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sábado, 17 de abril de 2010

'Agradeço por não ser um adversário'


SANTOS

No Santos avassalador, Felipe celebra: ‘Agradeço por não ser adversário’

Coadjuvante em time ofensivo, arqueiro alvinegro também dispensa cobrar pênaltis, como pedem os torcedores
Julyana TravagliaSantos
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Ampliar FotoJulyana Travaglia/GLOBOESPORTE.COM

Felipe: nada de jogar contra Robinho e cia ou bater pênaltis em time de artilheiros

Em um time que tem Neymar, Robinho, André e Paulo Henrique Ganso como protagonistas pelos dribles desconcertantes, gols e comemorações irreverentes, o goleiro Felipe aparece como um coadjuvante no Santos. E ele não reclama disso.

Titular da meta alvinegra em todos os jogos do time nesta temporada, o camisa 1 do Peixe prefere ser mais discreto e só agradecer pelo fato de jogar na equipe que tem o melhor ataque do Campeonato Paulista, com 64 gols marcados – 21 a mais que o São Paulo, rival deste domingo, às 16h, na Vila Belmiro, por uma vaga à final do Estadual.

- Agradeço por não ser adversário deles. Não queria jogar contra com todos esses gols que eles vêm fazendo – disse, com um sorriso tímido.

Revelado pelas categorias de base do Santos, Felipe assumiu a meta santista depois que Fábio Costa machucou o pé direito no dia 21 de junho, durante uma partida disputada na Vila Belmiro com o Atlético-MG, e não largou mais. Em 20 jogos pelo Peixe no Estadual, o jovem de 22 anos sofreu 26 gols.

Nas goleadas avassaladoras que o Santos aplicou ao longo da competição, Felipe tem sido “cobrado” pela torcida para também deixar a sua marca. Nos 9 a 1 sobre o Ituano, pela 15 rodada do Paulista, por exemplo, ele teve seu nome gritado no Pacaembu depois que o Peixe teve um pênalti marcado a seu favor. Na última quarta-feira, na vitória por 8 a 1 sobre o Guarani, pela Copa do Brasil, na Vila Belmiro, novo pênalti e novo pedido por um gol do camisa 1. Felipe agradeceu, mas recusou os apelos mais uma vez.

- Eu cheguei a bater pênaltis quando jogava na base. Não lembro quantos foram, mas sei que acertei todos. Agora não treino mais. E deixa para os caras lá da frente, que estão disputando a artilharia. Prefiro ficar lá atrás, na minha, quietinho.


SÃO PAULO

Tricolor está pronto para a decisão na Vila


Rachão e treino de finalizações encerraram os preparativos do São Paulo para o duelo deste domingo, contra o Santos, na Baixada Santista
Marcelo PradoSão Paulo
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Ampliar FotoAgência/VIPCOMM

Jorge Wagner e Richarlyson mostraram descontração no último treinamento

Um animado rachão seguido de um trabalho específico de finalização. Foi dessa maneira que o São Paulo encerrou os preparativos para o clássico deste domingo, contra oSantos, que será realizado na Vila Belmiro, pela semifinal do Campeonato Paulista. Por ter perdido a primeira partida, no Morumbi, por 3 a 2, o Tricolor precisará vencer o rival por dois gols de diferença.

Primeiramente, o treinador de goleiros, Haroldo Lamounier, apitou o rachão, que teve a duração de 40 minutos. O time vermelho entrou em campo com: Denis, Xandão, Renato Silva, Wellington, Thiago Carletto, Cléber Santana, Wagner Diniz, Hernanes, Rodrigo Souto, Miranda, Henrique, Júnior Cesar, Washington, Cicinho e Bosco. A equipe preta teve: Rogério Ceni, Diogo, Leonardo, Marlos, Sérgio Mota, Fernandinho, Marcelinho Paraíba, Jorge Wagner, Jean, Adrian Gonzalez, Roger, André Luis, Richarlyson, Alex Silva, Léo Lima e Dagoberto.

Houve empate por 5 a 5 e o time vermelho comemorou, já que mantém a invencibilidade no rachão desde o início do ano. Os gols foram marcos por Henrique (2), Cléber Santana, Miranda e Cicinho. Para o time preto, anotaram Alex Silva (2), Léo Lima, Dagoberto e Jorge Wagner.

Após o rachão, todos treinaram finalizações, sob o olhar atento do técnico Ricardo Gomes. Na sequência, todos os atletas almoçaram e depois seguiram para os seus quartos para descansar. À tarde, haverá uma reunião com a comissão técnica e o elenco na sala de vídeo, onde o treinador são-paulino repassará os últimos jogos do rival deste final de semana.

- Foi uma semana ótima, treinamos muito. Agora é entrar em campo, fazer um grande partida e buscar a classificação – afirmou o zagueiro Alex Silva, que formará dupla de zaga com Miranda na Baixada Santista.

PALMEIRAS

Apesar do clima tenso, Palmeiras descarta poupar Danilo de jogo na Arena

Dirigente alviverde afirma time precisa de defensor para assegurar vaga na Copa do Brasil
GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
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O Palmeiras descartou qualquer possibilidade de poupar o zagueiro Danilo da partida desta quarta-feira, na Arena da Baixada, contra o Atlético-PR, depois do episódio envolvendo o atleta o zagueiro rival Manoel. Segundo Savério Orlandi, diretor de futebol do Alviverde, o defensor é fundamental na equipe, que tenta assegurar uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.

- Isso não foi cogitado e não há razão para que façamos. Precisamos do Danilo e não há essa determinação – disse Orlandi. 

 
Na última quinta-feira, o defensor palmeirense se envolveu em uma confusão com o zagueiro Manoel, durante a disputa entre as equipes no Palestra Itália. O atleta do Atlético-PR deu uma cabeçada no rival alviverde, que revidou com uma cusparada e ofensas racistas. Por ter sido chamado de “macaco”, Manoel registrou um boletim de ocorrência no 23º Distrito Policial. O camisa 23 do Verdão pediu desculpas ao adversário na sexta, mas, mesmo assim, ainda corre riscos de sofrer punições no Superior Tribunal de Justiça Desportiva e na Justiça Comum.

Danilo reconhece que deve ser hostilizado na disputa de quarta-feira, na Arena da Baixada, que define a equipe que avança às quartas de final da Copa do Brasil. Mesmo assim, o zagueiro afirma que pretende enfrentar as provocações dos torcedores do Furacão.

- É uma situação criada por mim e por dirigentes do Atlético-PR. Vou ser hostilizado, pois essa situação quem criou fui eu e não o Palmeiras. Vou pagar por isso. Eu o hostilizei, mas não vai acontecer. Vamos esperar que tenha futebol na quarta que vem - disse Danilo.

Depois de vencer a disputa no Palestra Itália com um gol de Robert, o Palmeiras pode empatar por qualquer placar que avança na competição nacional

CORINTHIANS


Dentinho evita euforia por grande fase no ano: 'O Ronaldo sempre vai ser a estrela'

Artilheiro do Timão, garoto foge da badalação e sai em defesa do camisa 9
Carlos Augusto FerrariSão Paulo
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Ampliar FotoAg./Estado

Ronaldo e Dentinho brincam durante treino

Dentinho começou a temporada 2010 como reserva do Corinthians, mas precisou de apenas quatro meses para barrar Jorge Henrique, até então intocável com Mano Menezes, e se transformar em titular absoluto. Artilheiro do Timão no ano, com nove gols, e perto de uma marca pessoal histórica, o garoto não quer saber dos holofotes pelo sucesso e agora atua como escudo do companheiro de ataque Ronaldo, que ainda não se acertou até o momento.

- Para mim, o Ronaldo sempre vai ser a estrela, a primeira do nosso elenco. Tenho que procurar fazer minha parte. Tenho toda uma carreira pela frente. Preciso mostrar meu futebol e estar sempre ao lado dele. Eu, Elias e Roberto Carlos fizemos os gols. O importante é que o Corinthians está saindo com as vitórias – afirmou.

O atacante garantiu que o Fenômeno não perdeu o ânimo de atuar depois de algumas declarações do técnico Dunga descartando levá-lo para a Copa do Mundo da África do Sul. Segundo ele, o pentacampeão continua empolgado para vestir a camisa alvinegra e sem crise com o técnico Mano Menezes.

No segundo tempo da vitória por 2 a 0 sobre o Racing-URU, quarta-feira, em Montvidéu, Ronaldo foi substituído, mas demonstrou não ter aprovado a troca feita pelo treinador. O jogador se recusou a vestir o agasalho do clube e desceu imediatamente aos vestiários, sem ver o segundo gol, marcado por Elias, nos minutos finais.

- Eu tenho uma boa relação com ele. Todo o elenco tem. Eu não vi se ele ficou bravo. Algumas pessoas falam que ele está chateado, mas o Ronaldo é o jogador que mais anima o grupo, que vai no quarto dos outros brincar – acrescentou. 


Autor de nove gols na temporada, Dentinho lidera as estatísticas da artilharia corintiana, seguido por Elias, com seis, e Ronaldo, com cinco. O garoto, que chegou ao elenco profissional no segundo semestre de 2007, ano do rebaixamento para a Série B, anotou até agora 49 pelo clube, em 149 partidas.

- Estou numa sequência boa. Só no final do ano passado que tive muitas lesões. Mas agora estou fazendo muitos gols e perto dos 50. Estou muito feliz – completou
.


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