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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Semifinais do Paulista ligam 'final antecipada' a 'duelo de surpresas'



Clássico San-São decide uma das vagas na final do Estadual. Do outro lado, emergentes Santo André e Prudente disputam um lugar na final
GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
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Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM

Semifinais do Campeonato Paulista terão grandes de um lado e surpresas do outro

O desfecho do Campeonato Paulista terá o famoso duelo entre Davi e Golias. Com o cruzamento das semifinais do Estadual decidido nesta quarta, ficou definido que a final da competição será entre um “favorito” e um “intruso”. De um lado, Santos e São Paulo disputam uma vaga. Do outro, Santo André e Prudente.

Santos chega à semifinal com a melhor campanha disparada da primeira fase. Foram dez pontos de vantagem para o segundo colocado Santo André, com o melhor ataque e uma das melhores defesas. Mas o Peixe terá logo um clássico pela frente. Depois de vencer o Ramalhão na última rodada, o São Paulo garantiu a quarta vaga. O Tricolor, porém, passou de fase com um retrospecto ruim contra os outros grandes: três derrotas.

Santo André e 
Prudente passaram para a semifinal quase iguais. As duas equipes fizeram 37 pontos na primeira fase. A diferença ficou no ataque. O Ramalhão levou a melhor, marcando 45 gols, contra 34. Ponte luta pelo bi do troféu “Campeão do Interior”

Atual vencedora do troféu “Campeão do Interior”, a Ponte Preta terá a chance de buscar o bicampeonato. Apesar da derrota para o Mogi Mirim na última rodada, a Macaca ficou na décima posição e disputará o torneio. Seu adversário será o Botafogo-SP, que terminou a primeira fase em sétimo e também garantiu uma vaga na Série D do Brasileiro deste ano.

Quem também se classificou para a Quarta Divisão nacional foi o Oeste, que ficou em nono no Paulistão, e encara o São Caetano na semifinal do troféu “Campeão do Interior”.
De volta à Série A2

Rio Claro foi goleado por 5 a 1 pelo Corinthians e se juntou a Monte Azul, Sertãozinho e Rio Branco, que já estavam rebaixados para a Série A2. Curiosamente, estas equipes são justamente as que haviam subido para a Primeira Divisão na última temporada.

Na luta contra o rebaixamento, o momento mais marcante ficou na vitória de virada do Ituano por 3 a 2 contra a Portuguesa. Em sua última partida da carreira, o pentacampeão Juninho marcou um gol e ajudou a salvar o time de Itu, onde também trabalha como gestor.

SANTOS





Mesmo com reservas, Santos mantém faro de gols e despacha o Sertãozinho

Peixe até deu pinta de que golearia com facilidade, mas permitiu reação nos 4 a 2. Neymar, Ganso e André tiraram onda de dancinha dos substitutos
Adilson BarrosSantos, SP
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Com titulares ou reservas, o Santos mantém o seu faro de gols intacto. Com um time alternativo, o Alvinegro venceu o rebaixado Sertãozinho por 4 a 2, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro. Dos titulares, apenas o goleiro Felipe esteve em campo. O Peixe até deu pinta de que golearia com mais facilidade. Chegou a abrir 3 a 0, com Germano, Alex Sandro e Zé Eduardo, mas viu o adversário reagir e marcar dois gols, com Thiago Silvy. Marcel, que disputou seu primeiro jogo oficial, marcou o quarto, de pênalti, já nos acréscimos, decretando a vitória.

O Santos, que entrou em campo com a primeira colocação assegurada, vai aos 47 pontos e chega às semifinais com uma campanha invejável: 15 vitórias, dois empates e duas derrotas em 19 jogos: aproveitamento de 82%. Marcou 61 gols, média de 3,2 gols por jogo. Já o Sertãozinho, com 14 pontos, termina em penúltimo lugar.


Agora, o Peixe se prepara para enfrentar o São Paulo no primeiro mata-mata do estadual. A Federação Paulista de Futebol ainda não divulgou as datas dos dois confrontos, mas é provável que a primeira partida seja domingo, no Morumbi.

Agência/Estado

Germano comemora o gol que abriu a vitória do Santos: 'genéricos' repetiram originais na Vila Belmiro

Gols e cinturas duras

Neymar, Paulo Henrique Ganso e André foram à Vila e assistiram ao confronto em um dos camarotes térreos do estádio. E riram muito com a tentativa dos reservas de dançarem na comemoração do primeiro gol, marcado por Germano, aos sete minutos de jogo. Logo após completar cruzamento certeiro de George Lucas, o volante e seus companheiros tentaram rebolar, mas mostraram que não levam o menor jeito. Duros, ele e o lateral pareciam gringos em desfile de escola de samba. Viraram alvo de chacota dos garotos.

O jogo estava bem tranquilo para o Santos. O Sertãozinho não oferecia muita resistência e o líder, trocando passes corretos chegava sem muitas dificuldades ao gol adversário. No entanto, os reservas não têm a velocidade dos titulares. Além disso, Dorival Júnior escalou um time mais pesado, com três volantes: Roberto Brum, Germano e Rodriguinho.

Mudou a característica. O time foi mais cadenciado. Mas o faro de gol seguia afiado. Aos 31, o lateral-esquerdo Alex Sandro arriscou de longe, de canhota, e surpreendeu o goleiro Gilberto. Dessa vez, não houve dancinhas.

Enquanto isso, Zé Eduardo corria desesperado atrás do seu gol. Pedia a bola a Madson, Zezinho, George Lucas. Ansioso, balançava a cabeça toda vez que não conseguia completar uma jogada. Até que, aos 37, Rodriguinho avançou pelo meio e passou para Zé, que entrava livre pela direita. Ele recebeu, afundou de pé direito e correu para comemorar com o meia Marquinhos, outro titular que assistia ao jogo em um camarote.

O Sertãozinho, que até então apenas se segurava, conseguiu diminuir aos 40. Alex Maranhão foi ao fundo, pela esquerda, e cruzou rasteiro para Thiago Silvy, que desviou para as redes. 

Touro cresce, e jogo cai

Se o primeiro tempo deu a impressão de que o Peixe golearia, o segundo mostrou que, na verdade, o time reserva está anos-luz atrás dos titulares. Os toques de primeira cessaram. Lento, o Alvinegro passou a ser envolvido pelo Touro dos Canaviais. Aos 10, Luciano Castan fez pênalti em Rafael Mineiro. Como já tinha amarelo, acabou expulso. Para completar, na batida, Silvy fez mais um e diminuiu a vantagem santista.

Com um jogador a menos, o Santos ficou todo atrás, dando chutões para cima. Os papéis se inverteram. A equipe visitante tomava a iniciativa, apertava por todos os lados, e o time da casa se segurava como podia. Como o Touro não apresenta qualidade técnica, errava as finalizações e jogo se tornou um enfadonho bate-rebate.

A pressão do Sertãozinho durou pouco. Mesmo com dez jogadores, o Santos retormou o controle do jogo e marcou o quarto aos 47. Maikon Leite invadiu a área e foi derrubado. Pênalti, que Marcel converteu.

Ficha técnica: 
SANTOS 4 x 2 SERTÃOZINHO
Felipe, George Lucas, Bruno Aguiar, Luciano Castan e Alex Sandro; Roberto Brum, Germano, Rodriguinho e Zezinho (Rafael Mancha); Madson (Maikon Leite) e Zé Eduardo (Marcel).Gilberto; Rafael Mineiro, Erivélton, Rodrigo e Helder; Éverton, Adoniram, Alex Maranhão (Müller) e Marcus Vinícius (Léo Mineiro); Rodriguinho (Lucas) e Thiago Silvy.
Técnico: Dorival Júnior.Técnico: Paulo Comelli
Gols: Germano, 7, Alex Sandro, 31, Zé Eduardo, 37, Thiago Silvy, 40 minutos do primeiro tempo; Thiago Silvy, 10, Marcel, aos 47 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Marcus Vinícius, Müller, Rodriguinho (Sertãozinho), Roberto Brum (Santos). Cartão vermelho: Luciano Castan (Santos).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 07/04/2010. Árbitro: Paulo Roberto Ferreira. Auxiliares: Fabio Luiz Freire e Marco Antonio Monteiro Bagatella.Público e renda: 2.060 pagantes / R$ 61.005,00

SÃO PAULO




Empolgante, São Paulo vence Santo André e pega o Santos na semifinal

Com gols de Washington, Dagoberto e Miranda, Tricolor faz 3 a 1 no Ramalhão e deixa o Corinthians fora da fase final do Campeonato Paulista
Marcelo PradoPiracicaba, SP
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Ampliar FotoAgência/VIPCOMM

Washington, o autor do primeiro gol tricolor

Miranda avisou na última terça-feira: “O São Paulo é um time de chegada.” E o zagueiro teve razão. Na noite desta quarta-feira, no estádio Barão de Serra Negra, em Piracicaba, o Tricolor venceu o Santo André por 3 a 1, apresentando um futebol empolgante, como só havia mostrado antes contra São Caetano e Botafogo, também no Campeonato Paulista. Com o resultado, foi a 36 pontos, manteve-se na quarta colocação e assegurou uma vaga na semifinal da competição, deixando o rival Corinthians fora da disputa.


Agora, o Tricolor Paulista vai encarar o Santos, que terminou a primeira fase em primeiro lugar e é a sensação do Estadual. No outro jogo da fase, o duelo das surpresas: Santo André x Grêmio Prudente. Por terem tido melhor campanha na etapa de classificação, Peixe e Ramalhão decidirão a vaga em casa.


As datas e os horários das partidas semifinais serão definidos em reunião na manhã desta quinta-feira, na sede da Federação Paulista de Futebol, na capital paulista.

Tricolor ignora os buracos 
Na véspera da partida, o São Paulo reclamou bastante do estado do gramado do Barão de Serra Negra, mas, com a bola rolando, o time tricolor fez dele um tapete no primeiro tempo. Com Marlos muito bem na armação e Hernanes também desequilibrando como segundo volante, posição em que mais se destacou no clube, o Santo André foi pressionado.


E na primeira chance mais clara que teve, a equipe do Morumbi abriu o marcador, aos oito minutos. Junior Cesar fez um belo lançamento da esquerda para Washington. O atacante recebeu com oportunismo na grande área e tocou entre as pernas do goleiro Júlio César (veja no vídeo). O atacante só não marcou outro aos 11, após passe de Jorge Wagner, porque Halisson travou.


Bem melhor em campo, o São Paulo manteve a pressão. E teve uma excelente chance aos 18 minutos. Marlos fez ótimo lançamento para Dagoberto. De frente para o goleiro, o atacante tocou por cobertura e praticamente saiu para comemorar. Mas a bola bateu na parte de dentro da trave esquerda de Júlio César. No rebote, Dago chutou para fora.


Dagoberto, porém, não teve muito tempo para lamentar. Dois minutos depois, deixou a sua marca. Hernanes fez lindo passe em profundidade, e o atacante desviou para o gol: 2 a 0. Aos 22, foi a vez de Jorge Wagner desperdiçar boa oportunidade. Depois de se livrar de Halisson, o meia saiu na cara do gol. Canhoto, não achou jeito com a direita e errou.


Sem desanimar, o Santo André começou a mostrar que ainda estava vivo na partida, embora a superioridade tricolor ainda era evidente. Aos 29, após boa jogada de Carlinhos, Branquinho ajeitou para Bruno César chutar para fora. Um minuto depois, Branquinho tentou de longe, mas Rogério Ceni, bem colocado, encaixou a bola.


Mas o gol do Ramalhão estava esquentando. E saiu aos 38. Carlinhos cruzou com perfeição da esquerda e encontrou Rodrigão, que cabeceou para as redes, após bobeada de Miranda, e diminuiu. No fim da etapa inicial, o São Paulo ainda teve mais duas chances de ampliar. Primeiro com Marlos, aos 43. Ele chutou e Júlio César defendeu. Depois aos 47, com Washington. Halisson salvou.

‘Ô, ô, ô, o campeão voltou, o campeão voltou’ 
A etapa final começou sem alterações nos dois times. Mas um gol, ou melhor, dois em outra partida fariam o São Paulo ter de aumentar a sua atenção em campo. No Pacaembu, o Corinthians conseguira a virada sobre o Rio Claro, com Dentinho e Iarley. Assim, se o Santo André conquistasse o empate, o Tricolor deixaria o G-4 para a entrada do Timão.


Ao contrário do primeiro tempo, o time do Morumbi não conseguia o mesmo ímpeto ofensivo. Talvez porque Marlos, principal articulador são-paulino na partida, não era tão acionado. Por outro lado, o Santo André também diminuiu o ritmo e, nos primeiros minutos, o máximo que conseguiu foi um chute de longe de Branquinho, aos oito.


Sentindo a dificuldade do Tricolor no jogo, a torcida começou a pedir a entrada de Fernandinho, aos 15 minutos. No fim de semana, na goleada sobre o Botafogo-SP, o atacante tinha sido um dos destaques. Sem ser atendida naquele momento, a torcida viu Dagoberto tentar (e errar) cabeçada após cruzamento de Jorge Wagner, aos 17 minutos.


E no momento mais equilibrado do jogo, brilhou a estrela de Miranda. Após cruzamento de Jorge Wagner, o zagueiro, impedido, desviou de cabeça e encobriu o goleiro Júlio César. Foi a senha para a torcida começar a gritar: “Ô,ô,ô, o campeão voltou, o campeão voltou”, canto que ficou famoso entre os são-paulinos após a reação - sem sucesso - no Campeonato Brasileiro de 2009.

O Santo André, porém, encontrou espaço para dar um susto no São Paulo. Aos 32, Rodrigão marcou belo gol da marca do pênalti, mas o árbitro assinalou impedimento. E aos 35, Mariano Torres arriscou bom chute de longe e obrigou Rogério Ceni a grande defesa. Só que, em uma ótima noite, o Tricolor soube controlar a sua vantagem e assegurou classificação.

Ficha técnica: 
SANTO ANDRÉ 1 x 3 SÃO PAULO
Júlio César, Rômulo, Halisson, Toninho e Carlinhos; Ricardo Conceição, Wendel, Branquinho (Pio) e Bruno César (Mariano Torres); Rodriguinho (Ramazzoti) e Rodrigão.Rogério Ceni, Jean, Alex Silva, Miranda e Junior Cesar; Rodrigo Souto, Hernanes, Marlos (Cléber Santana) e Jorge Wagner; Dagoberto (Fernandinho) e Washington.
Técnico: Sérgio Soares.Técnico: Ricardo Gomes.
Gols: Washington, aos 8, Dagoberto, aos 20, Rodrigão, aos 38 minutos do primeiro tempo; Miranda, aos 19 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Bruno César (STA); Jorge Wagner (SPO).
Público: 12.908 pagantes. Renda: R$  521.400,00
Estádio: Barão de Serra Negra, em Piracicaba (SP). Data: 07/04/2010. Árbitro:Luiz Flávio de Oliveira. Auxiliares: Alessandro Pitol Arantes e João Edilson de Andrade.
CORINTHIANS



Timão bate Rio Claro, mas sai do Paulista e vê pressão pela Libertadores aumentar

De virada, Corinthians faz 5 a 1 na equipe do interior, mas Grêmio Prudente e São Paulo também triunfam e ficam com vagas nas semifinais
Carlos Augusto FerrariSão Paulo
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O Corinthians sofreu o primeiro grande revés no ano de seu centenário. Apesar da goleada por 5 a 1, de virada, sobre o agora rebaixado Rio Claro, nesta quarta-feira, no Pacaembu, o Timão não teve a combinação de resultados necessária e disse adeus ao sonho do bicampeonato paulista. Com a precoce eliminação no Estadual, a Taça Libertadores passa de sonho a obrigação para evitar que um ano histórico com uma equipe de jogadores renomados seja marcado por fracassos dentro de campo.


Para avançar no Paulistão, a equipe dirigida pelo técnico Mano Menezes contava com tropeços de Grêmio Prudente ou São Paulo. Entretanto, ambos venceram São Caetano e Santo André, chegaram a 37 e 36 pontos, respectivamente, e garantiram as duas últimas vagas nas semifinais. O Timão termina a fase classificatória em quinto, com 35.

Santos e São Paulo se enfrentam em um dos duelos, enquanto o Ramalhão pega o clube do interior do estado. Os confrontos começam no próximo fim de semana, mas, nesta quinta-feira, às 11h, a Federação Paulista de Futebol anuncia as datas e os horários das partidas.

Fora da briga pelo segundo título paulista consecutivo, o Corinthians volta a pensar exclusivamente na Libertadores. Líder do Grupo 1, com dez pontos, o Alvinegro pode garantir a classificação às oitavas de final na partida contra o Racing-URU, na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Montevidéu. Os uruguaios estão em segundo na chave, com sete.

Rio Claro complica o Timão

A forte chuva que caiu sobre São Paulo durante todo o dia atrapalhou bastante o Corinthians. Acostumado aos toques rápidos, o Timão esbarrou em um gramado pesado e na forte marcação feita pelo Rio Claro. Mano Menezes apostou na aproximação de Danilo no ataque, mas a dificuldade em furar o bloqueio e em trabalhar com velocidade impediu o Alvinegro de pressionar. Para complicar, em Piracicaba, o São Paulo já vencia o Santo André por 1 a 0.

Apesar da cautela, o Rio Claro assustou logo aos dez minutos. Luiz Fernando pegou rebote fora da área e bateu forte. A bola desviou em Jucilei e quase entrou no canto direito. Três minutos mais tarde, os visitantes abriram o placar. Após cobrança de falta pela esquerda, Rafael Santos não segurou e soltou a bola nos pés de Luciano, que apenas empurrou para o gol. 

O Corinthians só respondeu em chutes de longa distância. Aos 18, Dentinho passou por Robinho, invadiu a área e finalizou fraco para Sidney defender, enquanto Ronaldo aparecia livre pelo lado esquerdo. O atacante surgiu novamente, aos 21, batendo de longe e obrigando o camisa 1 rival a fazer boa intervenção. A vaga, porém, ficaria ainda mais distante com o segundo gol do São Paulo e o Grêmio Prudente fazendo 1 a 0 sobre o São Caetano.

Mesmo assim, o Corinthians foi para cima. Aos 28, Elias perdeu grande chance de empatar. Dentinho recebeu de Danilo na área e cruzou. A zaga cortou parcialmente, Ronaldo pegou o rebote, driblou Netinho e rolou para o volante encher o pé quase na pequena área e mandar a bola por cima. Logo em seguida, Tcheco, que recebeu de Robinho uma pancada no tornozelo esquerdo, foi substituído por Iarley.

O empate corintiano veio em seguida, aos 31. Roberto Carlos bateu falta pela esquerda, Ronaldo resvalou levemente na bola, que ainda desviou no zagueiro Robinho antes de entrar. A esperança da classificação ressurgiu também pelo gol do Santo André, descontando para 2 a 1 a vantagem são-paulina.

Corinthians faz o vira-vira, mas dá adeus

No segundo tempo, mesmo com a chuva voltando a apertar, o Corinthians voltou disposto a fazer sua parte na briga pela vaga. Aos três minutos, a virada. Elias arrancou da intermediária e tocou para Dentinho na direita. O atacante invadiu a área e chutou forte, acertando o canto esquerdo de Sidney. No minuto seguinte, Iarley disparou para o ataque e tocou para Ronaldo bater rasteiro, muito perto da trave direita.

A pressão alvinegra continuou, e a vantagem não demorou a aumentar. Dentinho, aos sete, deu belo passe para Ronaldo na área. O atacante dominou e tocou para Iarley empurrar e fazer 3 a 1. Segundos depois, a Fiel explodiu no Pacaembu com o gol do São Caetano contra o Grêmio Prudente. No entanto, a arbitragem anulou e frustrou os torcedores.

Com a vitória em casa praticamente assegurada, todos no Pacaembu, jogadores ou não, aguardavam informações dos outros jogos. Em Piracicaba, o São Paulo ficava mais próximo da classificação com o terceiro gol. A esperança passava para o São Caetano obter, pelo menos, um empate em Presidente Prudente.

Enquanto o placar não se alterava no interior, Roberto Carlos aproveitou para mostrar que vive grande fase no Timão. Aos 21, ele recebeu de Danilo na área, passou por um marcador e disparou uma bomba no ângulo esquerdo de Sidney. Golaço e aplausos da Fiel para o pentacampeão.

Apesar da goleada, o clima era de tensão nas arquibancadas do Pacaembu. Apenas Dentinho conseguiu fazer os torcedores sorrirem novamente, aos 31, com o quinto gol. Ele recebeu lançamento em profundidade e, na saída do goleiro, bateu para ampliar.

O que seria uma noite de festa pela goleada corintiana se transformou em tristeza para a Fiel. Grêmio Prudente e São Paulo garantiram suas vitórias, foram às semifinais e eliminaram o Corinthians do Paulistão. Ao Timão restou apenas terminar o jogo ouvindo gritos de incentivo e aplaudos de seus torcedores.

Ficha técnica: 
CORINTHIANS 5 x 1 RIO CLARO
Rafael Santos, Jucilei, Paulo André, William e Roberto Carlos; Marcelo Mattos, Elias, Tcheco (Iarley) e Danilo (Edu); Dentinho (Defederico) e Ronaldo.Sidney, Odair Lucas, Luciano e Nelinho; Robinho (William), Diego Perini, Danilo Avelar, Henrique (Fernando Gaúcho) e Luiz Fernando; Edu Salles e David (Mirandinha).
Técnico: Mano Menezes.Técnico: Agnaldo Liz.
Gols: Luciano, aos 13, e Ronaldo, aos 31 minutos do primeiro tempo; Dentinho, aos três, Iarley, aos sete, Roberto Carlos, aos 21 minutos, e Dentinho, aos 31 do segundo tempo.
Cartões amarelos: William (Corinthians); Nelinho, Henrique, Robinho, Diego Perini (Rio Claro)
Estádio: Pacaembu. Data: 07/04/2010. Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza. Auxiliares: Osny Antonio Silveira e Ricardo Pavanelli Lanutto. Público:12.013 pagantes. Renda: R$ 346.226,00.
PALMEIRAS



Paulista vence, fica na Série A e impõe fim melancólico ao Palmeiras no Estadual

Desfigurado, time de Antônio Carlos Zago perde por 3 a 1 em Jundiaí e vê rival se assegurar na elite do Campeonato Paulista
GLOBOESPORTE.COMJundiaí, SP
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O Palmeiras teve uma despedida melancólica no Campeonato Paulista, na noite desta quarta-feira, em Jundiaí. Com um time misto, a equipe de Antônio Carlos Zago perdeu por 3 a 1 para o Paulista, time que estava na zona de rebaixamento antes do início da rodada. Com isso, o Alviverde terminou na 11º colocação e terá de disputar mais partidas fora do que dentro de casa (10 a 9) no Estadual do ano que vem.

Sem Danilo, Marcos, Cleiton Xavier e Márcio Araújo, que ficaram em São Paulo para se cuidarem para o jogo com o Atlético-PR, pelas oitavas de final da Copa do Brasil (a partida é no próximo dia 15, no Palestra Itália), o Palmeiras foi presa fácil. Desorganizado principalmente no primeiro tempo, o time paulistano assistia ao lateral Mazola, que deitou e rolou pelo lado direito da defesa alviverde - foi dos pés dele que os gols saíram. Assim, o Alviverde deixou o Estadual na 11ª posição, com somente 25 pontos - 22 a menos que o Santos, líder do campeonato na fase de classificação.

O time de Wagner Lopes, por sua vez, escapou de sair da elite do Estadual. Com o resultado no Jaime Cintra, o Paulista chegou aos 20 pontos e fechou a competição na 15ª posição. 


Paulista na frente

Precisando vencer para se livrar do rebaixamento, o Paulista logo partiu para cima do desorganizado Palmeiras. Aos 12 minutos, o lateral Mazola aproveitou a fragilidade do lado direito palmeirense e cruzou para Felipe Azevedo. O atacante, mesmo enroscado com a defesa alviverde – Maurício Ramos, Armero e Léo estavam na jogada, além do goleiro Deola - , abriu o placar no Jaime Cintra, levando um pouco de alívio aos seus torcedores. 

Agência/Estado

Palmeiras, de Lincoln, jogou desorganizado contra o Paulista e acabou perdendo por 3 a 1, em Jundiaí

A reação palmeirense apareceu aos 22 minutos, depois de belo passe de Lincoln. O camisa 99 enfiou para Robert, que driblou o zagueiro, mas parou na defesa de Vinícius. Aos 31, o Alviverde voltou a assustar em cobrança de falta de Lincoln, que esbarrou na trave.

Mas o Palmeiras ainda se mostrava vulnerável na defesa, apesar de chegar ao ataque. Aos 39 minutos, Léo puxou Mazola na área. Na cobrança de pênalti, Felipe Azevedo ampliou a conta para o time de Jundiaí: 2 a 0.

- Não estamos encaixando a marcação. O Antônio Carlos passa uma coisa, e nós não conseguimos fazer. Vamos tentar acertar e buscar o resultado – disse Pierre, na saída para o intervalo.
 
Paulista se mantém na 1ª divisão

O Palmeiras iniciou o segundo tempo pressionando o Paulista. E aos nove minutos conseguiu descontar com Lincoln. Depois de bom cruzamento de Armero, o camisa 99 subiu sem marcação e fez 2 a 1 de cabeça. Foi o primeiro gol do meia no Campeonato Paulista. 

Depois que Ewerthon entrou no time para atuar ao lado de Robert, o Palmeiras se mostrou mais organizado. Com Diego Souza jogando na sua posição original e sendo auxiliado por Lincoln, o time de Antônio Carlos Zago melhorou. Mas Robert perdeu duas chances de empatar a partida ao parar nas mãos de Vinícius.

O Palmeiras demorou para se assustar novamente com o ataque do Paulista. Mas o susto foi fatal. Mazola aproveitou mais uma vez a folga que encontrou pelo lado direito da defesa alviverde e cruzou na cabeça de Samuel Xavier, que só precisou completar para o gol e sacramentar o 3 a 1.

Ficha técnica: 
PAULISTA 3x1 PALMEIRAS
Vinícius; Lucas (David Modesto), Márcio Santos, Eli Sabiá e Raphael Martinho; Bruno Formigoni, Rai (Julinho), Samuel Xavier e Barbosa (Fabrizzyo); Felipe Azevedo e Mazola.Deola; Gabriel Silva (Vinícius), Maurício Ramos, Léo e Armero; Pierre, Edinho, Lincoln e Ivo (Ewerthon); Diego Souza e Robert.
Técnico: Wagner Lopes.Técnico: Antônio Carlos Zago.
Gols: Felipe Azevedo, aos 12 e aos 39 minutos do primeiro tempo. Lincoln, aos 9 minutos, e Samuel Xavier aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Léo, Edinho, Ewerthon e Pierre (Palmeiras). Barbosa, Samuel Xavier e Márcio Santos (Paulista)
Estádio: Jaime Cintra, em Jundiaí (SP). Data: 07/04/2010. Árbitro: Rodrigo Braghetto. Auxiliares: Rafael Ferreira Silva e Leonardo Ferreira Alves.

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