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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Argentina supera drama, Croácia elimina a Islândia da Copa do Mundo e "ajuda" a Argentina


NIGERIA 1X2 ARGENTINA Lateral-esquerdo improvisado de zagueiro, Rojo acerta chute de primeira de direita aos 41 para garantir vitória e vaga nas oitavas contra a França. Leo deixa o seu, e Croácia ajuda contra Islândia DRAMA Por Cahê Mota, direto de São Petersburgo. Bienvenida, Argentina! Dobro pozhalovat! Com toda dramaticidade digna de um tango inesquecível, os argentinos bateram a Nigéria por 2 a 1 nesta terça-feira, em São Petersburgo, desencantaram na Rússia e estão nas oitavas de final da Copa do Mundo. Messi abriu o caminho, Moses empatou, e Rojo. Sim, Marcos Rojo! foi o herói improvável da classificação aos 41 minutos do segundo tempo. Em Rostov, a Croácia ajudou vencendo a Islândia, e os hermanos têm clássico com a França pela frente. A Argentina avançou às oitavas com uma vitória, um empate e uma derrota. Os quatro pontos foram suficientes para garantir a segunda colocação. Sábado, em Kazan, tem jogado contra a França. Já a Croácia, com 100% de aproveitamento, pega a Dinamarca, domingo, em Nizhny Novgorod. Nigéria, com três pontos, e Islândia, com um, se despedem. Jorge Sampaoli apostou na experiência como cartada final na Copa do Mundo. A equipe que iniciou a partida tinha seis vice-campeões no Brasil e outros dois que foram cortados pouco antes. E foram eles que fizeram a diferença. Banega, em seu primeiro Mundial, mostrou que poderia ser útil a Sabella há quatro anos, Higuaín e Di Maria compensaram na disposição a atuação ainda abaixo com a bola nos pés, e Messi fez um gol. Por fim, Rojo, destaque da campanha no Brasil por causa de um corte de letra na área defensiva, converteu-se em herói. Os históricos, como os argentinos chamam, deram conta do recado. Se fosse para os argentinos apostarem, provavelmente Marcos Rojo seria das últimas opções para resolver a partida desta terça. A boa participação na Copa no Brasil até catapultou o lateral. Do Sporting foi para o Manchester United. Na última temporada, apenas 12 jogos. Foram quatro anos de altos e baixos, apenas dois golzinhos e um jejum que já durava desde 4 de março de 2017. Brilho guardado para este 26 de junho. Chutaço com o “pé ruim”, terceiro gol pela seleção e um lugar na história. Nem que seja como o cara que evitou o vexame. PRIMEIRO TEMPO Uma equipe esfomeada, incansável, sem tempo a perder. A Argentina começou a partida como se quisesse pagar a cada minuto os 180 anteriores em que “passeou” na Rússia. Marcação alta, aproximação e muita intensidade. Outro time. De Mercado a Messi, passando principalmente por Di Maria e Higuaín, os hermanos não deixavam a Nigéria respirar, quanto mais pensar. Deu certo. O RETORNO DE MESSI A primeira finalização, aos sete, era sinal do que viria pela frente. Messi se movimenta e abre espaço, Banega arma e serve Tagliafico, que chuta para fora. A entrada do volante do Sevilla deu dinamismo nos passes e liberdade para o camisa 10. E assim saiu o gol. Aos 14, linda assistência de Banega, domínio mais bonito ainda de Messi e gol com o pé direito. Enfim, desencantou. A vantagem aumentou ainda mais os decibéis de uma torcida inquieta em São Petersburgo. Banega ainda serviu Di Maria, parado com falta, e Messi acertou a trave em primeiro tempo onde uma Nigéria atordoada praticamente não incomodou Armani. No intervalo, a Argentina estava nas oitavas de final. SEGUNDO TEMPO Toda superioridade do primeiro tempo se transformou em dramaticidade para os argentinos na etapa final. Mascherano, que vinha destoando com passes errados, agarrou Balogun na área aos três. Pênalti bobo convertido por Moses. Era a Nigéria que avançava com o placar. Quase que simultaneamente, porém, chega a notícia de Rostov: gol da Croácia. Atordoada, a Argentina se perde, erra passes, mas se segura. Sampaoli abre o time. Pavon, Meza e Agüero em campo. Cinco atacantes. Virou tudo ou nada. No contra-ataque, os nigerianos levam perigo. Após cruzamento na área, Rojo cabeceia no próprio braço. O VAR é acionado, a Islândia empate, mas o destino previa outro papel para o zagueiro do United. A Argentina ataca como pode. Aos 35, cruzamento da esquerda, Higuaín surge na área e... perde de novo. Que sina! Seis minutos depois, o alívio. Um herói improvável. Lateral improvisado de zagueiro, Rojo, que é canhoto, surge na área para emendar de direita cruzamento de Mercado. O milagre está por questões de minutos. É o tempo que Perisic precisa para fazer o segundo da Croácia. A Argentina está viva na Rússia. Que venha a França! ISLÃNDIA 1X2 CROÁCIA À Croácia, cabia esperar. Afinal, quem precisava do resultado era a Islândia. Mesmo só com dois titulares - Modric e Perisic -, os croatas levaram o jogo com tranquilidade, souberam segurar a pressão e, com poucos mas precisos ataques, venceram por 2 a 1 a Islândia, nesta terça-feira, em Rostov, e confirmaram a classificação para as oitavas de final. Já os islandeses se despediram de sua primeira participação numa Copa do Mundo com um ponto somado em três partidas. Com 100% de aproveitamento no Grupo D, a Croácia se classificou em primeiro lugar e vai enfrentar a Dinamarca nas oitavas de final. A partida será neste domingo, às 15h (de Brasília), na cidade de Nizhny Novgorod. Nos últimos dias, os croatas se irritaram com as perguntas de jornalistas sobre uma possível facilitação aos islandeses para eliminar a Argentina. Mas o que se viu foi o contrário. Os reservas da Croácia jogaram de forma séria e acabaram facilitando a missão do time de Messi. A Islândia era um concorrente direto pela segunda vaga do grupo. PRIMEIRO TEMPO Fraca tecnicamente, a primeira etapa teve a Islândia procurando o ataque, mas esbarrando na fraca qualidade técnica de seus jogadores. Os islandeses pararam no goleiro Kalinic que garantiu o 0 a 0 até o intervalo. O resultado parcial era ruim para os islandeses, já que naquele momento a Argentina vencia a Nigéria em São Petersburgo. SEGUNDO TEMPO Por conta disso, era natural que a Islândia fosse mais agressiva depois do intervalo, mas isso abriu espaços para a Croácia. Logo depois de acertar o travessão, Badelj abriu o placar para os croatas. Sabendo do empate da Nigéria com a Argentina, a Islândia passou a pressionar muito e empatou com um gol de pênalti de Sigurdsson. Desesperados pela virada, os vikings se mandaram para o ataque, mas se esqueceram de que do outro lado havia um time recheado de jogadores que atuam nos principais clubes da Europa. Resultado: Perisic, da Inter de Milão, marcou o gol que decretou a vitória da Croácia. TRISTES, MAS E DAÍ? Mesmo decepcionados com a eliminação na primeira fase, os torcedores da islândia que estiveram no estádio fizeram questão de agradecer aos jogadores que realizaram o feito histórico. O elenco, ainda abalado, com uma eliminação que por pouco não foi uma classificação, retribuiu o carinho. Mesmo com um time desfigurado - já que a ideia foi poupar os jogadores pendurados -, a Croácia fechou sua participação na primeira fase com a melhor campanha até aqui: três vitórias, sete gols marcados e apenas um sofrido. Agora enfrenta a Dinamarca nas oitavas e chega mais perto de ao menos igular sua melhor campanha em Copas - terceiro lugar em 1998. 1 Croácia 2 Argentina 3 Nigéria 4 Islândia globoesporte.globo.com FOTOS (REUTERS)

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