Seleção chilena tem como característica a forte marcação | Crédito: Clive Rose/Getty Images
Ainda é cedo para cravar que Brasil e Chile medirão forças nas oitavas de final, mas já dá para prever o quão indigesto será o hipotético desafio para Felipão e seus comandados.
O Chile que veio ao Brasil é um time convicto, certo de suas qualidades, longe de ter qualquer complexo de inferioridade diante dos ‘titãs’. Contra a Austrália, penou, mas conseguiu um placar confortável: 3 x 1. Diante da Espanha, causou alvoroço.
Os atuais campeões mundiais entraram no Maracanã para ‘matar ou morrer’ depois dos 5 x 1 sofridos ante a Holanda. Ao Chile, um empate bastava para seguir com chances reais de avançar. Só que o time de Sampaoli superou qualquer protocolo.
A Espanha empregava o seu tiki-taka. O Chile remediava com um futebol vertical, incisivo. Assim, chegou aos dois gols ainda no primeiro tempo. E assim, por detalhes, não fez o terceiro. Os 2 x 0 sobre a Fúria, na verdade, foram uma goleada chilena. Técnica e moral.
O equilíbrio chileno está em três jogadores: Sanchez, Aránguiz e Vidal. Sanchez é a explosão, a virtuosidade. Aránguiz é o elemento-surpresa, defende e arranca para o ataque quando menos se espera. Vidal, que ainda não está 100% fisicamente, é o ‘cacique’ de La Roja. Comanda a equipe na bola e na garganta.
O Chile de Sampaoli é técnico, joga de maneira refinada. Mas também morde, persegue, machuca. Contra eles, é preciso jogar na plenitude de suas capacidades. 90% é pouco.
No duelo particular contra o Brasil, o Chile não consegue uma vitória desde 2000. Em Copas, esbarrou na camisa amarela em 1998 e 2010, ambas, por acaso, nas oitavas.
Em 2014, o roteiro pode mudar completamente. E os chilenos prometem rir por último.Fonte: PLACAR
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