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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Palmeiras faz 'lição de casa'

PALMEIRAS




Time paulista faz 1 a 0 com Robert e consegue vantagem. Danilo leva cabeçada e revida com cusparada em Manoel, que o acusa de racismo
GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
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Uma semana de treinos, conversas e broncas. Uma semana de pressão nos bastidores e impaciência da torcida. Mas com uma nova postura e mostrando raça em campo, o Palmeiras conseguiu vencer o Atlético-PR por 1 a 0, na noite desta quinta-feira, no Palestra Itália, e aliviou a tensão (veja o vídeo com os principais lances) .

A tranquilidade só não foi completa porque Danilo e Manoel se desentenderam aos 29 minutos do primeiro tempo. O jogador do Furacão acertou uma cabeçada no zagueiro palmeirense, que já teve passagem pelo clube paranaense. Este, por sua vez, revidou com uma cusparada (veja o segundo vídeo). A confusão não parou por aí. No segundo tempo, Manoel deu um pisão em Danilo. Ao fim da partida, o jogador do Atlético-PR acusou o palmeirense de racismo.



Atritos à parte, o gol solitário de Robert foi o suficiente para garantir a vantagem de empatar por qualquer placar a partida da próxima quarta-feira, na Arena da Baixada, quando será decidida a vaga para as quartas de final da Copa do Brasil. Derrota por um gol de diferença (desde que consiga marcar também) ainda dá a vaga aos paulistas.

Eliminado do Estadual, o Palmeiras treina neste fim de semana. Já o Atlético-PR tenta empurrar a decisão do título estadual para depois do clássico com o Coritiba, marcado para domingo. Segundo colocado no Paranaense, o Furacão ainda tem chances de levantar a taça se barrar seu maior rival. 

A semana de treinos fez bem ao Palmeiras, mas isso não quer dizer que o Atlético-PR só tenha ficado atrás. Aproveitando principalmente as bolas paradas, com Paulo Baier, o Furacão levou perigo logo aos 5 minutos, quando o camisa 10 cobrou falta e Rhodolfo desviou de cabeça. A sorte de Marcos, vendido no lance, foi que Javier Toledo não conseguiu alcançar a bola antes de ela sair pela linha de fundo.

A resposta palmeirense foi fatal. Depois de bela troca de passes no meio-campo, Edinho tocou de calcanhar para Robert avançar em diagonal e chutar cruzado, sem chances para Neto. O 1 a 0, aos 14 minutos, aliviou a pressão e fez o time de Antônio Carlos Zago se soltar mais.

Aos 26, porém, o Atlético-PR conseguiu uma série de cinco escanteios, todos cobrados por Baier. Quatro batidas do meia foram no primeiro poste, na tentativa de conseguir um gol olímpico. Todas as tentativas foram afastadas por Marcos. A quinta chance, um pouco mais aberta, foi para fora.

O Palmeiras teve chance de ampliar a vantagem aos 40 minutos, depois de cobrança de escanteio do chileno Figueroa. Mas Robert desviou para fora.

- Ainda não é o que queremos, mas nos postamos bem dentro de campo. Só temos que ter cuidado com os cruzamentos do Baier, que levam perigo – disse Robert.
  
Times caem no segundo tempo

A segunda etapa da partida no Palestra Itália foi um pouco mais amarrada, com chances claras de gols mais raras para as duas equipes. Ainda com a bola parada como sua maior arma, o Atlético-PR continuava tentando chegar ao empate com as bolas alçadas de Paulo Baier. Elas esbarravam na defesa palmeirense.

Se a parte de trás fazia o seu papel de não dar chances ao Furacão, a frente deixava a desejar nas conclusões. Lincoln, por exemplo, fez bola jogada dentro da área do Atlético-PR, aos 27 minutos, mas o chute saiu fraco. Mesmo com o arremate ruim, o camisa 99 saiu de campo aplaudido pelos torcedores quando substituído pelo estreante Paulo Henrique. Com 1 a 0, tudo era festa para a torcida palmeirense.

Somente aos 31 minutos os palmeirenses obrigaram Neto a fazer uma boa defesa. No lance, Paulo Henrique girou e passou para Márcio Araújo, que avançava em velocidade. O chute parou nas mãos do arqueiro do Atlético-PR.

Aos 35, comemoração nas arquibancadas. Mas não era um gol palmeirense. Depois de cobrança de falta de Paulo Baier, o goleiro Marcos se esticou todo para espalmar a cabeçada de Rhodolfo. Cumprimentos dos companheiros e alívio dos torcedores. 

Reclamações só na hora da saída de Robert para a entrada de Ewerthon. Aplausos para o autor do gol. Vaias e gritos de "burro" para o Antônio Carlos. O coro só não ganhou mais corpo porque Paulo Baier, que já tinha amarelo, fez falta em Danilo e foi expulso. Parecia outro gol do time palestrino.

Ficha técnica: 
PALMEIRAS 1x0 ATLÉTICO-PR
Marcos; Márcio Araújo, Danilo, Léo e Armero; Pierre, Edinho, Figueroa (Marquinhos) Diego Souza e Lincoln (Paulo Henrique); Robert (Ewerthon).Neto; Manoel, Rhodolfo e Chico; Raul (Patrick), Valencia, Alan Bahia, Paulo Baier e Márcio Azevedo; Javier Toledo (Fransergio) e Netinho (Marcelo).
Técnico: Antônio Carlos Zago.Técnico: Leandro Niehues.
Gols: Robert, aos 14 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Alan Bahia, Chico e Paulo Baier (Atlético-PR). Edinho, Lincoln e Robert (Palmeiras).
Estádio: Palestra Itália. Data: 15/04/2010. Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ). Renda: 431.161, 00. Público: 20.269 pagantes. Auxiliares: Jackson L. Massarra e Eduardo de Souza Couto (ambos do RJ).
SANTOS



Santistas discordam de Luxa: 'Qual jogador não foi jovem?', pergunta Dorival

Ao 'Bem, Amigos', técnico do Galo disse ter dúvidas sobre como os jogadores do Peixe podem reagir caso o São Paulo marque primeiro
Adilson BarrosSantos, SP
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Durante participação no programa “Bem, Amigos”, do SporTV, na última segunda-feira, o técnico do Atlético-MG, Vanderlei Luxemburgo, que conhece bem o Santos, disse que tinha dúvidas sobre como os jovens jogadores alvinegros vão reagir caso o São Paulo marque o primeiro gol do clássico decisivo do próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), na Vila Belmiro. A opinião de Luxa, embora respeitada, não agradou muito aos alvinegros.

Na última quinta-feira, o lateral-esquerdo Léo foi duro. Não falou no nome do seu ex-chefe, mas deixou claro que o pitaco de Luxemburgo não pegou bem.

- Quem tem boca fala o que quer - disse.

O atual comandante santista, Dorival Júnior, por sua vez, diz que não é só o Santos quem pode sentir dificuldades no duelo de domingo.

- Que uma equipe possa ter problemas num clássico decisivo, é natural. Agora, é recíproco. O São Paulo também pode ter problemas. Sobre a jovialidade da equipe: qual jogador nunca foi jovem e inexperiente? - questiona Dorival.

Via Twitter, Luxemburgo garantiu que não foi maldoso ao fazer os seus comentários. Disse que conhece muito bem os garotos alvinegros, com quem trabalhou no ano passado, e que apenas ponderou que o São Paulo é bem mais experiente.

- Não falei nada de mais quando disse que Neymar, André e alguns outros estão em fase de amadurecimento.


SÃO PAULO



Preocupado com goleada santista, Ricardo Gomes pede organização

Treinador são-paulino também elogia futebol que encanta do Peixe, mas diz que rival precisa brilhar por mais tempo para merecer um lugar na história
Carolina Elustondo e Marcelo PradoSão Paulo
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Ampliar FotoAgência/VIPCOMM

Gomes viu goleada do Peixe na quarta

Ciente de que o São Paulo precisa vencer por dois gols de diferença neste domingo, às 16h, na Vila Belmiro, para chegar à final do Paulista, Ricardo Gomes está de olho no Santos e acompanhou a goleada do rival sobre o Guarani por 8 a 1, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil. Para tentar segurar a equipe de Dorival Junior, Gomes aposta na organização em campo.

-  Claro que a goleada do Santos preocupa, é um time que demonstrou muita força ofensiva e não pegou uma equipe de quarta divisão. O Santos tem mostrado isso em vários jogos. Existe sim a preocupação, e nosso time tem que estar muito bem organizado para segurar o adversário e também fazer os gols - explicou o técnico são-paulino.

Gomes também reconhece o grande momento do Peixe e elogia os meninos da Vila, mas entende que o Santos precisa brilhar por mais tempo para ficar na história do futebol, e não apenas encantar por um curto período.

- O time que fica na história não é o que agrada em quatro ou seis meses, e sim em uma ou duas temporadas. Estamos no Paulista, e não no Brasileiro, que é mais pesado. O Santos de outrora encantou por dez anos. Vamos com calma. Os meninos merecem todos os elogios e se mantiverem esse padrão por mais tempo terão um reconhecimento importante - ressaltou o treinador.



CORINTHIANS




Atacante Dentinho rejeita fragilidade da chave e garante: 'O Corinthians sobrou'

Goleador do Timão em 2010, porém, não vê favoritismo nas oitavas de final
Carlos Augusto FerrariSão Paulo
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Ampliar FotoAgência/AFP

Dentinho festeja o gol marcado contra o Racing, em Montevidéu, pela Libertadores

Cinco jogos, quatro vitórias, um empate e um aproveitamento de 86% dos pontos. A campanha do Corinthians na Taça Libertadores é praticamente irrepreensível até o momento. Para o atacante Dentinho, a equipe teve méritos em conseguir números tão expressivos e não acredita que a menor qualidade dos adversários tenha facilitado a caminhada para as oitavas de final.

- O Corinthians sobrou. Foram partidas difíceis. Falaram que o nosso grupo é fácil, mas não tem nada de fácil. Foi batalhado e com suor. Nos classificamos com antecedência e agora vamos confirmar o primeiro lugar geral - afirmou.

Artilheiro do Timão na temporada, com nove gols, Dentinho faz uma ressalva. Apesar do bom rendimento até agora, o jogador aposta que os clubes menos badalados ganham mais força para tentarem atrapalhar a vida dos favoritos ao título sul-americano de 2010.











- Quando chega nessa parte de mata-mata não tem favorito. Fica 50% para cada lado. Nossa equipe tem que estar concentrada no jogo. Não adianta falar que é favorita e não demonstrar dentro de campo - acrescentou.
Com a vitória sobre os uruguaios, o Corinthians chegou aos 13 pontos, na primeira colocação do Grupo 1. Para ser o líder geral e enfrentar o pior segundo colocado nas oitavas, o Timão precisa de uma simples vitória sobre o Independiente Medellín-COL, quinta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Pacaembu.



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