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domingo, 18 de abril de 2010

Santos passa à final com mais um show: 3 a 0 no São Paulo

SANTOS SÃO PAULO

Peixe dá novo show, atropela o Tricolor na Vila Belmiro e vai à final do Paulista

Santos domina o clássico, vence merecidamente e vai enfrentar o Santo André na briga pelo caneco do Paulistão-2010
Julyana Travaglia e Marcelo PradoSantos, SP
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Deu a lógica na Vila Belmiro, e o time que encanta a todos no futebol brasileiro é o primeiro finalista do Campeonato Paulista. Com grande atuação da dupla Robinho e Neymar, o Santos atropelou o São Paulo por 3 a 0 e agora encara o Santo André, que eliminou o Grêmio Prudente, na batalha final pelo 18º título estadual de sua história.

Já o Tricolor terá apenas três dias para se recuperar do duro golpe já que, na próxima quarta-feira, voltará a campo para enfrentar o Once Caldas (COL), em jogo válido pela Taça Libertadores da América. E precisa vencer para garantir o primeiro lugar do seu grupo.

Mesmo com mudança, Peixe domina primeiro tempo

Santos e São Paulo entraram em campo com a mesma maneira de atuar: quatro defensores, quatro homens no meio-campo e dois velocistas no ataque. No Santos, Dorival Júnior surpreendeu ao sacar o atacante André e colocar o curinga Pará, que foi escalado na lateral-direita. Com isso, Wesley foi para o meio-campo para auxiliar Arouca na marcação, com Neymar e Robinho na frente. No São Paulo, as mudanças já esperadas: Cicinho e Richarlyson nas laterais, Cléber Santana no meio, e Fernandinho no ataque, ao lado de Dagoberto.  

Gustavo Tilio/GLOBOESPORTE.COM

Robinho beija Neymar. Os atacantes se destacaram no clássico diante do São Paulo

E quando a bola rolou, ficou claro que o momento vivido pelo Santos na temporada é especial. Mudaram as peças, mas não a alegria e o futebol ofensivo. O Santos tomou a iniciativa da partida e não precisou de mais do que cinco minutos para criar sua primeira chance. Neymar deu passe açucarado para Robinho que, cara a cara com Rogério Ceni, chutou em cima do goleiro são-paulino.

O Santos tomou conta da partida principalmente porque seu meio-campo marcava muito e a saída para o ataque, com dois meias, era muito rápida e qualificada. No São Paulo, nada que o técnico Ricardo Gomes planejou deu certo. Cicinho, preso por causa dos avanços de Léo, não foi uma vez à frente. Na esquerda, Richarlyson, apesar da vontade costumeira, não criava algo de útil e errava muitos passes. No meio, a entrada de Cléber Santana, perdido, mexeu com o posicionamento de Hernanes que, mais avançado do que nas últimas três partidas, foi presa fácil para a marcação de Arouca que, mais uma vez, roubou a cena.

A partir dos 30 minutos, o domínio santista ficou ainda mais nítido. Os meio-campistas, com tranqüilidade, trocavam passes na entrada da área, e os  tricolores só olhavam o adversário jogar. Com exceção de Hernanes, que ainda tentava algo com a bola no chão, os demais jogadores davam lançamentos para o alto esperando que Dagoberto ou Fernandinho levassem vantagem sobre os defensores, o que não aconteceu.

Etapa complementar

Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações. E os primeiros dez minutos foram uma extensão da etapa complementar. O Santos, com Robinho endiabrado e Neymar querendo jogo, seguia atacando, enquanto o São Paulo só assistia. Aos nove, Robinho fez belíssima jogada individual. Após dar um elástico em Richarlyson, o camisa 7 passou por mais dois, invadiu a área e, na hora do chute, foi travado por Alex Silva, que salvou o Tricolor.

Aos 10, Ricardo Gomes resolveu mudar o esquema tático de sua equipe. Como eram necessários dois gols de vantagem, ele sacou o apagadíssimo Cléber Santana e colocou Washington. A substituição tardia foi castigada com o justíssimo gol do Peixe, que, no entanto, foi irregular. Aos 15, após longa troca de passes, Marquinhos foi lançado nas costas de Richarlyson e cruzou para Neymar, que ao ser empurrado por Alex Silva, usou o braço para empurrar a bola para o canto direito de Rogério Ceni.(Veja o gol ao lado)

Se com o placar em branco, o Santos já dominava, com 1 a 0, a molecada se soltou de vez em campo. E o São Paulo, perdido em campo, começou a apelar para a violência. Richarlyson, que deu um coice em Marquinhos, merecia ser expulso, mas ganhou só o amarelo. Aos 19, na única jogada lúcida do Tricolor, Washington recebeu na área, limpou a marcação de Durval e fuzilou de pé direito. Felipe fez brilhante defesa.

Mas foi apenas um lampejo. O Santos, com muito espaço para jogar, tinha todo o contra-ataque à disposição. Aos 26, em um deles, Neymar foi empurrado dentro da área por Alex Silva, que, como já tinha cartão amarelo, deveria receber o vermelho. Inexplicavelmente, o juiz José Henrique de Carvalho mandou o jogo seguir.

Mas aos 37, o árbitro apontou uma penalidade máxima em um lance polêmico. Robinho lançou Neymar, e o atacante caiu após se aproximar de Miranda, que aparentemente não tocou no atacante. Com  paradinha, o jovem atacante colocou a bola no canto direito, longe do alcance de Rogério Ceni. (Veja o gol ao lado)

Após marcar pela segunda vez e com a classificação para a final assegurada, Neymar deixou o campo para a entrada de Madson. E foi intensamente aplaudido pela torcida. E o Peixe ainda teve tempo para ampliar. Aos 40, Madson driblou Cicinho pela direita e cruzou para Paulo Henrique desviar para o canto esquerdo de Rogério Ceni e fechar o marcador. Festa na Vila Belmiro de um time que vive estado de graça e agora está na final do Paulistão-2010.
  
Ficha técnica: 
SANTOS 3 x 0  SÃO PAULO
Felipe; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley, Marquinhos (Rodrigo Mancha) e Paulo Henrique Ganso; Neymar (Madson) e Robinho (Zé Eduardo).Rogério Ceni; Cicinho, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Hernanes, Cléber Santana (Washington) e Jorge Wagner; Dagoberto e Fernandinho (Léo Lima).
Técnico: Dorival Júnior.Técnico: Ricardo Gomes.
Gols: Neymar, aos 15 min e aos 37 min e Paulo Henrique Ganso, aos 40min do 2º tempo. 
Cartões amarelos: Durval (Santos); Cicinho, Rogério Ceni, Dagoberto, Alex Silva, Rodrigo Souto, Richarlyson e Hernanes (São Paulo)
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 18/04/2010. Árbitro: José Henrique de Carvalho. Auxiliares: Celso Barbosa de Oliveira e Giovani César Canzian.Renda e Público: R$ 926.360,00 / 13.785 pagantes.
SANTO ANDRÉ GREMIO PRUDENTE

Santo André sofre, perde para o Grêmio Prudente, mas garante a vaga na decisão

Ramalhão é derrotado em casa por 2 a 1 pela Abelha e faz valer a segunda melhor campanha da primeira fase para chegar à final frente ao Santos
Carlos Augusto FerrariDireto de Santo André, SP
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Na semifinal sem a mesma badalação de um clássico entre Santos e São Paulo, o Santo André eliminou o Grêmio Prudente e será o adversário do Peixe na decisão do Campeonato Paulista. Mas a classificação não foi tão simples quanto a do time do litoral. Mesmo jogando em casa, o Ramalhão foi derrotado pela Abelha por 2 a 1, nesta noite de domingo, no estádio Bruno José Daniel, e avançou à final por ter uma campanha melhor na primeira fase.

A equipe de Presidente Prudente precisava vencer por dois gols de diferença para obter a vaga, já que perdeu o duelo de ida por 2 a 1. Desta vez, o placar se inverteu. Todos os gols saíram no primeiro tempo. Tadeu, de pênalti, colocou os visitantes em vantagem, Renato Dias empatou e Marcos Assunção, em um golaço de falta. Na etapa final, Branquinho ainda desperdiçou uma penalidade para o time do ABC.

Esta é a primeira vez que o Santo André chega a uma final do Estadual em 42 anos de história. O clube, contudo, volta a ganhar destaque depois de conquistar o título da Copa do Brasil em 2004, derrotando o Flamengo, no Maracanã, e do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro no ano passado.

Santos e Santo André fazem as finais do Paulistão nos dias 25 de abril e 2 de maio. Os locais e horários serão determinados em reunião na sede da Federação Paulista de Futebol, nesta segunda-feira, às 11h em São Paulo. O Peixe joga por dois empates por ter terminado a primeira fase na liderança.

No ataque, Prudente abre vantagem
A necessidade de reverter a vantagem fez o Grêmio Prudente iniciar a partida no ataque. Toninho Cecílio escalou três homens na frente – Henrique Dias, Tadeu e Flavinho – e tomou conta do jogo. O Santo André, nitidamente nervoso nos primeiros minutos, pouco lembrou a equipe sólida e de bom toque de bola, principalmente pelas ausências de suas principais peças, os atacantes Nunes e Rodriguinho.

A primeira grande oportunidade surgiu aos 13 minutos. Rodrigão perdeu a bola na intermediária para Marcus Assunção, que ligou imediatamente Henrique Dias. O atacante invadiu a área pela direita e chutou cruzado, com perigo. No minuto seguinte, os visitantes abriram o placar. Flavinho recebeu passe na área e foi derrubado pelo goleiro Júlio César. Pênalti! Tadeu cobrou e fez 1 a 0.


Apesar do incentivo da torcida, o Santo André não conseguiu reagir imediatamente. Sem mobilidade, Renato Dias e Rodrigão ficaram presos na marcação, enquanto Branquinho e Bruno César não apareceram para criar. Assim, restou arriscar de longe. Carlinhos, aos 30, bateu de fora da área, a bola tocou no gramado e o goleiro Márcio espalmou para escanteio.

O gol de empate veio aos 35 minutos. Carlinhos tabelou pela esquerda e cruzou para Rodrigão furar de frente para Márcio. No rebote, Branquinho fez ótima jogada pelo lado direito e cruzar para a área novamente. Renato Dias, sem marcação, apenas empurrou para as redes, levando ao delírio o bom público presente no estádio Bruno José Daniel.

A festa, porém, durou pouco para o Ramalhão. Aos 42, Flavinho driblou pela direita e cavou uma falta na entrada da área. Especialista, Marcos Assunção cobrou com precisão e acertou o ângulo direito de Júlio César, colocando o Grêmio Prudente novamente em vantagem. Aos 45, quase o terceiro. Em contra-ataque, Flavinho cruzou da direita, a bola atravessou a área e sobrou para Wesley. O meio-campista soltou uma bomba, mas a bola explodiu em Cesinha sobre a linha e saiu.


Dois expulsos e pênalti perdido
No intervalo, um fato curioso. Os jogadores do Grêmio Prudente se recusaram  a descer aos vestiários e permaneceram no gramado. A alegação da comissão técnica foi de que o barulho feito pelo sistema de som do estádio ecoava no local e impedia o treinador de dar qualquer instrução a seus atletas.

A estratégia surtiu efeito. Logo aos seis minutos, os visitantes perderam a melhor oportunidade até o momento. Após lançamento para o ataque, Flavinho aproveitou bobeira da zaga, avançou sem marcação e, na saída do goleiro, chutou errado, carimbando Júlio César, que saía desesperadamente da meta.

O lance serviu para o Santo André acordar. Aos 18, a situação do Ramalhão ficou melhor. Diego cometeu falta em Cicinho e foi expulso. Entretanto, dois minutos depois, foi a vez do time da casa perder um jogador. Carlinhos derrubou Flavinho e também recebeu o cartão vermelho.

A partida ganhou mais emoção aos 22. Gil foi derrubado na área por Anderson e o árbitro marcou pênalti. Após muita reclamação do Grêmio, Branquinho bateu e Márcio defendeu no canto direito. A respota do time de Prudente veio aos 32. Marcos Assunção cobrou falta de longe, a bola passou pela barreira e Júlio César fez linda defesa.

Nos minutos finais, o Grêmio Prudente arriscou tudo em busca do terceiro gol. A melhor chance apareceu na cabeça do zagueiro Leonardo, desviando falta batida por Marcos Assunção, mas Júlio César defendeu com segurança e garantiu o Ramalhão na inédtia decisão.


Ficha técnica: 
SANTO ANDRÉ 1 x 2 GRÊMIO PRUDENTE
Júlio César, Cicinho, Cesinha, Toninho e Carlinhos; Gil, Alê, Branquinho (Rômulo) e Bruno César (Marcel); Renato Dias (Ricardo Conceição) e Nunes.Márcio, João Vitor (Róbson), Paulão e Leonardo e Diego; Anderson, Marcos Assunção e Wesley (Carlos Eduardo); Henrique Dias (Willian); Tadeu e Flavinho.
Técnico: Sérgio Soares.Técnico: Toninho Cecílio.
Gols: Tadeu, de pênalti, aos 14, Renato Dias, aos 35, e Marcos Assunção, aos 42 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Alê, Júlio César, Gil (Santo André). Wesley, Diego, Marcos Assunção, Henrique Dias, Márcio (Grêmio Prudente). Cartões vermelhos:Carlinhos (Santo André); Diego (Grêmio Prudente).
Estádio: Bruno José Daniel. Data: 18/04/2010. Árbitro: Rodrigo Braghetto.Auxiliares: Rafael Ferreira da Silva e Leonardo Ferreira Alves. Público: 11.835 pagantes. Renda: R$ 177.675,00.
PALMEIRAS

Pierre prevê jogo duro na Arena: ‘Temos de ficar ligados os 90 minutos’

Volante palmeirense pede atenção ao time para partida decisiva com o Atlético-PR, na próxima quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil
GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
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Depois de vencer o Atlético-PR por 1 a 0 na última quinta-feira, no Palestra Itália, o Palmeiras se prepara para o duelo de volta, na Arena da Baixada, na quarta. Apesar da possibilidade de poder empatar por qualquer a partida e se garantir nas quartas de final da Copa do Brasil, o volante Pierre alerta que a equipe deve ter atenção para não ser surpreendida na noite da próxima quarta-feira, em Curitiba.

- Sabemos que a pressão será forte na Arena. Para conseguirmos sair de lá com a classificação, temos de ficar 90 minutos ligados. Este jogo vale muito para nós. A torcida pode ter certeza que não vai faltar dedicação em campo – salientou o camisa 5 do Alviverde ao site oficial do clube.

Para ficar afinado para a partida com o Furacão, o Palmeiras, fora das disputas das semifinais do Campeonato Paulista, tem se dedicado aos treinos até mesmo no fim de semana. Depois de ter treinado no sábado pela manhã, a equipe volta a realizar atividades neste domingo, na Academia de Futebol.

- Nossa preocupação no Palestra era não levar gols e todos os jogadores assimilaram bem isso. Com um gol lá (na Arena da Baixada), vai ser difícil tirar a nossa classificação – analisou o atacante Robert, autor do gol da vitória palmeirense na partida disputada em São Paulo.

CORINTHIANS

Para Ralf, 'cara de Libertadores' fez diferença na briga por vaga de titular

De reserva desconhecido, volante superou fama de Marcelo Mattos e Edu para ganhar confiança de Mano Menezes e a posição na equipe
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Ampliar FotoMarcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM

Ralf treina com Marcelo Mattos, seu concorrente direto por vaga no meio-de-campo

Ralf chegou ao Corinthians para ser reserva em um meio-campo milionário. Já conhecidos no clube por atuações destacadas em outras temporadas, Marcelo Mattos e Edu eram nomes dados como certos na equipe titular antes do início temporada. Mas bastaram pouco mais de quatro meses para o volante se transformar em titular absoluto com o técnico Mano Menezes. Além do empenho nas partidas, o marcador acredita que o estilo de jogo identificado com a Taça Libertadores foi fundamental para ganhar a confiança do treinador.

- A Libertadores tem muito a ver com a minha característica de jogo. São partidas de pegada e força. Isso (chance) me surpreendeu, mas eu já vinha trabalhando forte. Sempre vou respeitar meus companheiros. Aqui estão jogadores de um excelente nível, como o Marcelo e o Edu – afirmou.

Apesar do discurso de companheirismo, Ralf não esconde que, mesmo sendo desconhecido por boa parte da torcida, acreditava que poderia brigar por uma vaga na equipe. O jogador chegou ao Parque São Jorge depois de se destacar pelo Barueri, atual Grêmio Prudente.

- Se cheguei ao Corinthians, não foi por acaso. Tive qualidades para isso. O professor me deu a oportunidade, e felizmente consegui segurar – acrescentou.

O bom momento, aliás, rendeu a Ralf especulações sobre uma possível negociação na abertura do mercado europeu, na metade do ano. Curiosamente, os também volantes Elias e Jucilei foram outros que tiveram os nomes envolvidos em possíveis negociações com o exterior. A diretoria do Corinthians não confirma as propostas, mas admite que será difícil segurar algumas peças.

- Não penso nisso agora. Tenho contrato de três anos e, se for possível, quero renovar por mais três para fazer história no Corinthians. Tem apenas quatro meses que estou aqui. É muito cedo para falar em uma transferência – completou.




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