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Real goleia o Liverpool

Real madrid goleia o Liverpool no jogo de ida depois de esta perdendo, teve falaha de goleiros e belos gols. Depos de estar perdendo por 2x0...

domingo, 16 de maio de 2010

Santos tropeça contra o Ceará, na Vila Belmiro

Árbitro marca dois pênaltis duvidosos em Neymar e ainda anula gol legal do Vovô

No primeiro tempo, Neymar foi derrubado por Fabrício dentro da área
No primeiro tempo, Neymar foi derrubado por Fabrício dentro da área (Crédito: Ivan Storti)
GUILHERME PALENZUELA
O Santos recebeu, neste domingo, a equipe do Ceará, na Vila Belmiro, às 16h, pelo Campeonato Brasileiro. Focado na Copa do Brasil, o Peixe não fez uma boa exibição e acabou só no empate por 1 a 1 com o Vovô. A arbitragem foi responsável por erros decisivos durante o jogo, que favoreceram diretamente o time da Vila Belmiro.
A equipe santista começou bem tranquila na partida, mantendo a posse de bola e, aos poucos, tentando passes mais ofensivos. Entretanto, foi o Ceará que conseguiu furar o bloqueio primeiro, logo aos nove minutos da primeira etapa. Após cruzamento de Misael pela esquerda, o atacante ex-palmeirense Washington aproveitou a falha do zagueiro Durval para cabecear, livre, para o fundo do gol de Felipe.
O gol deixou o Peixe um pouco nervoso, o que se refletiu nos passes errados no meio campo. Minutos depois, em cobrança de falta do mesmo Misael, o zagueiro Anderson, do Ceará, marcou, em posição absolutamente legal, o segundo gol do Vovô. Porém, a arbitragem assinalou posição irregular do jogador, anulando o gol.
Até a metade da primeira etapa, o Santos foi tentanto se recuperar. Dos pés do volante Arouca, que acelerava o meio de campo, saiam as melhores jogadas ofensivas. Já os craques Ganso e Neymar, permaneciam apagados.
Aos 26 minutos, após boa jogada de Neymar pela esquerda, a revelação santista chutou de fora da área e o goleiro Diego, do Ceará, rebateu. O artilheiro André, oportunista, aproveitou para completar num toque de categoria para o fundo do gol. Mas, André encontrava-se em posição de impedimento, bem assinalada pelo auxiliar.
A partir do gol de André anulado, o Santos cresceu na partida, desarmando bolas no meio de campo e partindo para a área adversária. Porém, a defesa do Peixe continuava frágil. Pará, improvisado na lateral esquerda, não conseguia fazer a cobertura necessária. Assim, o Ceará aproveitava e levava perigo nos contra-ataques.
No fim do primeiro tempo, em jogada despretenciosa, Neymar foi derrubado por Fabrício dentro da área e o juiz assinalou pênalti. A jogada, discutível, causou revolta dos jogadores do Vovô. Com paradinha, o próprio Neymar cobrou e marcou o gol de empate santista.
Na volta do intervalo, o técnico Dorival Júnior mostrou que a intenção do Peixe era dar mais velocidade ao meio campo. Para isso, o santista tirou Marquinhos e colocou Madson.
Na etapa final, poucas jogadas ofensivas chamaram a atenção, de início. Ainda revoltados com o lance do pênalti, os jogadores do Ceará insistiam em reclamar ao juiz sobre o atacante Neymar, que forçava a queda na maioria das disputas de bola. A atitude do jovem causou a ira do técnico P. C. Gusmão, que discutiu com o jogador na beira do campo.

No Santos, Madson tentava armar jogadas mais agressivas pelo ataque, enquanto Paulo Henrique Ganso já aparecia mais no meio de campo. No entanto, era Misael, do Ceará, quem se exibia melhor no campo. Nas costas do lateral Maranhão, o atacante do Vovô ia achando espaço e penetrando na zaga do Peixe.

Aos 37 minutos, dessa vez da etapa final, Neymar sofreu outro pênalti. Como no primeiro tempo, a penalidade pareceu equivocada, fato que causou ainda mais revolta do Ceará. Porém, a revelação do Santos não teve a mesma felicidade do primeiro tempo. Após ameaçar o chute, Neymar cobrou e jogou para fora, ao lado do gol.
O apito final do juiz Ricardo Marques Ribeiro marcou o fim de um confronto repleto de erros da arbitragem, e deixou os santistas com uma sensação de derrota. O placar de 1 a 1, não esperado pelo Peixe, decepcionou jogadores e torcida. Já o Ceará, mesmo com os erros de arbitragem, volta para casa com o que pode ser considerado um bom resultado.
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 1 X 1 CEARÁ
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data/hora: 16/5/2010 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG-Fifa)
Assistentes: Marcio Eustáquio Sousa Santiago (MG-Fifa e Guilherme Dias Camilo (MG)
Público e Renda: R$ 225.975 / 8.998 pag.
Cartões Amarelos:Edu Dracena, André, Madson e Neymar(SAN), João Marcos, Fabrício, Michel, Anderson(CEA)
GOLS: 
Washington, 9'/1ºT (0-1); Neymar, 38'/1ºT
SANTOS: Felipe; Maranhão, Edu Dracena, Durval e Pará; Arouca, Wesley, Marquinhos (Madson, intervalo) e Paulo Henrique; Neymar e André (Marcel, 27'/2ºT) . Técnico: Dorival Junior
CEARÁ: Diego; Diogo(Tony, 34'/2ºT0, Fabrício, Anderson e Ernandes; Michel (Júnior Cearense, 25'/2ºT), João Marcos, Careca e Erick Flores (Luizinho, intervalo); Misael e Washington. Técnico: Paulo César Gusmão.


Corinthians vence o Grêmio e quebra tabu no Olímpico

Clube paulista vence por 2 a 1, quebra jejum no Olímpico e assume liderança do Brasileirão
Souza marcou o segundo gol do Timão no triunfo contra o Grêmio
Souza marcou o segundo gol do Timão no triunfo contra o Grêmio (Crédito: Ricardo Rímoli)
VICTOR MORAES
Quando entrou em campo neste domingo, no Olímpico, o Corinthians, além de enfrentar o Grêmio, jogava contra um tabu de 11 anos sem vencer no estádio gaúcho. A última vitória tinha ocorrido em 1999. Daí em diante, cinco derrotas e dois empates.
Mas, desta vez, a história foi diferente. Com o Tricolor gaúcho poupando alguns de seus titulares visando a semifinal da Copa do Brasil contra o Santos, no meio de semana, o Corinthians se aproveitou, conseguiu a vitória por 2 a 1 e manteve os 100% no Brasileirão 2010: dois jogos e duas vitórias. Agora o Timão é a única equipe a somar seis pontos e é o líder do Brasileirão 2010.
Logo aos 5 minutos, Ralf abriu o placar para o Alvinegro. Dentinho cobrou escanteio da direita, o volante subiu mais que Mário Fernandes e cabeceou. A bola ainda tocou na trave antes de morrer no fundo do gol de Victor. Foi o primeiro gol do jogador com a camisa do clube paulista.
Com o gol sofrido logo no começo, o Grêmio sentiu o "baque". Embora os gaúchos trocassem passes com traquilidade no campo de defesa, bastava avançar um pouco mais para que o jogo ficasse truncado no meio de campo. Tanto que a primeira chegada do Tricolor aconteceu apenas aos 24 minutos, em um cruzamento de Hugo, que William afastou.
No intervalo, o técnico Silas tentou mudar a postura da equipe, tirou o apagado Douglas e promoveu a entrada de Jonas. E nos primeiros minutos da segunda etapa a equipe realmente melhorou e por pouco não empatou com Leandro, aos 2 minutos.
No entanto, quando o Grêmio parecia melhor em campo, o Corinthians ampliou. Jucilei fez bom passe para Dentinho na esquerda, que cruzou. A bola passou por Victor, Bruno Collaço não conseguiu afastar e ela sobrou para Souza, que teve tranquilidade para tocar para as redes.
Com 2 a 0 contra, o Grêmio se lançou ao ataque. Silas tirou Hugo e colocou Maylson, aos 27 minutos. Dois minutos depois, foi ele quem diminiu. O camisa 16 recebeu na área, contou com a falha de William e bateu cruzado. Felipe nada pode fazer.
Depois disso, o Corinthians se fechou e arriscou-se apenas nos contra-ataques. Embora os gaúchos ficassem mais tempo com a posse de bola, não houve grande pressão. A defesa alvinegra, bem postada, segurou o impeto do ataque adversário e garantiu a vitória corintiana.
FICHA TÉCNICA:
GRÊMIO 1 X 2 CORINTHIANS
Estádio: Olímpico, Porto Alegre (RS)
Data/hora: 16/5/2010 - 16h
Árbitro: Elmo Alves Resende (GO)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho (GO) e Cristhian Passos (GO)
Renda/público: R$284.483,00 / 17.119 pagantes
Cartões amarelos: Douglas, Leandro, William Magrão (GRE); Jorge Henrique, Dentinho (COR)
Cartões vermelhos: Não houve
GOLS: Ralf, 5'/1ºT (0-1); Souza, 19'/2ºT (0-2); Maylson, 29'/2ºT (1-2)
GRÊMIO: Victor, Joílson, Mário Fernandes (Fernando, 40'/1ºT), Rafael Marques e Bruno Collaço; William Magrão, Fábio Rockemback, Hugo (Maylson, 27'/2ºT) e Douglas (Jonas, Intervalo); Leandro e Bergson. Técnico: Silas.
CORINTHIANS: Felipe, Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei e Elias; Dentinho (Iarley,35'/2ºT), Jorge Henrique (Danilo, 22'/2ºT) e Souza (Paulinho, 44'/2ºT). Técnico: Mano Menezes.

Botafogo quebra escrita e bate São Paulo em pleno Morumbi

Alvinegro não vencia o Tricolor pelo Brasileiro desde 1995
O Botafogo bateu o São Paulo em pleno Morumbi
O Botafogo bateu o São Paulo em pleno Morumbi (Crédito: Tom Dib)
Guilherme Martins
GUILHERME MARTINSRIO DE JANEIRO (RJ) 
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O Botafogo quebrou uma escrita que já durava quinze anos. Desde 1995, o Alvinegro não conseguia vencer o São Paulo no Morumbi em Campeonatos Brasileiros. O Glorioso conseguiu a virada em cima dos reservas do São Paulo e venceu por 2 a 1, chegando assim aos quatro pontos na competição. O Tricolor fica com apenas um.
Na próxima rodada, o Botafogo encara o Goiás no Engenhão, enquanto o São Paulo pega o Internacional, no Beira Rio. Antes disso, o Tricolor recebe o Cruzeiro em casa pela Copa Libertadores.
Enfrentando um time formado por reservas do São Paulo, o Botafogo tentou tomar as ações do jogo. Mas o Tricolor, bem postado, apertava a marcação e impedia o Alvinegro de criar. Aos seis minutos a primeira boa chance. Jean desarmou Somália no meio de campo e deu um lindo lançamento para o Washington. O goleador invadiu a área, mas abusou do preciosismo e acabou sendo desarmado por Antônio Carlos.
Com o domínio do jogo, os reservas de luxo do São Paulo abriram o marcador. Aos oito, Jorge Wágner cruzou na medida para Léo Lima, no meio da zaga, desviar de cabeça para o fundo do gol de Jefferson. Aos 13, após cobrança de escanteio, Antônio Carlos se escorou em Alex Silva e mandou para o gol, mas o juiz já marcava a falta do defensor alvinegro.

Vasco x Palmeiras: empate sem inspiração

Torcida em São Januário assistiu a um jogo fraco, sem qualidade técnica e, pior, sem gols
LANCEPRESS!
Protestos de vascaínos, muitos passes errados, falta de criatividade e trapalhadas. Assim pode ser resumido boa parte do jogo entre Vasco e Palmeiras, em São Januário. Sobraram erros, faltaram os gols e a partida terminou 0 a 0.
Já antes do início da partida, os vascaínos já demonstraram insatisfação com o time e levaram faixas de protesto, pedindo a saída de Gaúcho e reforços de peso. Mas, assim que a bola rolou, parecia até que as reclamações ficariam para trás. Os minutos iniciais foram favoráveis ao time carioca. Logo aos 5 minutos, Nilton apareceu bem na área, mas cabeceou para fora.
O Palmeiras até buscava algumas jogadas em velocidade, mas seu principal articulador, Cleiton Xavier, sumiu do jogo. enquanto isso, o Vasco tentava jogadas pelos lados do campo, principalmente com Caique, que foi uma boa saída no primeiro tempo, e arremates de fora da área. Faltou precisão.
Faltavam os gols e a inspiração de ambos os times, mas sobrava erros de passes, principalmente na saída de bola, e até algumas trabalhadas. Primeiro, Dedé e Léo Gago, sozinhos, se enrolaram e trombaram no meio de campo. Depois, Marcos e Cleiton Xavier não se entenderam e a bola sobrou para Souza que, se tivesse um pouco mais de capricho, poderia abrir o placar antes do intervalo.
Para o segundo tempo, os erros e trapalhadas continuaram. Mas os times, pelo menos, voltaram apresentando uma disposição maior. E, mais uma vez, o Vasco se mostrou superior. Aos 8 minutos, Elton quase marcou após bela tabela com Caique. Quatro minutos depois, o camisa 9 fez bela jogada pela esquerda e toco para Souza, que chutou fraco. Marcos defendeu com facilidade.
Aos 18 minutos, Gaúcho resolveu dar mais ofensividade ao time, colocando Magno e Rafael Carioca nos lugares de Nilton e Souza. Mas, dois minutos depois, o Vasco tomou um grande susto. Cleiton Xavier disputou bola na entrada da área, chutou e quase abriu o placar. Pouco tempo depois, aos 26, Robert também acertou um chute perigoso após bela troca de passes.
Na reta final do jogo, o Vasco caiu de produção e o Palmeiras chegou a pressionar, mas sem muito perigo. Antônio Carlos fez a primeira mudança no time aos 33, colocando Bruno Paulo no lugar de Ewerthon. A alteração deixou o ataque mais veloz. Além disso, Cleiton Xavier, enfim, começou a ser mais participativo.
Zago ainda colocou Marquinhos em campo. O Palmeiras não deu mais espaços para o Vasco nos minutos finais. Mas parava em suas próprias deficiências. Com tantos erros, trapalhadas e vaias, não foi surpresa para ninguém o resultado final do jogo: 0 a 0 em São Januário.

FICHA TÉCNICA:
VASCO 0X0 PALMEIRAS
Estádio: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 16/5/2010 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Renda e público: R$ 177.180 - 8.765 pagantes
Cartões amarelos: Nilton, Jumar (VAS) Armero (PAL) 

VASCO: Fernando Prass; Jumar, Dedé, Thiago Martinelli e Ramon; Nilton (Magno 18' 1ºT), Souza (Rafael Carioca 18' 1ºT), Léo Gago e Philippe Coutinho; Caique (Rafael Coelho 29' 2ºT) e Elton. Técnico: Gaúcho.
PALMEIRAS: Marcos; Vitor, Léo, Edinho e Armero; Pierre, Márcio araujo, Marcos Assunção e Cleiton Xavier; Ewerthon (Bruno Paulo 33' 2ºT) e Robert (Marquinhos 39' 2ºT). Técnico: Antônio Carlos Zago.


sábado, 15 de maio de 2010

Gomes não se empolga com elogios recebidos após vitória no Mineirão

SÃO PAULO

Treinador diz que não mudará sua maneira de agir por causa do comportamento da exigente torcida do time do Morumbi

Por Marcelo PradoSão Paulo
Ricardo gomes no treino do são pauloRicardo gomes no treino do são paulo
(Foto: Gaspar Nóbrega/Vipcomm)
Até a véspera da partida contra o Cruzeiro, boa parte da torcida do São Paulo criticava o técnico do São Paulo, Ricardo Gomes. Alguns, mais radicais, chegaram a pichar um dos muros do CT da Barra Funda, chamando o treinador de retranqueiro. Passada a partida contra o time mineiro, quando o time dominou o adversário e venceu por 2 a 0, as críticas se transformaram em elogios. O treinador, no entanto, não quer saber de festa e diz que seguirá trabalhando da mesma maneira.
- Nunca condicionei o meu trabalho a críticas ou elogios. O torcedor decide de qual maneira ele vai apoiar o time. Eu vou continuar trabalhando. No futebol, o resultado é que faz toda a diferença. Minha cabeça agora está voltada para o jogo contra o Botafogo. O resto eu não penso e não me preocupa – afirmou o treinador.
O treinador lembrou que o importante é seguir trabalhando de acordo com suas convicções.
- As pessoas precisam saber que o trabalho aqui não é feito na véspera. Tem todo um trabalho feito desde o dia que cheguei aqui, no Campeonato Brasileiro do ano passado, quando o São Paulo estava perto da zona de rebaixamento. O que vale, o que pesa é a continuidade, o que é feito no dia a dia. É só assim que eu posso mudar o jeito da equipe jogar com todos entendendo o que eu quero – ressaltou Gomes.
O bom futebol mostrado pela equipe na quarta-feira não surpreendeu o treinador.
- Pela qualidade e pela característica dos jogadores que estão aqui, eu sabia que na hora decisiva eles dariam a resposta que eu espero – elogiou.

Ataque poderoso e defesa que sofre: Peixe perto de levar 50º gol no ano

SANTOS

Time mais ofensivo do país já foi vazado 49 vezes nesta temporada, 14 delas nas últimas cinco partidas. Dorival não mostra preocupação

Por Adilson BarrosSantos, SP
Atacar e fazer gols. Essa é a vocação do Santos. Neste ano, foram 109 gols em 33 partidas. É a equipe com ataque mais positivo do Brasil. No entanto, a defesa santista, em números absolutos, é a mais vazada dos principais times da Série A. São 49 bolas na rede (número que resulta num saldo positivo de 60). Nenhum dos 12 maiores do Brasil sofreu tantos gols neste ano. Só o Botafogo, na média, tem defesa pior: são 39 gols em 26 jogos, média de 1,5 gol por jogo. A média santista é 1,48 , quase um empate técnico.
montagem_ Edu Dracena e Durval do Santos Dracena e Durval sofrem com estilo ofensivo do time, que deixa a defesa exposta (Fotos: site oficial do clube)
Defasas em números
TimeGolsJogosMédia
São Paulo 31280,90
Corinthians  30270,90
Vasco  26280,92
Internacional  31320,96
Fluminense 26261,00
Grêmio30301,00
Cruzeiro 31281,10
Atlético-MG 31261,19
Palmeiras  35281,25
Flamengo  38291,31
Santos  49331,48
Botafogo  39261,50
 Nos últimos cinco jogos, a situação da defesa santista ficou mais crítica. Foram 14 gols sofridos, uma média de 2,8 por jogo. O Botafogo, por exemplo sofreu nove no mesmo período (1,8 de média). O Santos levou quatro gols do Grêmio (3 a 4), três do Botafogo (3 a 3), quatro do Atlético-MG (em dois jogos: 3 a 1 e 2 a 3) e mais três do Santo André, na final do Paulistão (2 a 3).
Os números não preocupam tanto o técnico Dorival Júnior, do Santos. Ele acha natural que uma equipe que ataca muito acabe se abrindo na defesa.
- Não é o ideal e chama mesmo a atenção. Mas temos de analisar as circunstâncias. Contra o Grêmio, levamos gols por erros individuais. Contra o Santo André, jogamos 75% da partida com jogadores a menos. Além disso, estamos jogando muitas decisões seguidas, e o desgaste é forte. De qualquer forma, vamos continuar indo para cima. Se o time vier a perder, vai perder jogando dessa forma.
O zagueiro Edu Dracena defende a zaga santista e diz que uma equipe que ataca acaba sendo mais vulnerável. Questão de estilo. Ele lembra que, muitas vezes, o Peixe entra em campo com três atacantes (Neymar, André e Robinho), dois meias (Paulo Henrique Ganso e Marquinhos) e com dois volantes que não têm como característica principal a contenção (Wesley e Arouca).

- O Arouca, que joga ali na frente da zaga, não é um primeiro volante. Ele sai bastante, é a caractertística dele. Assim como o Wesley, que é praticamente mais um meia. As pessoas que não sabem ver futebol dizem que a defesa do Santos compromete o ataque. Mas pouca gente vê que, muitas vezes, chegamos ao ataque com seis jogadores. E ficamos só uns três lá atrás para segurar. É o estilo de jogo do time - diz.
Dracena, por outro lado, não se incomoda muito com os gols sofridos, desde que o ataque se mantenha funcionando.
- Nós sofremos 49, mas fizemos 109. Só o nosso saldo (60 gols) é melhor que a produção de muito ataque por aí. Eu acho que isso é o que precisa ser analisado.
As melhores defesas entre os grandes times do Brasil, na média, são as de Corinthians e São Paulo. O Timão sofreu 27 gols em 30 jogos. Já o São Paulo, 28 em 31. Ambos têm média de 0,9 gol por jogo. Já em números absolutos, Fluminense e Vasco foram menos vazados: ambos levaram 26 gols, mas disputaram menos jogos - 26 e 28, respectivamente.
Assista aos gols da derrota por 4 a 3 para o Grêmio: