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quinta-feira, 28 de junho de 2018

Sem susto: Brasil vence a Sérvia por 2 a 0 e vai enfrentar o México nas oitavas de final, Suíça empata com valente Costa Rica


SÉRVIA 0X2 BRASIL Seleção controla o jogo em Moscou, vê Neymar crescer de produção e garante vaga com gols de Paulinho e Thiago Silva. Marcelo sai machucado no início Por Alexandre Lozetti, Edgard Maciel de Sá e Tossiro Neto, Moscou, Rússia O medo existia. Depois do empate na estreia e do sufoco para vencer a Costa Rica, o Brasil chegou à rodada final do Grupo E com o futuro indefinido: podia passar em primeiro, em segundo ou ser eliminado. Mas a tensão do jogo decisivo contra a Sérvia não atrapalhou a Seleção nesta quarta-feira, muito pelo contrário. Com uma atuação segura, a equipe do técnico Tite controlou o jogo em Moscou, venceu por 2 a 0, gols de Paulinho e Thiago Silva (um em cada tempo), e vai enfrentar o México nas oitavas de final. Em uma noite de destaque do quarteto Thiago Silva, Casemiro, Philippe Coutinho e Neymar no estádio do Spartak, o Brasil fez sua melhor apresentação na Copa do Mundo até agora. O sonho do hexa segue mais vivo do que nunca. Proxima parada: Samara. MÉXICO NAS OITAVAS Com sete pontos ganhos em três jogos, o Brasil garantiu a primeira colocação do Grupo E. Vai enfrentar o México nas oitavas de final, às 11h (de Brasília). O jogo será na próxima segunda-feira, em Samara. A Suíça, segunda colocada na chave com cinco pontos, pega a Suécia. Sérvia e Costa Rica deram adeus à competição. PRIMEIRO TEMPO Passado o empate na estreia e o nervosismo contra a Costa Rica, a Seleção parecia mais tranquila em campo. E o melhor: o meio-campo funcionou bem pela primeira vez na Copa. Destaque nos dois primeiros jogos, Coutinho manteve o alto nível. Mas dessa vez teve ao seu lado um Casemiro mais eficiente (com a bola nos pés, principalmente) e um Paulinho usando bem os espaços para infiltrar. Diante de uma Sérvia que jogava mais na imposição física do que na qualidade técnica, o Brasil já controlava o jogo e criava boas chances quando o gol nasceu justamente dos pés de dois meias: Coutinho achou Paulinho livre na área e o volante tocou na saída do goleiro SEGUNDO TEMPO Precisando do resultado, a Sérvia mudou sua postura no segundo tempo. Mesmo sem alterações no intervalo, a seleção adversária partiu para o ataque e até ensaiou uma pressão. A grande maioria dos lances se resumia a bolas levantadas na área para tentar aproveitar a estatura elevada de seus jogadores. O Brasil passou a explorar os contra-ataques (Neymar quase marcou em um deles) e Tite até reforçou a marcação com a entrada de Fernandinho no lugar de Paulinho. Mas, no melhor momento da Sérvia no jogo, quis o destino que o segundo gol saísse justamente naquele que deveria ser o ponto forte do rival: a bola aérea. Neymar bateu o escanteio e Thiago Silva subiu para fechar o placar CONSISTÊNCIA A vitória desta quarta-feira garantiu a primeira colocação do Grupo E e a classificação do Brasil para as oitavas de final pela 13ª Copa consecutiva. A última eliminação na fase de grupos foi em 1966, quando a Seleção terminou em terceiro lugar na chave atrás de Portugal e Hungria. MAIS UM PROBLEMA MÉDICO Marcelo ficou menos de 10 minutos em campo. Saiu com dificuldades para caminhar e cara de dor. Mas parece ter sido apenas um susto. Segundo a CBF, o camisa 12 sofreu um espasmo na coluna em uma tentativa de arrancada, foi medicado e passa bem. De qualquer forma, o lateral foi o quinto jogador diferente a sofrer um problema médico desde que a Seleção se apresentou na Granja Comary no dia 21 de maio. Além dele, Renato Augusto, Fred, Douglas Costa e Danilo também se lesionaram. Os dois últimos seguem fora de ação. Fagner também frequentou o departamento médico, mas já chegou lesionado. GABRIEL JESUS DESTOA Jesus ainda não se encontrou nesta Copa do Mundo. Ainda sem balançar as redes, o camisa 9 atingiu uma marca negativa nesta quarta: desde a Copa de 1974 que a Seleção não fechava a fase de grupos sem gol algum de centroavantes. Contra a Sérvia, o atacante errou lances fáceis e não conseguiu dar sequência à maioria das jogadas. Vale destacar apenas a ajuda na marcação e a movimentação no primeiro gol, que atraiu a marcação permitindo a infiltração de Paulinho. NEYMAR: A EVOLUÇÃO EM CADA JOGO Enfim livre das dores no pé direito, operado no início de março, Neymar mostrou evolução mais uma vez. Se movimentou bem (foi o quarto jogador da Seleção que mais quilômetros percorreu no jogo), partiu para cima da defesa adversária e buscou o gol a todo instante. Em 90 minutos, o camisa 10 criou oito oportunidades de gol: além da assistência para o gol de Thiago Silva, finalizou sete vezes. Na eleição da Fifa, realizada em votação aberta na internet, Paulinho foi escolhido o principal nome da partida. SUIÇA 2X2 COSTA RICAJOGO MOVIMENTADO E CLASSIFICAÇÃO SUÍÇA Quem achou que a Suíça teria vida fácil contra a eliminada Costa Rica se enganou redondamente. Talvez justamente por jogar sem pressão, os centroamericanos fizeram sua melhor partida na Copa e foram buscar o empate por 2 a 2 no fim da partida. Melhor em campo nos primeiros 30 minutos, a Costa Rica metralhou o goleiro Sommer, mas não marcou. A Suíça soube sofrer, respirou e abriu o placar, com Dzemaili. No segundo tempo, Waston empatou de cabeça. Drmic fez para a Suíça. E Sommer, contra, em pênalti cobrado por Bryan Ruíz, fechou a conta da movimentada partida.A Suíça fechou participação na fase de grupos com 5 pontos, dois a menos que o líder Brasil. Sérvia e Costa Rica estão eliminadas. O adversário da Suíça nas oitavas será a Suécia. USAR O VAR OU NÃO USAR O VAR: EIS A QUESTÃO O juiz francês Clement Turpin se enrolou um pouco no fim do jogo em dois lances seguidos na defesa suíça. Aos 44 minutos do segundo tempo, assinalou pênalti de Ricardo Rodríguez em Bryan Ruíz. Consultou o VAR e anulou a marcação. Aos 46', Zakaria derrubou Campbell fora da área (veja abaixo nos melhores momentos), mas, desta vez, preferiu não tirar dúvida com vídeo: apontou para a cal. Bryan Ruíz bateu no travessão e deu sorte que a bola bateu no goleiro Sommer e entrou, garantindo o empate da Costa Rica. O goleiro suíço foi um dos melhores em campo. Realizou pelo menos cinco defesas difíceis na partida e mostrou segurança nas bolas levantadas - não teve culpa no gol de cabeça de Waston, após escanteio. Vinha garantindo a vitória até que, aos 48 minutos do segundo tempo, levou um azar danado. Bryan Ruíz cobrou pênalti no travessão, a bola bateu em suas costas e morreu no fundo das redes. A Fifa deu gol contra para Sommer. Que injustiça, dona Fifa! DESPEDIDA DE CABEÇA ERGUIDA A Costa Rica conquistou seu único ponto na Copa 2018 hoje, diante da Suíça. No primeiro tempo, o time de Óscar Ramírez poderia ter tido melhor sorte, jogou de forma vertical, mas parou no goleiro Sommer e ainda foi castigado com o gol de Dzemaili. Waston, que fez boa partida, empatou o jogo na segunda etapa. Drmic fez o segundo da Suíça aos 42', mas aquele azar do primeiro tempo se transformou em sorte no finzinho do jogo. Em pênalti aos 48', Bryan Ruíz contou com as "costas artilheiras" do goleiro Sommer para empatar o jogo, depois de carimbar o travessão. A Costa Rica deixa a Rússia com uma boa impressão, afinal. Classificada em segundo lugar no Grupo E, com 5 pontos, a Suíça terá pela frente a Suécia, líder do Grupo F, nas oitavas de final. O Brasil ficou com a ponta da chave, com 7 pontos, e agora encara o México, vice do Grupo F. Sérvia, com 3 pontos, e Costa Rica, com 1, estão eliminadas. 1 Brasil 2 Suíça 3 Sérvia 4 Costa Rica

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