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Real goleia o Liverpool

Real madrid goleia o Liverpool no jogo de ida depois de esta perdendo, teve falaha de goleiros e belos gols. Depos de estar perdendo por 2x0...

domingo, 4 de abril de 2010

Rotina santista: vitória e show da molecada

SANTOS



Em nova noite de gala da molecada, Santos derrota o São Caetano no ABC


Líder do Paulistão faz 3 a 1 no Anacleto Campanella e poderia ter chegado a uma goleada, não fosse gol mal anulado pela arbitragem
GLOBOESPORTE.COMSão Caetano do Sul, SP
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O Santos continua sem adversários no Campeonato Paulista. Neste domingo, a equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior, que já havia garantido por antecipação a liderança da fase de classificação, conquistou sua quarta vitória consecutiva ao bater o São Caetano por 3 a 1, em duelo realizado no estádio Anacleto Campanella, no ABC.

Os números da campanha santista realmente impressionam. São 14 vitórias em 18 partidas disputadas, com o melhor ataque da competição (57 gols) e a quarta melhor defesa (22 gols sofridos), totalizando 44 pontos, sete a mais do que o vice-líder Santo André.



Domínio santista e placar igual

O Santos entrou em campo sem surpresas na escalação. Com Robinho, recuperado de contusão, na vaga de Paulo Henrique Ganso, suspenso, o time da Baixada Santista abriu o marcador no seu primeiro ataque na partida. Aos dois minutos, Marquinhos cobrou falta para a área, e o atacante Hugo, do Azulão, tentou fazer o corte de cabeça, mas tocou no canto direito de Luiz, que nada pôde fazer. O árbitro Guilherme Cereta de Lima, no entanto, deu o gol para o camisa 10 do Peixe.

O gol fez do Santos o senhor da partida. O time tinha espaço e facilidade para tocar a bola, sempre pelo lado esquerdo, por onde Neymar e Robinho caíam e Léo apoiava constantemente. Aos 13, Marquinhos quase fez o segundo gol. Em cobrança de falta, ele acertou o travessão. Dez minutos depois, Robinho fez jogada individual e, da entrada da área, chutou de pé direito. Luiz fez defesa parcial e, na sobra, André acertou a trave.

Agência/Estado

Marquinhos comemora gol que teve desvio de atacante adversário no início da partida


O tempo passava, e o panorama da partida seguia inalterado. O Santos atacava, e o São Caetano se defendia. Aos 27 minutos, foi a vez de Marquinhos, em chute de fora da área, exigir bela defesa de Luiz. O domínio alvinegro se refletia nas estatísticas: até os 30 minutos, o Peixe já havia finalizado oito vezes, contra apenas duas do rival.

No entanto, como nem sempre o futebol é lógico, o São Caetano deixou tudo igual no marcador aos 38. Após falha de Pará na saída da defesa, a bola bateu em Fernandes e sobrou na área para Hugo. O atacante girou e, com categoria, bateu no canto direito de Felipe.

Mais emoção no segundo tempo

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo, que começou de maneira eletrizante. Logo com um minuto, Neymar desceu pela esquerda, invadiu a área e cruzou para André. Anderson Marques, no meio do caminho, fez o corte e evitou o segundo gol santista. O Azulão respondeu aos cinco. Fernandes avançou pela esquerda e cruzou, sobrando na direita da área para Wanderley, que disparou uma bomba de pé direito e acertou o travessão de Felipe.

Logo depois, a arbitragem prejudicou o Santos. Marquinhos fez lançamento primoroso para Neymar, que, em posição legal, dominou e bateu no canto esquerdo de Luiz. O auxiliar, erradamente, marcou impedimento do atacante (assista no vídeo ao lado).

O jogo seguiu aberto, com os dois times criando chances. Aos 20 minutos, Wanderley chutou de fora da área e Felipe espalmou. O Santos respondeu dois minutos depois e reencontrou o caminho das redes. Após cruzamento da direita de André, Neymar, livre na segunda trave, cabeceou com estilo e colocou no ângulo direito de Luiz. Na comemoração, todos os jogadores correram para abraçar o técnico Dorival Júnior no banco de reservas.

E tinha tempo para mais. Para encerrar a exibição de gala do time da Baixada Santista, Arouca deu belo passe para Robinho, que invadiu livre a área e, na saída de Luiz, tocou com categoria no canto direito. Nos minutos finais, o Peixe tocou a bola e esperou o tempo passar para comemorar mais um triunfo.


Ficha técnica: 
SÃO CAETANO 1 x 3 SANTOS
Luiz; Moradei, Anderson Marques, Marcelo Batatais e Romário; Jairo, Lucas, Fernandes e Éverton Ribeiro (Luciano Mandi); Wanderley e Hugo (Eduardo).Felipe, Pará (Rodriguinho), Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley e Marquinhos; Neymar (Maikon Leite), Robinho (Zezinho) e André.
Técnico: Roberto Fonseca.Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Marquinhos, aos dois, e Hugo, aos 38 minutos do primeiro tempo; Neymar, aos 22, e Robinho, aos 34 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Marcelo Batatais, Jairo e Lucas (São Caetano); Pará, Rodriguinho (Santos).  Cartão vermelho: Léo (Santos).
Estádio: Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul (SP). Data: 04/04/2010.Árbitro: Guilherme Cereta de Lima. Auxiliares: Marcio Luiz Augusto e Danilo Ricardo Simon Manis.
CORINTHIANS

Corinthians passa sufoco, mas bate o Ituano e continua na briga pelo G-4

Vitória por 2 a 0, com gols de Jucilei e Ronaldo, faz Timão pular para a quinta colocação, com 32 pontos, um a menos do que o São Paulo
GLOBOESPORTE.COMSão José do Rio Preto, SP
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Foi um sufoco, mas o Corinthians continua vivo no Campeonato Paulista. A vitória por 2 a 0 sobre o Ituano em São José do Rio Preto (gols de Jucilei e Ronaldo) fez a equipe pular para a quinta colocação, com 32 pontos, um a menos do que o São Paulo, hoje o último representante do G-4.

O Ituano, com mais essa derrota, permanece ameaçado pelo rebaixamento, em 15º lugar, com 19 pontos, dois a mais do que o Paulista, time que abre a zona da degola.

Na última rodada da fase de classificação do Paulistão, às 21h50m da próxima quarta-feira, o Corinthians recebe o Rio Claro no Pacaembu. E fica secando o São Paulo, que joga fora de casa contra o Santo André (já garantido em segundo lugar), e o Grêmio Prudente, que recebe o São Caetano, sem qualquer ambição no campeonato.
 

Timão domina, mas não marca

A responsabilidade maior pela vitória era do Corinthians, mas foi o Ituano que começou forte. Aos dois minutos, Juninho apareceu na grande área, gingou em frente à zaga e chutou. Rafael Santos defendeu. Aos oito, mais uma chance para os anfitriões: Welton aproveitou falha de Roberto Carlos e mandou para o gol. O goleiro salvou de novo.

O primeiro lance de ataque dos corintianos só veio aos 14 minutos - e de fora da área, já que era grande a dificuldade em furar o bloqueio armado pelo técnico Doriva. Danilo pegou mal na bola e sequer assustou o goleiro Éder. Cinco minutos depois, foi a vez de Elias aproveitar rebote e arrematar de longe. A bola saiu pela linha de fundo.

Foi o pontapé inicial para uma intensa pressão do Corinthians. Aos 20, Ronaldo chutou da meia-lua, mas Éder defendeu com tranqüilidade. No lance seguinte, Roberto Carlos cruzou e, após desvio da zaga, Ralf pegou de primeira. Éder salvou de novo. Aos 22, a melhor chance: Roberto Carlos achou Moacir livre na pequena área, mas o lateral-direito perdeu gol incrível.

Divulgação/Divulgação

O meia corintiano Danilo corre atrás de Juninho Paulista, do Ituano, durante jogo no Benedito Teixeira


Sem se intimidar com o melhor momento do adversário no jogo, o Ituano encontrou espaço para assustar. Aos 34 minutos, Alessandro cruzou da esquerda, e o zagueiro Jean Pablo bateu de primeira. Rafael apenas observou a bola passar rente à trave. Um minuto depois, Ronaldo marcou para o Alvinegro, mas o árbitro marcou corretamente impedimento.

No último minuto da etapa inicial, o Fenômeno ainda tentou de cabeça, mas a bola sobrou mesmo para Jorge Henrique bater cruzado para fora. Durante o primeiro tempo, duas baixas por contusão. No Ituano, Rissutt deu lugar a Marcel. E, no Corinthians, Moacir saiu para a entrada de Tcheco. Segundo Mano, o lateral era um dos mais desgastados fisicamente do elenco.


Na pressão, Jucilei salva. E Ronaldo faz 2 a 0

No segundo tempo, o Corinthians foi logo para cima do Ituano. Mas conseguiu uma finalização perigosa só aos oito minutos: Ronaldo recebeu passe e chutou forte de perna direita, por cima do gol de Éder. Aos 11, Mano fez uma mudança para tentar dar mais força ao ataque, sacando o meia Danilo e colocando em campo o atacante Iarley.

A dificuldade em criar jogadas pelas pontas, porém, continuava sendo o principal problema na partida. O Ituano, por sua vez, mostrou que não estava morto. Aos 18, após cruzamento da direita, Welton cabeceou livre na pequena área. Rafael Santos fez importante defesa, mas o árbitro já assinalava impedimento.

Aos 22 minutos, uma injeção de ânimo na torcida do Corinthians. Roberto Carlos acertou chute de fora da área e obrigou Éder a boa defesa. Logo depois da conclusão, o lateral-esquerdo se virou para a arquibancada e pediu vibração. Mas a resposta veio com o Ituano. Marcel recebeu de Alessandro e chutou colocado, mas a bola desviou na zaga.

Roberto Carlos, o melhor em campo, continuava a criar as principais chances. Foi assim mais uma vez aos 28 minutos, quando arriscou de fora da área e obrigou Éder a fazer boa defesa. Um minuto depois, uma repetição do lance. O lateral-esquerdo chutou de novo de longe, e o goleiro salvou. Na sequência, após cruzamento da direita, Ronaldo cabeceou e o camisa 1 do Ituano defendeu. 

De tanto insistir, o Corinthians foi recompensado aos 35 minutos. Ronaldo decidiu deixar a área e atuar como armador. Lançou então para Iarley, que ajeitou de cabeça para Jucilei completar, também de cabeça, para o fundo do gol. Ainda houve tempo para marcar o segundo. Tcheco aproveitou falha da zaga e tocou para Ronaldo completar, a cinco minutos do fim do tempo regulamentar.

 
Ficha técnica: 

ITUANO 0 x 2 CORINTHIANS
Éder; Jean Pablo, João Leonardo (Cássio) e Rodrigão; Rissutt (Marcel), Alemão, Sandro (Daniel), Juninho Paulista e Alessandro; Simão e Welton.Rafael Santos; Moacir (Tcheco), Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Elias (Defederico) e Danilo (Iarley); Jorge Henrique e Ronaldo.
Técnico: Doriva.Técnico: Mano Menezes.
Gols: Jucilei, aos 35, e Ronaldo, aos 40 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Alessandro, Cássio (Ituano); Jorge Henrique, Chicão e Ralf (Corinthians)
Estádio: Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto (SP). Data:04/04/2010. Árbitro: Claudinei Forati Silva. Auxiliares: Marco Antonio Gonzaga da Silva e Rafael Luiz da Silva.
SÃO PAULO

No G-4, São Paulo aplica chocolate de Páscoa e afasta Botafogo de luta por vaga

Marlos é boa surpresa, e Hernanes brilha. Ceni perde um pênalti
Carolina ElustondoSão Paulo
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Sem ganhar há três jogos (dois pelo Paulista e um pela Libertadores), o São Paulo reencontrou a vitória e o bom futebol neste domingo, ao aplicar um chocolate de Páscoa no Botafogo-SP: 5 a 0 no Morumbi. Com o resultado, retomou o lugar no G-4, perdido provisoriamente no sábado para a Portuguesa. O time de Ribeirão Preto está fora da briga pela fase final na competição. Com Marlos como surpresa e Hernanes em dia inspirado, o Tricolor ainda perdeu um pênalti com Rogério Ceni logo no começo da partida, mas, com velocidade e três homens de frente, fez a alegria de pouco mais de oito mil torcedores no estádio (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado).

O resultado deixou o São Paulo com 33 pontos, na quarta colocação. O time foi ultrapassado pelo Grêmio Prudente, que venceu neste domingo o Bragantino por 3 a 2 e reassumiu a terceira posição. O visitante permaneceu com 28 pontos, em sétimo lugar. Na rodada final da primeira fase, o São Paulo enfrenta o já classificado Santo André em Piracicaba. E o Botafogo recebe o Monte Azul. Todos os jogos serão às 21h50m na quarta-feira.


Surpresa na escalação, Marlos decide. Ceni perde pênalti 

A surpresa no Tricolor foi a escalação de Marlos, ajudando o ataque formado por Dagoberto e Fernandinho. O Botafogo escalou André Neles, artilheiro do time no Paulista, com cinco gols. A garoa começou a cair no início da partida, e a pouca quantidade de torcedores que foram ao Morumbi neste domingo de Páscoa esperava uma chuva de gols. E foi o que aconteceu.

O Tricolor criou muitas chances. Com mais velocidade na frente e boas tentativas de longa distância de Hernanes, chegava ao gol de Weverton o tempo todo. Aos quatro minutos, Jorge Wagner cruzou, e Alex Silva quase chegou na bola, mas o camisa 1 foi mais rápido. Aos nove, Fernandinho caiu na área pela primeira vez e o árbitro não entendeu que houve pênalti.

Aos 12, Paulo César de Oliveira viu pênalti a favor do São Paulo, desta vez de Walter em Dagoberto. Rogério Ceni foi para a cobrança em busca do 90º gol na carreira, mas deu uma paradinha longa demais e bateu fraco, no meio do gol. Weverton, que já estava caído, teve tempo de fazer a defesa (assista ao vídeo).

Sem o gol que parecia certo, o São Paulo seguiu pressionando e criando inúmeras chances, mas irritando a torcida com tantas oportunidades desperdiçadas. Aos 22, Hernanes cobrou falta de fora da área e tirou tinta da trave de Weverton. Jorge Wagner também tentou duas vezes de longe, sem sucesso. E Marlos isolou uma bola por cima do gol.

Se os criadores não estavam conseguindo transformar as ideias em gols, um zagueiro resolveu o problema do Tricolor: aos 45 minutos, Miranda arrancou com a bola pelo meio e encontrou Marlos livre pela direita. O meia foi perfeito na conclusão, encobrindo o goleiro em uma linda jogada: 1 a 0. Ele foi abraçar o técnico Ricardo Gomes, e Miranda foi ovacionado pela torcida, que gritou seu nome.



Hernanes brilha, e Tricolor goleia

Ampliar FotoAgência/VIPCOMM

Hernanes faz dois e volta a jogar bem

A chuva apertou, e o São Paulo também voltou para o segundo tempo ainda mais firme na pressão sobre o Botafogo. O visitante teve um lance isolado com Adriano, que se atrapalhou na área e não conseguiu o empate. Depois, só deu Tricolor. Aos 14, Marlos novamente apareceu bem. Ele tabelou com Dagoberto e chegou livre na área. Solidário, tocou para Hernanes, que só empurrou para a rede: 2 a 0.

Alex Silva, cansado, deu lugar a Renato Silva e saiu muito aplaudido. Enquanto isso, Dagoberto quase fez o terceiro, aos 21. Pela esquerda, o atacante bateu forte, em cima do goleiro Weverton, que salvou a jogada. 


Não demorou para sair o terceiro, que Dagoberto havia perdido. Aos 22, Jorge Wagner cobrou escanteio pela esquerda, e Rodrigo Souto, de primeira, ampliou. A torcida também gritou seu nome.

O placar de 3 a 0 já é considerado goleada por alguns. Porém, para garantir o termo e afastar o rótulo de futebol ruim que vem acompanhando o time nesta temporada, o Tricolor fez o quarto. Em uma bela jogada pela esquerda, aos 24, Junior Cesar recebeu de Dagoberto, calibrou o pé e acertou a rede de Weverton, sem chances para o goleiro. O São Paulo era solto e veloz, como Ricardo Gomes queria.

Hernanes, em dia inspirado, anotou o quinto gol da equipe na partida, em um chute preciso de fora da área. A torcida ficou satisfeita não só pelo placar convincente, mas pelo futebol de bom gosto apresentado pela equipe, que vinha sendo constantemente criticada. 


Ficha técnica: 

SÃO PAULO 5 x 0 BOTAFOGO-SP
Rogério Ceni, Jean, Alex Silva (Renato Silva), Miranda e Junior Cesar; Hernanes, Rodrigo Souto, Marlos e Jorge Wagner (Carlinhos Paraíba); Dagoberto (Marcelinho) e Fernandinho.Weverton; Jonas, Leandro Amaro, Walter e Andrezinho; Rodrigo Pontes, Augusto Recife, Vinícius (Xuxa) e João Henrique (Washington); André Neles (Bruno) e Adriano.
Técnico: Ricardo Gomes.Técnico: José Gali Neto.
Gols: Marlos, aos 45 minutos do primeiro tempo; Hernanes, aos 14 minutos, Rodrigo Souto, aos 22, Junior Cesar, aos 24, e Hernanes, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Junior Cesar, Alex Silva (São Paulo); Jonas, Augusto Recife (Botafogo).
Estádio: Morumbi. Data: 04/04/2010. Árbitro: Paulo César de Oliveira. Auxiliares: Ednilson Corona e Alberto Poleto Masseira.
Público e renda:  8.774 pagantes/R$ 211.359,75
PALMEIRAS

Molecada do Verdão esbarra no péssimo gramado do Palestra e empata com Oeste

Equipes amargam o 0 a 0 em campo encharcado pelo temporal
Marcelo PradoSão Paulo
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Bem que os garotos do Palmeirastentaram. Com o time fora da disputa por uma vaga nas semifinais do Paulistão, ganharam do técnico Antônio Carlos a chance de mostrar serviço. Cheios de disposição, buscaram jogo, correram muito. Só não contavam com a quantidade de água que caiu sobre o Palestra Itália na tarde deste sábado. E não foram páreo para a péssima drenagem do gramado. O campo castigado  impediu que o Verdão conseguisse algo melhor do que o 0 a 0 contra o Oeste, pela 18ª rodada do Paulistão (assista aos principais lances no vídeo ao lado).

Com o empate, o sétimo na competição, a equipe verde segue na décima colocação, com 25 pontos, dois a mais que o time de Itápolis, 11º. Ambos despedem-se do estadual na próxima quarta-feira. O Palmeiras vai a Jundiaí enfrentar o Paulista, enquanto o Oeste recebe o Rio Branco.


Apesar do cenário nada favorável, a molecada do Palmeiras e o Oeste - que precisava da vitória para seguir com chances de brigar pelo título de Campeão do Interior -  começaram esbanjando vontade. O relógio não marcava dez minutos, e cada equipe já havia perdido uma grande chance de gol.

O Verdão assustou primeiro. Aos quatro, o garoto Vinícius, de 16 anos, avançou livre e ficou cara a cara com Neneca, que defendeu a finalização. O time do interior respondeu aos nove, quando Alex William fez grande jogada pela esquerda e cruzou para a área. A bola sobrou para Alê, que bateu firme, de pé direito. Eduardo, em cima da linha, evitou o gol.

A chuva prejudicava mais o Palmeiras. Antônio Carlos apostava na velocidade do seu trio de frente, formado por Ivo, Joãozinho e Vinícius. Mas era muito difícil carregar a bola, principalmente pelo meio. Não foram poucos os lances nos quais os atletas foram derrotados pelas poças do gramado. Do lado contrário, com mais entrosamento, o Oeste valorizava a posse de bola, embora não chegasse com perigo ao gol adversário.



Agência/Estado

Souza tenta se livrar da água e da marcação para levar o Palmeiras ao ataque


O tempo passava, e o Palmeiras não dava sinais de melhora. Com Ivo e Joãozinho bem marcados, Vinícius pouco aparecia. No meio, Souza abusava do direito de errar passes, para desespero do torcedor alviverde. O Palmeiras só foi assustar o gol adversário novamente aos 33. No único lance em que suas principais peças apareceram, Joãozinho quase marcou. Ele recebeu passe de Ivo e, de pé esquerdo, bateu no ângulo de Neneca, que espalmou para escanteio. Na cobrança, Gualberto subiu mais alto que os marcadores e testou firme, porém, por cima do gol.

Gramado impraticável no segundo tempo

No segundo tempo, a chuva apertou, e o gramado ficou ainda pior. O primeiro lance de perigo, aos dez, foi do Palmeiras. Ivo fez boa jogada pela direita e, ao tentar cruzar, quase encobriu o goleiro Neneca, que conseguiu voltar e espalmar por cima do gol. O principal erro do Verdão era a insistência nas jogadas por baixo, o que era impossível em meio a tanta água.

Aos 25, Souza assustou em cobrança de falta pelo lado esquerdo. O Oeste, que no primeiro tempo saiu para o jogo, definitivamente renunciou ao ataque, limitando-se a se defender. Antônio Carlos ainda tentou dar novo gás ao time, colocando os titulares Diego Souza e Robert nas vagas de Márcio Araújo e Joãozinho, mas nas pouquíssimas jogadas lúcidas, as poças levaram a melhor.

 Ficha técnica: 
PALMEIRAS 0 x 0  OESTE
Deola; Maurício Ramos, Danilo e Gualberto (Edinho); Eduardo, Souza, Márcio Araújo (Diego Souza), Ivo e Gabriel Silva; Joãozinho (Robert) e Vinícius.Neneca; Paulo Miranda, Adriano e Cris; Wilton Goiano (Adriano Ferreira), Dionísio, Alê (Negretti), Alex William (Guto) e Fernandinho; Ricardinho e Mazinho.
Técnico: Antônio Carlos.Técnico: João Ricardo.
Cartões amarelos: Gabriel Silva, Danilo e Vinícius (Palmeiras); Negretti e Wilton Goiano (Oeste). Cartão vermelho: Paulo Miranda
Estádio: Palestra Itália. Data: 03/04/2010. Árbitro: Márcio Roberto Soares.Auxiliares: Sérvio Antonio Bucioli e Luiz Antônio Correa. Renda e Público: R$ 75.382,00 / 3.560 pagantes

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