COSTA RICA 0X1 SERVIA
Antes do jogo deste domingo, o lateral Kolarov afirmou que a partida contra a Costa Rica seria "a mais importante da história da Sérvia depois de algum tempo". Bem, se foi exagero ou não, ele mesmo mostrou que falou sério e definiu o equilibrado confronto com uma belíssima cobrança de falta, aos dez minutos do segundo tempo.
É bem verdade que houve mais igualdade entre os times no primeiro tempo, com chances perdidas para ambos os lados - embora não muitas. Na segunda etapa, a Sérvia cresceu, abriu o placar e teve as melhores oportunidades, sob a batuta de Milinkovic-Savic, que correspondeu às expectativas. Houve certa pressão dos centro-americanos no fim, utilização do VAR para aplicação de amarelo e até confusão de Matic com membro da comissão técnica costarriquenha, mas o placar seguiu inalterado. A Sérvia saiu na frente no Grupo E, o mesmo do Brasil, que empatou diante da Suíça, e ficou em segundo lugar.
O lateral da Sérvia alertou antes da partida que o time precisava considerar a importância do confronto, que decidiria o rumo dos europeus na Copa do Mundo. Com moral de capitão, ajeitou a bola para cobrança de falta, aos dez minutos da etapa final, e guardou na gaveta, garantindo três pontos fundamentais num grupo que conta também com a seleção brasileira. Falou e disse, Kolarov!
O goleiro do Real Madrid fez partida bastante segura. Evitou gol de Mitrovic cara a cara com o atacante e conseguiu desvio providencial para atrapalhar finalização de Kostic, em lance capital. Ainda fez intervenção de muito reflexo, em bicicleta de Milinkovic-Savic que nem valia mais, por marcação de impedimento. No gol de falta de Kolarov, no entanto, não tinha o que fazer.
ALEMANHA 0X1 MEXICO
Lozano marca o gol da primeira vitória dos latinos em cima dos europeus em uma Copa do Mundo. Pressão alemã na etapa final não surte efeito e México também não amplia nas oportunidades que tem.
Zebraça na capital russa!
Conforme tinham dito nas entrevistas coletivas, os mexicanos provaram que a Alemanha não era esse bicho-papão todo. Com a estratégia de ficar no contra-ataque desde o início do jogo, os comandados de Juan Carlos Osorio obedeceram a tática estabelecida e saíram com a vitória em Moscou.
Ataque alemão, contra-ataque mexicano. Essa foi a tônica dos primeiros 45 minutos em Moscou. Enquanto os alemães pressionavam e não tinham uma pontaria tão apurada, os mexicanos se defenderam bem e conseguiam sair em velocidade, principalmente com o trio de ataque: Vela, Lozano e Chicharito. Foi num desses contragolpes que saiu o gol mexicano. A Alemanha até respondeu pouco depois, em cobrança de falta de Tony Kroos, mas Ochoa se esticou todo para defender e evitar o empate.
A Alemanha pressionou, martelou, chutou horrores, mas nada de conseguir furar a defesa mexicana. Retrancado desde o início, o México foi eficiente na defesa, mas deixou de aproveitar as oportunidades de contra-ataque que teve de vez em quando. Juan Carlos Osorio foi ousado nas substituições, colocou dois zagueiros a mais em campo, mas deu certo. A missão de segurar os atuais campeões foi um sucesso.
A grande maioria das jogadas perigosas do México no primeiro tempo saíram pelo lado esquerdo de ataque, direito da defesa alemã. Foi justamente ali que jogou o lateral Joshua Kimmich, que avançou demais e deixou muito espaço para que os velozes mexicanos fizessem a festa nos contra-ataques. No segundo tempo isso foi corrigido, mas o estrago já tinha sido feito.
A Alemanha chegou perto. Acertou duas bolas na trave do México, uma em cada tempo, pressionou e por pouco não conseguiu balançar as redes do adversário. Kroos tentou algumas vezes, mas não foi o suficiente para passar por Ochoa. Fechadinho - e para usar uma expressão da moda -, os mexicanos souberam sofrer. Se defenderam com qualidade, levaram alguns sustos, e quase deixaram os três pontos escapar.
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FOTOS/REUTERS
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