Postagem em destaque

Real goleia o Liverpool

Real madrid goleia o Liverpool no jogo de ida depois de esta perdendo, teve falaha de goleiros e belos gols. Depos de estar perdendo por 2x0...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Líder com louvor


SÃO PAULO

Com sobras, São Paulo elimina o Nacional e assume a liderança do Grupo 2: 3 a 0

Diante de um adversário muito fraco, time paulista deixa torcida confiante
Carolina Elustondo e Marcelo PradoSão Paulo
Tamanho da letra
O topo é do São Paulo . O time alcançou a liderança do Grupo 2 da Taça Libertadores na noite desta quinta-feira, ao vencer por 3 a 0 o Nacional-PAR, que não tem mais chances de se classificar para as oitavas de final. Depois de muitas críticas por não mostrar um bom futebol nesta temporada, o Tricolor enfim fez a torcida sorrir e cantar a certeza do título na arquibancada do Morumbi (assista aos gols no vídeo ao lado). O fato de a equipe paraguaia ser muito fraca e não ter conseguido marcar pontos até agora não tirou a animação dos 34.411 pagantes, que celebraram a 50ª vitória do clube em seu estádio na história da competição continental.

Agora com nove pontos, o São Paulo assumiu a ponta beneficiado também pelo empate por 2 a 2 entre Monterrey (cinco pontos) e Once Caldas (oito pontos), na última quarta. O Tricolor volta a campo pela Libertadores no dia 31 deste mês, contra o Monterrey, no México. E o Nacional cumpre tabela contra o Once Caldas, na Colômbia, no dia 1º de abril.

Com meio-campo modificado, Dagoberto e Leo Lima marcam

Durante a semana, Ricardo Gomes ressaltou que o Nacional era um time perigoso fora de casa e minimizou o fato de a equipe paraguaia não ter pontuado na Libertadores. Mas o treinador mudou bastante a escalação, mostrando que contava com a fragilidade do rival. Com Cicinho no banco e Jean na lateral direita, o treinador colocou Cléber Santana e Leo Lima mais à frente. O primeiro não apareceu muito, mas o segundo se entrosou bem com os atacantes.





Agência/EFE

Washington fez seu quinto gol na competição e deu passe para Leo Lima marcar o segundo da equipe

Após um início lento e sem muito perigo, o São Paulo acordou já na metade da primeira etapa. Aos 27 minutos, Richarlyson concluiu nas mãos de Caffa e levantou a torcida. Dois minutos depois, veio o grito de gol: Hernanes desceu pela direita e mandou um lançamento no capricho para Dagoberto, que estava perto do segundo pau. De cabeça, o atacante encobriu o goleiro: 1 a 0.

A torcida ainda comemorava o primeiro gol de Dagoberto na Libertadores de 2010 quando, aos 32, Junior Cesar, pela esquerda, encontrou Washington na área. O camisa 9 cortou um adversário e passou para Leo Lima concluir sem dificuldades: 2 a 0, com direito a beijo do meia na testa do atacante. Também era a primeira vez que Leo Lima balançava a rede na competição continental deste ano.

Os torcedores queriam goleada. E Washington tentou o seu aos 35, com uma bomba da entrada da área, para fora. O São Paulo era superior sem se esforçar muito, mas não ampliou o placar até o fim do primeiro tempo.

De bem com a torcida, Washington deixa campo rapidamente

O técnico Éver Almeida fez duas mudanças no intervalo, na esperança de ver seu time um pouquinho mais forte. Colocou os irmãos Aquino, um na defesa e outro no ataque. Mas o São Paulo continuava a sobrar.

Aos sete, Miranda arrancou do círculo central e só não fez o gol porque um zagueiro interceptou a jogada. Dois minutos depois, Dagoberto passou para Richarlyson na área. O volante caiu ao tentar passar pelo goleiro, mas Washington, vindo de trás, empurrou a bola para a rede: 3 a 0 e apoio da massa para o Coração Valente, que vive uma constante relação de amor e ódio com parte da torcida.

Após o terceiro gol, os torcedores cantaram que o time será campeão. A empolgação seguia tomando conta do São Paulo, que chegava o tempo todo à área adversária, principalmente com Dagoberto. Mas, após quase 20 minutos sem gols, os primeiros gritos pedindo Fernandinho já eram ouvidos na arquibancada. Gomes atendeu, colocando o atacante aos 26, no lugar de Washington. O camisa 9 deixou o campo correndo, agradeceu os aplausos e desceu as escadas rapidamente em direção ao vestiário, pois precisava ir ao banheiro.

Fernandinho deu mais movimentação ao ataque, e Dagoberto seguiu rápido e perigoso. Aos 32, o camisa 11 sofreu uma falta ao lado da área. Cicinho cobrou, Hernanes pegou o rebote e chutou de longe, assustando Caffa. Aos 36, Fernandinho arrancou pela esquerda, passou por dois e chutou cruzado, obrigando Caffa a se esticar para espalmar. Na sequência, Hernanes tocou para Dagoberto, mas o atacante errou o domínio. Já que não saia mais gol, o torcedor passou a se divertir com os gritos de "olé". A harmonia entre torcida e time voltou a reinar no Morumbi. 

Ficha técnica: 
SÃO PAULO 3 x 0 NACIONAL-PAR
Rogério Ceni; Jean (Cicinho), Alex Silva, Miranda e Junior Cesar; Hernanes, Richarlyson (Rodrigo Souto), Léo Lima e Cléber Santana; Dagoberto e Washington (Fernandinho).Caffa; Piris, Miers e Miranda; Rojas (Arturo Aquino), Mazacotte (Victor Aquino), Irala, Caceres, Paniágua e Riveros; Beltran (Bordon).
Técnico: Ricardo Gomes.Técnico: Éver Almeida.
Gols: Dagoberto, aos 29 minutos, e Leo Lima, aos 32 minutos do primeiro tempo; Washington, aos nove minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rodrigo Souto (São Paulo); Riveros (Nacional).
Estádio: Morumbi, em São Paulo. Data: 18/03/2010. Árbitro: Darío Agustín Ubriaco (URU) Auxiliares: Carlos Esteban Pastorino e William Casavieja (URU).
Público e renda: 34.411 pagantes/R$ 907.065,32

SANTOS

Na ‘casa’ do amigo Paulo Henrique Ganso, Neymar é quem faz a festa

Atacante faz dois gols e dá dois passes para André na vitória do Peixe por 4 a 0 sobre o Remo
Julyana TravagliaBelém
Tamanho da letra
Neymar não conhecia o Mangueirão. Mas se sentiu à vontade na “casa” do amigo Paulo Henrique Ganso, em Belém, na noite desta quinta-feira. No jogo contra o Remo, pela segunda rodada da Copa do Brasil, ele fez dois gols e deu dois passes para André na vitória por 4 a 0. Como presente, o ‘piquixito’, moleque como se costuma dizer no Baixo Amazonas, ganhou uma marca na carreira: de pênalti, fez o gol 11.500 da história do Santos.

No primeiro lance, depois de troca de passes entre Ganso e Marquinhos, Neymar abriu o placar na quente noite em Belém, aos 21 minutos. Sem dancinha na comemoração. O atacante fez os “Meninos da Vila” ficarem paradinhos, como estátuas.

O “cara torta” , como falam os paraenses para designar um moleque abusado em campo, aprontou novamente aos 42 minutos. Em jogada individual, deixou o goleiro Adriano no chão e rolou para André ampliar para 2 a 0. O resultado já garantia o Santos nas oitavas de final da Copa do Brasil. Mas Neymar queria mais.

Aos três minutos do segundo tempo, deixou novamente André em condições de fazer o 3 a 0. Seis minutos depois, levantou a camisa assustado com o pênalti cometido por Edu Dracena em Gian. Mas logo se sentiu aliviado ao ver a bola de Marciano bater na trave de Felipe.

- Esse jogo não era pra gente... tinha de ser pro Paysandu. Quem segura esse Neymar? – perguntou-se um torcedor remista, que sonhava em empurrar o Santos para o arquirrival.

No final, aos 36, Maikon Leite foi derrubado na área por Raul. Neymar logo se apresentou para cobrar. Com paradona, colocou a bola do lado contrario ao que caiu Adriano. Acabou sendo aplaudido pelo estádio, depois que mergulhou no gramado para comemorar com seus companheiros. Foi o gol 11.500 da história do Santos. Abraçou André, acenou para a família de Ganso nas cadeiras e se despediu.

Depois do 12º gol na temporada, correu para ir embora. A presa foi por causa da viagem para os Estados Unidos, onde no sábado joga com o Santos na inauguração do estádio do RB New York, em New Jersey.

Neymar brilha, e Peixe, no ritmo do carimbó, despacha o Remo

Garoto marcou dois e construiu linda jogada no lance do segundo gol. Resultado de 4 a 0 elimina a segunda partida
GLOBOESPORTE.COMBelém, PA
Tamanho da letra

O script foi cumprido à risca. Grandes jogadas, gols, coreografias. Após perder para o Palmeiras, no último domingo, pelo Paulistão, o Santos se reabilitou nesta quinta-feira. Goleou o Remo por 4 a 0, no Mangueirão, em Belém (PA), e está nas oitavas de final da Copa do Brasil (veja os gols no vídeo ao lado). Como venceu por mais de dois gols, o Peixe elimina o jogo de volta, que seria disputado no dia 31, na Vila Belmiro. O quarto gol, marcado por Neymar, de pênalti, foi o de número 11.500 da história alvinegra.

Agora, o Santos aguarda o vencedor do confronto entre Fortaleza e Guarani. No primeiro jogo, disputado na capital cearense, o Tricolor de Aço venceu por 2 a 0.


Neymar desequilibra na primeira etapa

O Santos demorou para engrenar. O ônibus da delegação pegou trânsito pesado no caminho rumo ao Mangueirão e só chegou ao estádio 15 minutos antes do horário da partida. O aquecimento foi com bola rolando e, por isso, o time teve alguma dificuldade no início. O Remo aprontou uma correria e conseguiu acuar o Peixe nos primeiros minutos, sem, no entanto, ameaçar efetivamente o gol alvinegro.

Mas a partir do momento em que a equipe santista esquentou, ficou ruim para o time paraense. Os passes começaram a sair, de pé em pé. Neymar e André, com intensa movimentação, confundiam os marcadores. Aos 21, Ganso desceu pela direita, livrou-se da marcação e passou para Marquinhos que, com um toque preciso, achou Neymar livre dentro da área. O garoto dominou e só rolou na saída do goleiro Adriano. Na comemoração, uma inovação: em vez das dancinhas, os garotos fizeram pose e ficaram imóveis.

- Dessa vez foi estátua - explicou Neymar.

O gol assustou o Remo, que passou a desperdiçar a posse de bola errando muitos passes. O volante Danilo, que começou o jogo colado em Neymar, aguentou o quanto pôde. O atacante alvinegro circulava pelo campo com o marcador no seu encalço. Em alguns lances, perdia a bola. Mas, quando conseguiu se livrar, deixava os donos da casa em pânico.

Aos 42, o Santos marcou o segundo gol. Mas, nesse caso, o gol foi um detalhe. A jogada que acabou com o toque de pé direito de André para o fundo da rede é um capítulo à parte na história do jogo. Paulo Henrique tirou seu marcador para dançar e acertou um lindo lançamento para Neymar, que recebeu a bola na ponta direita, e foi cortando pelo meio até invadir a área. O goleiro saiu para abafar e ficou no chão depois de um drible desconcertante. O moleque abusado só rolou para o lado, e André pôs para dentro.

A torcida do Remo, que fazia muito barulho no Mangueirão, murchou. Perto das cabines de imprensa, um amigo comentou com o outro:

- Seria melhor pegar o outro (Palmeiras) e deixar o Santos para o Paysandu, referindo-se ao jogo em que o Verdão venceu o Papão por 2 a 1, também no Mangueirão, pela Copa do Brasil.

Classificação no ritmo do carimbó e gol 11.500

O Santos voltou para ao segundo tempo disposto a despachar de uma vez o Remo. E logo aos três minutos, marcou o terceiro. Neymar recebeu na meia esquerda e acertou um lindo passe, de trivela, para André, que dominou na entrada da área e tocou por cima do goleiro. Os santistas aproveitaram para homenagear os paraenses e dançaram o carimbó, ritmo típico do Norte.  

O jogo estava sob controle do Santos. Mas em uma escapada do veterano Gian, ex-Vasco, o Remo quase diminuiu. Ele, que entrou no segundo tempo, foi derrubado por Edu Dracena na área. Pênalti que, aos dez, Marciano cobrou e mandou no travessão.

Esse foi o único lance de perigo da equipe paraense em toda a segunda etapa. O Santos diminuiu o seu ritmo e, com a entrada do volante Rodriguinho no lugar do meia Marquinhos, passou a tocar a bola de um lado para o outro, apenas esperando o tempo correr.

Como o Remo não oferecia resistência, o time paulista consolidou a goleada aos 36 minutos. Maikon Leite, que entrou no lugar de Ganso, foi derrubado por Raul dentro da área. Pênalti que Neymar cobrou, com paradinha: 4 a 0, sem dó, sem jogo de volta.

Ficha técnica: 
REMO-PA 0 x 4 SANTOS
Adriano; Índio, Pedro Paulo, Raul e Paulinho; Danilo, Ramon, Fabricio Carvalho (Otacílio) e Samir; Marciano e Hellinton (Gian). Felipe, Wesley, Edu Dracena, Durval e Pará; Rodrigo Mancha, Arouca, Marquinhos (Rodriguinho) e Paulo Henrique Ganso (Maikon Leite); Neymar e André (Madson)
Técnico: Sinomar Naves.Técnico: Dorival Júnior
Gols: Neymar, aos 22, André, 42 do primeiro tempo; André, aos 3, Neymar, aos 36
Cartões amarelos: Marquinhos, Durval, Rodrigo Mancha (Santos), Pedro Paulo, Raul, Gian (Remo). Cartão vermelho: .
Estádio: Mangueirão, em Belém (PA). Data: 18/03/2010. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG). Auxiliares: Márcio Eustáquio Souza Santiago (Fifa/MG) e Francisco Pereira de Lima Júnior (PI).

CORINTHIANS

Mano descarta rótulos ao Timão e pede evolução aos jogadores alvinegros

Ao mesmo tempo em que valoriza a boa situação do time na Libertadores, técnico cobra mais futebol dos seus comandados
Leandro CanônicoDireto de Assunção
Tamanho da letra
Sete pontos em nove disputados, a liderança do grupo e mais dois jogos dentro de casa na primeira fase. Esse cenário faz do Corinthians o melhor representante brasileiro na edição de 2010 da Libertadores da América. Só que o técnico Mano Menezes ainda não está satisfeito. O comandante quer mais do seu elenco.

- Estou contente pelo 1 a 0 no Cerro Porteño. Sempre passo para os meus jogadores que devemos lutar pelo segundo gol, mas não correndo risco de levar o empate. Meu desejo é que nossa equipe jogue mais para merecer mais – declarou o treinador.


 
Apesar de Mano Menezes não considerar o Timão em situação tranquila na Libertadores, o fato de o próximo adversário ser novamente o lanterna Cerro Porteño, no Pacaembu, dá a possibilidade de o clube dar um grande passo rumo à classificação antecipada às oitavas de final. O técnico corintiano, porém, só pensa em evolução.
- Isso tudo é uma evolução natural da equipe. Estamos crescendo. Sabemos que um time precisa continuar forte para ambicionar mais. Isso tudo é apenas um bom começo. Precisamos de mais e sabemos disso – acrescentou Mano.

Além de estar bem na competição sul-americana, o Corinthians tem boa campanha também no Paulistão. O Alvinegro aparece na quarta colocação e só depende dele para chegar às semifinais. Domingo, às 17h (de Brasília), tem jogo contra o Prudente, fora de casa, pela 15ª rodada. O Timão é o atual campeão estadual.

PALMEIRAS

Verdão volta a se concentrar no Paulista e começa a secar principais rivais

Antônio Carlos vê Corinthians e São Paulo como os principais concorrentes do Palmeiras pela última vaga no G-4 paulista
Adilson BarrosSão Paulo
Tamanho da letra
Ampliar FotoAgência/Estado

Antônio Carlos admite que vai ser difícil, mas promete luta até o fim

Após vencer o Paysandu por 2 a 1, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, em Belém (PA), o Palmeiras volta suas atenções ao Campeonato Paulista. Neste sábado, a equipe enfrenta a Ponte Preta, no Palestra Itália. O Verdão está em sétimo lugar, com 22 pontos, quatro atrás do G-4. Faltam cinco rodadas para o fim da fase de classificação e o técnico Antônio Carlos explica que chegou a hora de a equipe embalar e torcer por tropeços dos principais rivais.

Embora o Verdão também esteja atrás de Botafogo-SP e Portuguesa, o treinador mira Corinthians e São Paulo. O Tricolor, terceiro colocado, tem cinco pontos a mais que o Verdão. O Timão, quarto, está quatro pontos à frente.

CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO COMPLETA DO PAULISTÃO

- Está difícil porque tem Corinthians e São Paulo na nossa frente. Fica complicado fazer uma previsão, mas, de qualquer maneira, temos de torcer por tropeços dessas equipes, além de fazer a nossa parte - diz o comandante verde.

Antônio Carlos acredita que a última vaga será disputada até o fim. Corinthians, Botafogo-SP, Portuguesa, Palmeiras e Grêmio Prudente brigam mais diretamente.

- Isso só vai ser decidido lá pela penúltima ou última rodada. Vai ser difícil para o Palmeiras, mas não impossível. Vamos lutar até o fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário