ganhos. Já o Coelho segue na 18ª colocação, com cinco pontos.

O Alvinegro Praiano folga na rodada do meio de semana, já que o confronto com o Fluminense foi adiado para o dia 24 de agosto, e só volta a jogar contra o Palmeiras, no dia 10 de julho, novamente no Pacaembu. Já os americanos também enfrentam o Verdão, só que na quinta-feira, na Arena do Jacaré.

O jogo - O Santos começou o jogo determinado a abrir o placar rapidamente. E o Peixe quase chegou ao seu primeiro gol aos três minutos. Alex Sandro fez boa jogada e tocou para Borges finalizar dentro da área. Só que o centroavante pegou mal na bola, mandando-a por cima do gol.

Mas apesar da oportunidade desperdiçada, os santistas não demoraram muito para balançar as redes adversárias. Aos sete, Danilo cobrou falta pelo lado esquerdo e o zagueiro Anderson, do América-MG, se antecipou procurando afastar o perigo, porém, cabeceou a bola contra o seu próprio gol, sem chances de defesa para o goleiro Flávio.

Em desvantagem, o Coelho passou a se arriscar um pouco mais no campo de ataque, deixando de lado a sua postura tática defensiva. Aos 12, Gilson fez um bom levantamento para a área em busca de Marcos Rocha, que enviou a bola por cima do gol através de uma cabeçada.

Na frente do placar e com o domínio da posse de bola, o Alvinegro Praiano buscou ampliar a vantagem. Aos 28, Alex Sandro assustou o América-MG ao arriscar uma finalização, desviada pela zaga rival, que evitou o segundo gol do Santos.

Pouco depois, o time da Vila Belmiro perdeu Danilo contundido. O volante Rodrigo Possebon entrou em seu lugar. Com isso, Arouca passou a jogar mais adiantado no meio-campo santista.

Antes do intervalo, o Peixe perdeu a melhor oportunidade que a equipe teve para ampliar o marcador. Aos 40, Pará recebeu sozinho e, cara a cara com Flávio, bateu para fora.

Na volta para a etapa complementar, o Coelho trocou Willian Rocha por Fabrício. Logo no início do segundo tempo, os alvinegros também fizeram uma substituição, só que por lesão. Alex Sandro sentiu uma contusão e deu lugar ao volante Charles.

Mais ofensivo, o América-MG assustou o gol de Rafael quando Fabrício arriscou um chute de fora da área, aos seis minutos. Pouco depois, o Coelho voltou a levar perigo, mas em cobrança de escanteio. A bola sobrou para Fábio Júnior, que quase empatou o jogo no Pacaembu.

Em busca do empate, o técnico americano, Mauro Fernandes, se lançou de vez ao ataque sacando o ala direito Glauber para a entrada do atacante Kempes, aos 21.

Com a pressão do adversário, o técnico Muricy Ramalho resolveu reforçar o seu sistema defensivo com a entrada do zagueiro Bruno Rodrigo no lugar do meia Roger Gaúcho, aos 31. Já o Coelho trocou, na sequência, Rodriguinho por Netinho no setor de armação do time.

O América-MG ainda teve uma grande chance para empatar a partida, antes do apito final do árbitro. Aos 39, Fabrício cobrou falta na barreira e, no rebote, Marcos Rocha chutou com perigo, mas Rafael praticou boa defesa, garantindo a vitória santista.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 1 X 0 AMÉRICA-MG

Local: Estádio Municipal do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 2 de julho de 2011, sábado
Horário: 18h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Asp.Fifa-DF)
Assistentes: Márcia Lopes Caetano (Fifa-RO) e Marrubson Melo Freiras (Asp.Fifa-DF)
Renda: R$ 110.395,00
Público: 5.912 pagantes (7.150 total)
Cartões amarelos: Bruno Rodrigo (Santos); Willian Rocha e Marcos Rocha (América-MG)
GOLS: SANTOS: Anderson (contra), aos sete minutos do primeiro tempo

SANTOS: Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Danilo (Rodrigo Possebon), Alex Sandro (Charles) e Roger Gaúcho (Bruno Rodrigo); Rychely e Borges
Técnico: Muricy Ramalho

AMÉRICA-MG: Flávio; Marcos Rocha, Anderson e Gabriel; Glauber (Kempes), Willian Rocha (Fabrício), Dudu, Rodriguinho (Netinho) e Gilson; Alessandro e Fábio Júnior
Técnico: Mauro Fernandes
Chicão, em cobrança de pênalti sofrido por Liedson, foi o autor do único gol da vitória corintiana sobre o Bahia
O Corinthians voltou a mostrar sua força também como visitante neste Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, com gol de pênalti do zagueiro Chicão, a equipe derrotou o Bahia por 1 a 0, no Estádio de Pituaçu, e de quebra assumiu a liderança isolada da competição nacional, agora com 16 pontos ganhos, um a mais do que o São Paulo, que foi derrotado pelo Botafogo.
As duas equipes voltam a campo pelo Brasileiro somente na quarta-feira que vem. Ainda invicto no campeonato, o Corinthians recebe o Vasco, no Pacaembu, ao passo que o Bahia (no momento 13º colocado da tabela, com oito pontos conquistados) visita o Avaí, na Ressacada.
Apesar da derrota - a primeira em casa -, o Bahia, que tinha uma série de baixas no time titular, não se entregou depois do gol de Chicão, anotado ainda aos 13 minutos do primeiro tempo. O Tricolor partiu em busca do empate, principalmente com jogadas de bola parada, mas não conseguiu vazar o goleiro Julio Cesar, que fez grandes defesas durante os 90 minutos.
O time da casa mostrou bastante empenho nos primeiros movimentos desta quarta-feira, apertando o adversário no ataque. O atacante Júnior assustou em chute da intermediária que passou à direita e, mais tarde, Jancarlos quase abriu o placar em cruzamento de efeito.
O Corinthians suportou a pressão inicial e foi respondendo aos poucos, na mesma moeda. Primeiramente, Ralf ficou com sobra de escanteio e chutou rasteiro, à direita de Marcelo Lomba. Logo depois, Jorge Henrique bateu escanteio fechado e por pouco não marcou direto.
O gol saiu aos 13 minutos do primeiro tempo. Liedson fez desarme na intermediária e recebeu de Jorge Henrique dentro da área. Lomba saiu atrasado, foi nos pés do atacante e cometeu pênalti. Chicão cobrou rasteiro, sem muita força e no meio. O goleiro do Bahia, que havia pulado para o canto, até esticou a perna, mas não evitou o tento que colocou o Corinthians na frente.
Empurrado pelos mais de 30 mil torcedores presentes no Pituaçu, o Bahia absorveu o golpe e partiu para cima do adversário em busca do empate. As melhores chances dos donos da casa saíram de cruzamentos pelos lados do campo. Os atacantes Júnior e Gabriel e até o zagueiro Paulo Miranda cabecearam em direção à meta de Julio Cesar, mas sem vazar o corintiano.
No começo da etapa final, o Bahia voltou a ser pressionado pelos visitantes. Aos cinco minutos, em dois lances consecutivos, o Corinthians quase ampliou a vantagem no placar. No primeiro deles, Liedson acertou uma pancada à queima-roupa e obrigou Marcelo Lomba a mandar para escanteio. Depois, Willian ficou com sobra na pequena área e mandou por cima do gol.
A resposta, porém, não demorou. Três minutos depois, Júnior subiu de cabeça e mandou no ângulo, mas Julio Cesar tirou para escanteio. Mais tarde, o goleiro corintiano também impediu o empate em forte cobrança de falta de Marcone, de longa distância, no ângulo esquerdo.
A pressão tricolor continuou grande até que, aos 35 minutos do segundo tempo, saiu o empate, invalidado pelo assistente. Após cruzamento de falta da esquerda, Fahel cabeceou para a rede, mas em posição ilegal. Sem o gol, o Bahia conheceu sua primeira derrota dentro do Pituaçu e viu o Corinthians, com um jogo a menos na tabela, assumir a primeira posição da competição.
Figueirense 'carimba a faixa' do Santos em Santa Catarina
O Santos disputou na noite desta quarta-feira a sua primeira partida após o título da Copa Libertadores. Desfalcado de suas principais estrelas - Elano, Paulo Henrique Ganso e Neymar na seleção brasileira -, o Peixe não foi tão feliz quanto na vitória sobre o Peñarol (Uruguai), sendo derrotado pelo Figueirense, por 2 a 1, no Estádio Orlando Scarpelli, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Aloísio marcou os dois gols catarinenses, com Rychely descontando para os santistas.




Brasil só empata com a Venezuela na estreia na Copa América


Foto: MOWA PRESS
O Estádio Ciudad de La Plata tem se caracterizado por sediar as maiores surpresas da Copa América. Após o empate da anfitriã Argentina com a Bolívia no jogo inaugural do torneio, o Brasil também decepcionou em sua estreia, no mesmo local. A seleção de Mano Menezes não passou de uma igualdade por 0 a 0 com a modesta Venezuela na tarde deste domingo.



O Brasil foi recebido em La Plata com gritos de ‘campeão’, porém voltou a apresentar alguns erros já demonstrados nos amistosos preparatórios para a Copa América. Com um pouco mais de criatividade devido à presença de Paulo Henrique Ganso no meio-campo, a seleção ideal de Mano finalizou pouco e ofereceu espaços para os venezuelanos atacarem.

A chance de recuperação do Brasil será no próximo sábado, contra o Paraguai, em Córdoba. No mesmo dia, a Venezuela participará de outra partida do grupo B da Copa América, diante do Equador, em Salta. Os dois países somaram um ponto na tabela.

O jogo – Havia muito otimismo para a estreia da seleção brasileira na Copa América. Após escutar vaias em seus últimos amistosos, a equipe de Mano Menezes foi recebida por seus torcedores com euforia no Estádio Ciudad de La Plata. O público até cantou título antes do tempo, com os gritos: ‘O campeão chegou! O campeão chegou! O campeão chegou!’.

O entusiasmo era tamanho que bastou uma troca de passes mais envolvente nos primeiros minutos para alguns rivais se permitirem contagiar pelo clima. Um voluntário argentino que trabalhava no estádio não se conteve e abriu o sorriso para a jogada protagonizada por Paulo Henrique Ganso. Virou a cabeça para o lado e comentou: ‘Arrancou o jogo bonito’.

Apenas plasticidade, no entanto, era insuficiente para ganhar. A equipe de Mano Menezes, com o importante reforço de Ganso (que estava lesionado em partidas anteriores da seleção brasileira), trocava muitos passes à beira da área da Venezuela, porém chutava pouco. ‘Pato, e aí? Cadê o nosso matador’, gritou um senhor, já não tão satisfeito na arquibancada.

A Venezuela, então, aproveitou para tentar contornar as suas evidentes deficiências técnicas à base de força de vontade. Foi a deixa para seus torcedores tirarem sarros dos brasileiros com berros de ‘olé’. Protegido do frio de menos 0º C no banco de reservas, o técnico Mano Menezes ainda não mostrava nenhum sinal de preocupação com a melhora adversária. Permanecia quieto, como fizeram os dois times quando o sistema de som não executou nenhum dos hinos nacionais antes do jogo.

Outra falha da organização chamou muito mais a atenção dos presentes. Aos 28 minutos, um cachorro invadiu o campo em La Plata, passou pelo goleiro Júlio César e saiu pela lateral sem ser incomodado pelos seguranças. O fato inusitado fez com que torcedores brasileiros, venezuelanos e argentinos aplaudissem o animal durante alguns segundos.

De volta à partida e à rivalidade, o Brasil voltou a envolver a Venezuela. O lateral-esquerdo André Santos começou a aparecer com mais destaque ao dar um chapéu e a fazer tabelas com Neymar, ovacionado a cada toque na bola. A melhor chance de gol do primeiro tempo, contudo, ocorreu pela direita: Daniel Alves passou para Alexandre Pato, que girou e acertou a trave na finalização.

O Brasil criou mais uma ótima oportunidade antes do intervalo. Aos 38 minutos, Robinho recebeu bela assistência de Ganso, entrou na área e bateu cruzado, na saída do goleiro Renny Veja. Vizcarrongo deslizou na grama para tirar com o ombro antes que a bola cruzasse a linha. Os jogadores brasileiros pediram toque de mão e consequentemente pênalti, mas o árbitro mandou o confronto seguir.

O jogo ficou brigado quando não estava em andamento. Irritado com a postura de Neymar, o técnico da seleção venezuelana Cesar Farías decidiu tomar satisfação com o atacante do Santos no trajeto até os vestiários – da mesma forma que costumam fazer os marcadores adversários. Mano Menezes tomou as dores de seu atleta e deu início a uma confusão. ‘Todo mundo saiu empurrando porque o treinador deles veio para cima da gente. Se o vestiário deles é do lado direito, o que ele veio fazer à esquerda?’, queixou-se Rodrigo Paiva, chefe de comunicação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O Brasil não levou a irritação consigo para a etapa complementar. Agora apático, o time amarelo ofereceu espaços para a Venezuela atacar e forçou Mano Menezes a promover a primeira alteração do duelo. Aos 18, Robinho saiu vaiado para a entrada de Fred. O que não acalmou a torcida brasileira. ‘Lucas! Lucas! Lucas!’, pediu o público. Torcedores argentinos e venezuelanos reagiram com uma provocação: ‘Maradona! Maradona! Maradona!’.

Para não dar mais motivos para gozações, Mano gastou suas últimas fichas aos 30 minutos, com Lucas e Elano nas vagas de Alexandre Pato e Ramires. Não adiantou. O Brasil não foi mais ameaçado, mas também não incomodou a Venezuela. Em ritmo sonolento, a zebra voltou a aparecer em La Plata.

FICHA TÉCNICA
BRASIL 0 x 0 VENEZUELA


Local: Estádio Ciudad de La Plata, em La Plata (Argentina)
Data: 3 de julho de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Raúl Orosco (Bolívia)
Assistentes: Efrain Castro (Bolívia) e Marvin Torrente (México)
Cartões amarelos: Thiago Silva (Brasil); Rondón, González e Moreno (Venezuela)


BRASIL: Julio Cesar; Daniel Alves, Lucio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires (Elano) e Paulo Henrique Ganso; Robinho (Fred), Neymar e Alexandre Pato (Lucas)
Técnico: Mano Menezes


VENEZUELA: Renny Vega; Roberto Rosales, Grenddy Perozo, Oswaldo Vizcarrondo e Gabriel Cichero; Franklin Lucena, Tomás Rincón, César González (Di Giorgi), Nicolás Fedor (Maldonado); Juan Arango e Salomón Rondón (Alejandro Moreno)

 Paraguai e Equador ficaram no empate por 0 x 0 e se igualaram ao Brasil e a Venezuela no grupo B
Foto: Reuters
Equador e Paraguai fecharam a primeira rodada do Grupo B da Copa América – o mesmo do Brasil – com mais um empate sem gols. Nos poucos momentos de inspiração das equipes em Santa Fé, os experientes goleiros Justo Villar, paraguaio de 34 anos, e Marcelo Elizaga, equatoriano de 39, apareceram bem para atrapalhar os planos dos atacantes.

Os paraguaios voltam a campo no próximo sábado, em Córdoba, para enfrentar a pressionada seleção brasileira, que mais cedo também empatou por 0 a 0 com a Venezuela. A Vinotinto, aliás, será rival do Equador, também no sábado, em Salta, completando a segunda rodada.
Em casa, Alviceleste decepciona e apenas empata com a Bolívia na abertura da Copa América
Foto: Reuters
Os holofotes estavam voltados para a anfitriã Argentina e o craque Messi, mas quem esperava uma goleada no Estádio Ciudad de La Plata se decepcionou. Na partida inaugural da Copa América, o brasileiro Edivaldo Rojas, filho de uma boliviana, abriu o placar para a Bolívia, que só não comemorou a vitória porque Agüero saiu do banco para marcar um golaço e decretar o empate por 1 a 1.

Colômbia e Costa Rica, que completam o Grupo A do torneio continental, se enfrentam neste domingo no complemento da primeira rodada. A Argentina volta a campo na quarta-feira, dia 6, às 21h45 (de Brasília), para enfrenta a Colômbia, em Santa Fé. Já A Bolívia joga na quinta, às 19h15, em São Salvador de Jujuy.

Ádrian Ramos comemora gol da Colômbia na estreia na Copa América
A Colômbia aproveitou o fato de ter atuado por mais de uma hora com um jogador a mais para bater a Costa Rica, na estreia das equipes nesta Copa América, por 1 a 0. O gol aconteceu ainda no primeiro tempo, marcado por Ádrian Ramos.

Com o resultado, a seleção colombiana assume a ponta do Grupo A, com três pontos, já que Argentina e Bolívia não saíram do empate, nesta sexta. A Costa Rica, por sua vez, está na lanterna, sem nenhdum ponto ganho.

Na próxima quarta, a Colômbia enfrentará a anfitriã Argentina, em Santa Fé, enquanto Costa Rica e Bolívia tentarão a primeira vitória, na quinta-feira, em San Salvador de Jujuy.