Postagem em destaque

Real goleia o Liverpool

Real madrid goleia o Liverpool no jogo de ida depois de esta perdendo, teve falaha de goleiros e belos gols. Depos de estar perdendo por 2x0...

domingo, 21 de março de 2010

Sem Robinho e Neymar, Santos faz 9 a 1 no Ituano

SANTOS

Nem precisou de Robinho e Neymar: Peixe atropela Ituano sem dó: 9 a 1

Sem a dupla de estrelas, Alvinegro passa por cima da equipe de Itu, cujo goleiro é Saulo, que, em 2005, levou sete do Corinthians defendendo o Peixe
Adilson BarrosSão Paulo
Tamanho da letra
No Santos, há futebol sem Robinho e Neymar. As duas principais estrelas do Peixe não estiveram em campo neste domingo à noite, no Pacaembu. Mas o time não sentiu. Pelo contrário. Manteve a velocidade, o toque de bola rápido e a objetividade. Sob a batuta do maestro Paulo Henrique Ganso e com André de mira afiada, o Peixe passou por cima do Ituano, sem dificuldades: 9 a 1. O goleiro do Ituano é Saulo, o mesmo que, em 2005, defendendo o Peixe, levou sete do Corinthians. Que sina!

O Rei das Pedaladas não jogou porque está machucado, mas foi ao Pacaembu ver o time dar mais um show. Neymar, suspenso, chega nas próximas horas dos Estados Unidos. Com o resultado, o Peixe retoma do Santo André a liderança do Paulistão, com 35 pontos. O Ramalhão é o segundo, com 32. A equipe de Itu, com 19 pontos, está na 11ª posição.

O Santos volta a campo na próxima quinta-feira, às 21h (horário de Brasília), contra o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto. O Ituano recebe o São Caetano, na quarta-feira, às 19h30m (Brasília), em Itu.

Estátua da Liberdade

Embora não estivesse em campo, Neymar foi lembrado pelos seus companheiros. Antes do jogo, ele ligou para André e pediu para que o amigo comemorasse um gol posando como a Estátua da Liberdade. No último sábado, a jovem estrela reforçou o time reserva do Santos no amistoso contra o RB New York, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. No entanto, André e seus amigos tiveram de se recuperar de um susto antes de homenagear o colega.

É que logo no primeiro minuto de jogo, a zaga do Santos bobeou. Wesley tentou sair jogando, perdeu a bola e acabou cometendo falta. Na cobrança, a bola ficou com João Leonardo, que virou sobre Edu Dracena e chutou colocado, abrindo o placar. Com esse gol, a equipe do interior cutucou fera com vara curta.

O Peixe se refez rapidamente e passou a pressionar imediatamente. Ganso comandou as ações no meio. Madson, que jogou no lugar de Neymar, construía boas jogadas, ora pelo lado esquerdo, ora cortando pelo meio. Arouca e Rodrigo Mancha fechavam bem a meia-cancha, e o Ituano ficou preso dentro do seu campo.

Os gols santistas não tardaram a sair. O primeiro veio com André, aos 14. Paulo Henrique Ganso cobrou da direita, e o atacante mergulhou de peixinho para marcar. Na comemoração, André e Madson posaram de Estátua da Liberdade. No caso de Madson, uma miniatura...

A pressão alvinegra era muito forte, e os visitantes não conseguiram segurar. O lateral-esquerdo Carlos Eduardo fez duas faltas duras e acabou expulso, aos 26. Com um a menos, o time do interior virou uma presa fácil.Aos 28, Marquinhos cobrou falta da direita na cabeça de Ganso, que, sozinho, subiu para escorar e virar o jogo. A sede de gols alvinegra ainda era grande. André que o diga. Aos 39 minutos, ele arrancou pela direita, livre de marcação, invadiu a área pela direita e chutou forte, sem chances para Saulo, goleiro revelado pelo Peixe.

O Ituano, entregue, não conseguia passar do meio de campo. O veterano zagueiro Roque Júnior sentiu lesão e pediu para sair. E o Santos, sem fazer muita força, consolidou sua goleada ainda no primeiro tempo. Arouca acertou bela enfiada de bola para Madson, que entrou pela direita e chutou rasteiro, marcando o quarto.
 
Saulo vira personagem

No intervalo, Ganso avisou:

- Não vamos tirar o pé. 

Azar do Ituano. O Peixe voltou para o segundo a tempo a fim de mais gols. O quinto saiu logo aos oito minutos. Madson cobrou falta em cima da barreira. O rebote voltou para o próprio baixinho, que emendou de primeira e marcou.  

Estava fácil demais para o Santos. O Ituano não conseguia ver os santistas, que passaram em velocidade de um lado para o outro. O ritmo era de treino. A ponto de o técnico Dorival Júnior colocar mais gente para atacar em campo. Aos 13, o volante Arouca saiu para a entrada do atacante Maikon Leite, que, em seu primeiro lance, aos 16, marcou o sexto. Wesley desceu pela direita e cruzou. A bola foi desviada pela zaga e sobrou para Maikon mandar de pé direito. 

O Peixe não estava satisfeito, e o sétimo gol não tardaria, para desespero de Saulo. O goleiro do Ituano era titular do Santos no dia 6 de novembro de 2005, quando a equipe praiana  perdeu por 7 a 1 para o Corinthians, também no Pacaembu. Aos 28, Ganso dominou dentro da área, livrou-se da marcação e chutou de pé esquerdo. Era o sétimo. E Saulo foi "homenageado" pela torcida santista, que o xingou implacavelmente, quase cinco anos depois.

A tarde não era de Saulo, definitivamente. Aos 41, levou um frangaço daqueles que valem vídeo no Youtube. Zé Eduardo chutou rasteiro, fraco. O goleiro não conseguiu pegar. A bola passou por baixo do seu corpo e, lentamente, como se fosse uma imagem em câmera lenta, atravessou a linha.

Irônica, a torcida do Peixe mandou o coro:

- Saulo, Saulo...

Aos 42, Luis Eduardo fez falta dura e foi expulso. O Ituano ficava com dois a menos. Mas a noite de Saulo ia ficar ainda pior. Após levar oito gols, teve de derrubar Maikon na área para tentar evitar o novo. Cometeu o pênalti e foi expulso. Na saída, um breve comentário:

- Faz parte...

Como a equipe de Itu já havia feito as três alterações, o zagueiro Jean Pablo foi para o gol, mas nem se mexeu na cobrança de André: 9 a 1. A vontade do Peixe para buscar o décimo era tanta que Wesley fez falta dura e acabou expulso no fim.

Nem precisava do décimo. O Peixe deu mais um show.


Ficha técnica: 
SANTOS 9 x 1 ITUANO
Felipe, Wesley, Edu Dracena (Roberto Brum), Durval e Pará (Zé Eduardo); Rodrigo Mancha, Arouca (Maikon), Marquinhos e Paulo Henrique Ganso; Madson e André.Saulo, Rissut, Rodrigão, Roque Júnior (Anderson Sales) e Carlos Eduardo; João Leonardo, Luis Eduardo, Sandro e Juninho Paulista; Welton (Lincoln) e Marcel (Jean Pablo)
Técnico: Dorival Júnior.Técnico: Mazola Júnior.
Gols: João Leonardo, 1, André, 14, Ganso, 28, André, 39, Madson, 45 do primeiro tempo; Madson, 8, Maikon, aos 16, Ganso, 28, Zé Eduardo, 41, e André, 46 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Marcel (Ituano), Ganso, Wesley (Santos). Cartão vermelho: Carlos Eduardo (Ituano)
Estádio: Pacaembu, em São Paulo. Data: 21/03/2010.  Arbitro: Robério Pereira Pires. Auxiliares: Alex Alexandrino e Caio Mesquita de Almeida. Público e renda: 10.015 pagantes/ R$ 233.425,00
SÃO PAULO

São Paulo vence o Mogi Mirim e se aproxima da semifinal do Paulistão

Sem jogar bem, Tricolor marcou 3 a 0 e foi aos 30 pontos na tabela
Marcelo PradoSão Paulo
Tamanho da letra
Não foi o mesmo futebol vistoso da última quinta-feira, quando o São Paulo derrotou o Nacional (PAR) por 3 a 0 e foi elogiado até pelo presidente Juvenal Juvêncio. Mas, em partida realizada na tarde deste domingo, no estádio do Morumbi, o Tricolor repetiu o placar em cima do Mogi Mirim e ficou em ótima situação na tabela de classificação doCampeonato Paulista. De quebra, completou o seu quinto triunfo seguido na temporada. (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado).

Com a vitória, a nona em 15 partidas disputadas no estadual, o time comandado por Ricardo Gomes manteve a terceira colocação, com 30 pontos. Faltam quatro rodadas para o término da fase de classificação. O Mogi Mirim, que permaneceu com 18 pontos, ocupa a 12ª colocação na tabela.

Novidades na escalação 

Em relação ao time que atuou no meio da semana, Ricardo Gomes promoveu três alterações. Na lateral, ele deu descanso a Jean e colocou Cicinho. No meio-campo, Richarlyson, que ficará três semanas em tratamento por causa de uma lesão muscular na coxa, cedeu sua vaga a Rodrigo Souto. No ataque, Dagoberto, poupado pela comissão técnica, foi substituído por Fernandinho.

Do outro lado, o técnico José Carlos Serrão deixou claro que o Mogi Mirim priorizaria a marcação. Com seis homens no meio-campo, o time do Interior bloqueou o setor e não deu espaços a Hernanes, Léo Lima e Cléber Santana, as peças de criatividade do São Paulo. Como os laterais Cicinho e Junior Cesar também começaram a partida de maneira tímida, o jogo foi muito amarrado nos minutos iniciais.

Aos 13, mesmo sem merecer, o Tricolor abriu o marcador. Após cruzamento na área, Washington foi derrubado na área por Luizão. Pênalti bem marcado por Wilson Luiz Seneme e cartão amarelo para o defensor do Mogi. Na cobrança, Rogério Ceni colocou no canto direito de Alex Alves e marcou o seu 89º gol na carreira. (Veja o gol ao lado)

Aos 21, o Mogi teve uma chance de ouro para empatar. Após cruzamento da direita, Cicinho bobeou e a bola sobrou para Rai, que bateu cruzado. Rogério defendeu parcialmente. Na sobra, Ricardo Oliveira chutou e Alex Silva, de carrinho, evitou o gol.

A vantagem no marcador não fez o São Paulo melhorar. Faltava agressividade. Do banco de reservas, o técnico Ricardo Gomes, aos gritos, pedia para o time se movimentar, abrir espaços. No ataque, Fernandinho era presa fácil para a defesa adversária. E, como a bola não chegava, Washington resolveu começar a voltar para buscar a bola no meio-campo.

Aos 40, quando já surgiam as primeiras vaias no Morumbi, o São Paulo marcou o segundo gol. Cléber Santana avançou pelo meio e tocou na entrada da área para Fernandinho, que ficou preso na marcação de Luizão. O mesmo Cléber Santana aproveitou, invadiu a área na velocidade e, de pé direito, tocou no canto esquerdo de Alex Alves: 2 a 0 no marcador. No lance seguinte, o camisa 8 apareceu novamente com perigo. Ele arriscou chute de fora da área e acertou a trave direita adversária.

Etapa complementar 

Ampliar FotoAgência/VIPCOMM

Fernandinho não teve boa atuação e acabou substituído no segundo tempo

Veio o segundo tempo e o São Paulo, com a mesma formação, deu sinais de que teria uma atitude diferente. Logo aos dois minutos, Fernandinho fez jogada pela esquerda e cruzou rasteiro. O goleiro do Mogi espalmou. Na volta, mesmo caído no chão, Washington concluiu para o gol e Alex Alves fez nova defesa.

Mas ficou por aí. Logo o Mogi equilibrou a partida e passou a chegar com perigo ao gol defendido por Rogério Ceni. Aos oito, Ricardo Oliveira deu belo passe para Rai, que avançou nas costas de Cicinho e, livre de marcação, bateu cruzado, para fora. Três minutos depois, Luis Mário cobrou escanteio pela direita e Thiago Couto, livre de marcação dentro da área, cabeceou por cima do gol. Aos 16, Willian Favoni cobrou falta e Rogério Ceni defendeu firme.

Irritado com o desempenho da equipe, Ricardo Gomes tentou dar novo gás e fez duas modificações. Primeiro, ele sacou Léo Lima e colocou Jorge Wagner. Depois, tirou Fernandinho e botou Marcelinho Paraíba. No seu primeiro lance, aos 18, Jorge Wagner fez lançamento primoroso para Hernanes, que invadiu livre a área e, cara a cara com Alex Alves, bateu em cima do goleiro adversário.

Aos 23, o Mogi assustou novamente. Rai desceu pela esquerda e cruzou para Zulu, que testou à esquerda de Rogério Ceni, com muito perigo. A partir dos 25, a torcida são-paulina perdeu a paciência e começou a vaiar a equipe. Aos 31, Ricardo Gomes tentou dar mais velocidade ao time, com a entrada de Marlos no lugar de Washington.

O time teve uma pequena melhora, principalmente porque Marlos entrou com vontade de jogar. Em dois minutos, a equipe perdeu duas chances de marcar o seu terceiro gol. Na primeira, aos 34, Cléber Santana invadiu a área pela direita e, cara a cara com Alex Alves, preferiu tocar para Jorge Wagner. A bola, no entanto, foi muito forte e saiu pela linha de fundo. Aos 36, Marlos fez bela jogada pela esquerda e tocou para Marcelinho Paraíba, que dentro da área, chutou em cima do seu marcador.  

O Mogi, que lutou até o final, também criou duas chances antes do apito final de Wilson Luiz Seneme. Em ambas, Rogério Ceni defendeu. A primeira, aos 37, em cobrança de falta de Rai. A segunda, já nos descontos, em chute de Ricardo Oliveira. Nos descontos, Hernanes fez boa jogada individual, chutou cruzado e marcou o terceiro.

Ficha técnica: 
SÃO PAULO  3 x 0  MOGI MIRIM
Rogério Ceni; Cicinho, Alex Silva, Miranda e Junior Cesar; Rodrigo Souto, Cleber Santana, Hernanes e Léo Lima (Jorge Wagner); Fernandinho (Marcelinho Paraíba) e Washington (Marlos).Alex Alves, Thiago Souto, Audálio e Luizão; Niel (Paulo Henrique), Ricardo Oliveira, Baraka, Willian Favoni (Zulu) e Raí; Luis Mário (Marcelo) e Geovane .
Técnico: Ricardo Gomes.Técnico: José Carlos Serrão.
Gols: Rogério Ceni, aos 13min e Cléber Santana, aos 40min do 1º tempo. Hernanes, aos 47min do 2º tempo
Cartões amarelos: Léo Lima e Cléber Santana (São Paulo); Luizão, Thiago Couto e Geovane (Mogi Mirim)
Estádio: Morumbi. Data: 21/03/2010. Árbitro: Wilson Luiz Seneme.Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Herman Brumel Vanini. Renda e Público: R$ 232.8989,50 / 9.763 pagantes

CORINTHIANS

Timão tropeça no Grêmio Prudente, mas continua no G-4 do Campeonato Paulista

Apesar da derrota no interior, o Corinthians foi beneficiado pela derrota do Botafogo-SP para o Paulista, próximo adversário do Alvinegro
GLOBOESPORTE.COMPresidente Prudente, SP
Tamanho da letra
Ampliar FotoAgência/Estado

Jorge Henrique tenta se livrar da marcação

O Corinthians criou, pressionou, acertou a trave. Mas nada disso evitou a derrota para o Grêmio Prudente por 2 a 0 neste domingo, no estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente, pela 15ª rodada. Mesmo assim, o Timão foi beneficiado pela derrota do Botafogo-SP para o Paulista e continuou no G-4 do Campeonato Estadual.

Com os mesmos 26 pontos que começou a rodada, o Timão permaneceu na quarta colocação, mas agora seguido bem de perto por Portuguesa, Botafogo-SP e Grêmio Prudente, todos com 25. O time de Presidente Prudente, aliás, conseguiu com esse triunfo manter viva a esperança de estar nas semifinais do torneio.
 
O Corinthians volta a campo pelo Paulistão na quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), contra o Paulista, na Arena Barueri. Esse é o último jogo, de três, que o Timão faz no estádio como mandante. Antes, empatou com Rio Branco e venceu o Santo André. Já o Grêmio Prudente tem duelo na quinta-feira, às 19h30 (também de Brasília), contra o Mogi Mirim, em casa.

Com sete mudanças em relação ao time que iniciou o duelo do meio de semana contra o Cerro Porteño, pela Libertadores, o Corinthians apresentou uma normal falta de entrosamento. Melhor para o Grêmio Prudente, que foi para cima. Aos três minutos, Flavinho fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Tadeu. Moacir apareceu para salvar.

A equipe anfitriã, aliás, apostava tudo em sua dupla de ataque. Mais centralizado, Tadeu aguardava pelas boas jogadas do companheiro. Porém, a defesa alvinegra conseguiu neutralizá-los e evitou que o goleiro Julio Cesar, substituto do suspenso Felipe, tivesse muito trabalho. O time do interior dominava, mas não transformava isso em gols.

Impaciente, a torcida corintiana presente ao estádio Eduardo José Farah começou a pedir a entrada de Dentinho aos 23 minutos. Mas o que teve como resposta foi um bom lance de Jorge Henrique, principal concorrente do jovem alvinegro na briga para ser titular. Aos 24, ele roubou a bola de Flavinho, avançou e chutou rasteiro. Márcio espalmou.

O lance acordou o Corinthians em campo. E até o fim do primeiro tempo, os comandados de Mano Menezes pressionaram o adversário. Começou aos 29, quando Tcheco chutou e Souza tentou aproveitar o rebote. O atacante foi parado pela zaga. Aos 35, a melhor chance. Tcheco cobrou escanteio, e Danilo desviou de cabeça, acertando a trave (veja no vídeo acima). 

No minuto seguinte, Roberto Carlos arriscou em cobrança de falta de longa distância. O chute do lateral-esquerdo, no entanto, desviou na barreira. Por fim, aos 38, Tcheco avançou pelo meio e rolou para Danilo. O meia fez ótimo cruzamento e encontrou Souza. O camisa 19 tentou uma meia bicicleta, mas mandou por cima do travessão.

Mesmo assim, após significativa melhora no volume de jogo do Timão, a torcida não mudou de ideia e ao final da etapa inicial gritou da arquibancada: “Dentinho, Dentinho, Dentinho”.

Segundo tempo 

E dessa vez ela foi atendida. No retorno para o segundo tempo, o técnico Mano Menezes sacou o meia Danilo e escalou Dentinho. Mas foi o Grêmio Prudente que chegou com perigo pela primeira vez. Aos três minutos, Flavinho chutou cruzado da direita da grande área e obrigou o goleiro Julio Cesar a realizar grande defesa.

A resposta alvinegra foi sem querer. Aos cinco, Roberto Carlos tentou cruzar, a bola pegou efeito e por muito pouco não enganou o goleiro Márcio, que espalmou por cima do gol. Aos 11, a jogada praticamente se repetiu. O lateral mandou para a área e novamente assustou Márcio, que espalmou para o meio. Tcheco cruzou, Souza cabeceou e ele defendeu.

O Grêmio Prudente, no entanto, mostrou aos 18 minutos que não estava morto. Apesar da superioridade do Corinthians, os donos da casa é que abriram o placar. Após bom cruzamento de Marcos Assunção da esquerda, Robson se antecipou a Leandro Castán e marcou de cabeça. Os alvinegros reclamaram bastante de falta no zagueiro (assista no vídeo acima).

A torcida do Corinthians gritou pelo gol de empate aos 24, mas a bola tinha batido pelo lado de fora da rede. Foi após cobrança de falta de Tcheco para a área que Dentinho cabeceou. Aos 26, o Timão chegou de novo com perigo. Após cruzamento, Márcio se atrapalhou, Jorge Henrique e Tcheco tentaram na sobra, mas foi Elias quem chutou por cima. 

Depois de sofrer o gol, o Timão ficou meio perdido em campo, dando cada vez mais espaço para os donos da casa. Mas chegou com enorme perigo aos 39. Iarley avançou pela direita e rolou para Dentinho chutar. Leonardo salvou em cima da linha. Os visitantes seguiram na pressão até o fim, mas não conseguiram evitar a terceira derrota no Estadual.

Pior ainda: levaram o segundo aos 49 minutos. Marcos Assunção bateu de longe, Julio Cesar espalmou mal e Robson, após cruzamento de Henrique Dias da esquerda, marcou seu segundo gol na partida, dando números finais ao duelo.
 
Ficha técnica: 
GRÊMIO PRUDENTE 2 x 0 CORINTHIANS
Márcio, Paulo César (Sasha), Paulão, Leonardo e Diego; Denis, Marcos Assunção, João Vítor e Wesley (Robson); Tadeu e Flavinho (Henrique Dias).Julio Cesar, Moacir, Paulo André, Leandro Castán e Roberto Carlos; Ralf, Edu (Elias), Tcheco e Danilo (Dentinho); Jorge Henrique (Iarley) e Souza.
Técnico: Toninho Cecílio.Técnico: Mano Menezes.
Gol: Robson, aos 18 e aos 49 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Flavinho, Tadeu, Paulo César, Marcos Assunção (GPR).
Estádio: Eduardo José Farah, em Presidente Prudente (SP). Data: 21/03/2010.Árbitro: Rodrigo Martins Cintra. Auxiliares: João Bourgalber Nobre Chaves e Giulliano Neri Colisse
PALMEIRAS

Antônio Carlos tem uma semana para afastar o 'fantasma' do Palestra Itália

Treinador acha que obrigação de ganhar em casa desestabiliza equipe
Carolina ElustondoSão Paulo
Tamanho da letra
A derrota por 2 a 0 para a Ponte Preta , no último sábado, no Palestra Itália(assista aos principais lances), deixou o Palmeiras em situação muito difícil para conseguir a classificação para a fase final do Paulista . E, de quebra, aumentou o número de resultados ruins da equipe em casa. Nesta temporada, o Verdão acumulou três resultados negativos no Palestra Itália, além de quatro vitórias e dois empates. Agora, o técnico Antônio Carlos Zago tem uma semana para fazer o time voltar a sorrir em seu palco. No próximo sábado, o Alviverde recebe o Mirassol com a missão de afastar este fantasma da pressão no Palestra.

- Qualquer jogador, quando está em um time grande, tem que pensar em títulos, e aqui não é diferente. O Palmeiras não é campeão desde 2008, quando ganhou o Paulista. O Palestra é a nossa casa e aqui temos que fazer nosso trabalho. Isso vai mudar e vamos passar a vencer. Não podemos colocar na cabeça que o Palestra é um fantasma. Vamos conversar sobre isso para buscar uma vitória no próximo fim de semana - ressaltou o treinador.


O Verdão pressionou a Ponte Preta durante a maior parte do jogo, mas não conseguiu transformar as chances criadas em gols. Acabou sofrendo um gol de Diego, em um lance de bola parada, e pouco depois levou o segundo, com Finazzi. Só não tomou o terceiro porque Marcos defendeu o pênalti do atacante da Macaca. Zago acha que a pressão de ter que vencer em casa pode desestabilizar a equipe nas partidas no Palestra.
- Se algum jogador não quiser jogar no Palestra é porque não pode jogar no Palmeiras. A derrota nos desestabilizou um pouco porque vínhamos de uma excelente sequência de jogos (três vitórias). É preciso manter a tranquilidade nos momentos difíceis. Talvez a obrigação de ganhar no Palestra, imposta por torcida e imprensa, possa deixar o time um pouco nervoso. Mas temos que trabalhar isso para recuperar a calma durante o jogo - explicou o comandante.

Para Marcos, o Palmeiras não soube aproveitar o apoio da torcida na partida contra a Ponte. Mas garantiu que se pudesse, escolheria jogar no Palestra sempre, sem medo de pressão ou fantasma. 

- Gosto de jogar em casa, pois quando o time se aproveita do Palestra, ele se torna um caldeirão, mas não foi o que aconteceu desta vez. Pedimos, o torcedor veio, e não adiantou nada - lamentou o goleiro.

 http://globoesporte.globo.com
PALMEIRAS

Nenhum comentário:

Postar um comentário