Foram dez minutos entre a chance de ficar momentaneamente na liderança doCampeonato Paulista e o empate que deixou a torcida atordoada. Depois de estar vencendo o Ituano por 3 a 1 até os 35 minutos do segundo tempo, o Palmeiras, que jogou com um a menos desde os 17 da segunda etapa, acabou cedendo o empate por 3 a 3 dentro do Palestra Itália (assista ao lado aos melhores lances).
A tarde, que era de festa e coroava os três passes para gol de Cleiton Xavier, acabou sendo do veterano Juninho Paulista, camisa 10, capitão, presidente do time de Itu e autor do primeiro gol do time visitante.
Com o resultado no campo encharcado pela chuva que despencou em São Paulo neste domingo, o Palmeiras perdeu a chance de assumir a ponta da tabela e acaba a rodada com cinco pontos, na quarta posição. O Ituano tem a mesma pontuação, em quinto lugar devido ao número de gols marcados. As colocações são momentâneas por causa das três partidas que encerram a rodada na noite deste domingo.
E a torcida palmeirense reclamou, pedindo os reforços que o técnico Muricy Ramalho já cansou de reivindicar à diretoria alviverde.
O Palmeiras volta a jogar nesta quarta-feira, quando enfrenta o Mirassol fora de casa. Já o Ituano visita o Bragantino, na quinta.
Campo encharcado, e Palmeiras na frente
O campo repleto de poças de água dificultava o toque de bola palmeirense. Mas, mesmo tendo o gramado como um inimigo, o Alviverde demonstrou desde o início da partida que a vontade de assumir a liderança do Campeonato Paulista era maior. Tanto que logo com um minuto de jogo, o meia Diego Souza cabeceou e carimbou a trave de Éder.
Com cinco minutos de bola rolando e lutando contra a água, o Palmeiras já tinha conseguido uma boa jogada com Robert, que chutou para fora, e outra oportunidade com Danilo, que cabeceou rente à trave do Ituano.
Pelo lado do rival, Juninho Paulista, de 36 anos, tentava organizar a equipe, missão que acumula também fora dos gramados como presidente do clube. Mas, apesar do toque de bola do camisa 10 ser o mesmo da juventude, o conjunto de Itu não ajudava o mandatário. Na melhor chance do seu time, Marcos defendeu com um tapa, na grande área, a tentativa de Welton. E assim se iniciou um contragolpe fatal alviverde.
No lançamento preciso de Cleiton Xavier, Diego Souza arrancou e tocou na saída de Éder, perto da meia-lua, aos 31 minutos. Se o camisa 10 se consagra pelo toque na bola para o companheiro, o atacante improvisado tem feito o que se espera dele: foi o quarto gol em três jogos. Festa da torcida palmeirense e desespero do presidente Juninho Paulista, que com a autoridade de quem leva a braçadeira de capitão e ainda assina cheque de pagamentos dos salários, saiu dando bronca nos colegas de time.
Com cinco minutos de bola rolando e lutando contra a água, o Palmeiras já tinha conseguido uma boa jogada com Robert, que chutou para fora, e outra oportunidade com Danilo, que cabeceou rente à trave do Ituano.
Pelo lado do rival, Juninho Paulista, de 36 anos, tentava organizar a equipe, missão que acumula também fora dos gramados como presidente do clube. Mas, apesar do toque de bola do camisa 10 ser o mesmo da juventude, o conjunto de Itu não ajudava o mandatário. Na melhor chance do seu time, Marcos defendeu com um tapa, na grande área, a tentativa de Welton. E assim se iniciou um contragolpe fatal alviverde.
No lançamento preciso de Cleiton Xavier, Diego Souza arrancou e tocou na saída de Éder, perto da meia-lua, aos 31 minutos. Se o camisa 10 se consagra pelo toque na bola para o companheiro, o atacante improvisado tem feito o que se espera dele: foi o quarto gol em três jogos. Festa da torcida palmeirense e desespero do presidente Juninho Paulista, que com a autoridade de quem leva a braçadeira de capitão e ainda assina cheque de pagamentos dos salários, saiu dando bronca nos colegas de time.
Cleiton Xavier calibrado
A bronca do gramado deve ter seguido até o vestiário, pois o Ituano chegou ao gol logo no primeiro minuto do segundo tempo. Depois de uma bobeira de Gualberto, zagueiro de 19 anos revelado pelas categorias de base do Palestra, o não tão jovem Juninho Paulista mostrou que gol ainda faz parte do seu repertório. Após esbarrar em Deyvid Sacconi na primeira tentativa, o camisa 10 encontrou uma brecha na marcação e superou Marcos, fazendo o 1 a 1.
Mas se Juninho ficou conhecido pelo passe, o mesmo acontece com seu rival na camisa 10. Não é exagero dizer que Cleiton Xavier parecia estar com o pé calibrado. Aos onze minutos, ele provou isso ao colocar como se fosse com as mãos a bola na cabeça de Robert, que acertou em cheio a rede adversária e fez 2 a 1 para o time da casa.
Aos 17 minutos, Muricy Ramalho ganhou um problema na defesa. Gualberto deu um carrinho em Welton e foi expulso. Com um jogador a menos e o campo pesado, o Palmeiras parecia que ia fraquejar diante da velocidade do Ituano. Mas Cleiton Xavier resolveu dar o ar da graça novamente. Com 25 minutos, ele aproveitou a bola que sobrou de um encontrão entre Robert e Rodrigão. Com categoria, iludiu o goleiro Éder na grande área e rolou para Deyvid Sacconi completar. O placar de 3 a 1 aliviou a torcida alviverde e parecia consagrar Cleiton Xavier como o maestro da tarde de domingo.
Mas o Ituano diminuiu para 3 a 2 em uma jogada confusa de Welton com a defesa palmeirense. Na tentativa de afastar o perigo, Armero foi tirar e acertou Danilo, que acabou mandando a bola contra a própria meta. E chegou ao empate aos 40 minutos. Marcos saiu mal do gol e trombou com Figueroa. A bola sobrou para Rodrigão completar para a rede, garantindo um 3 a 3 heróico e tirando a chance do Palmeiras de dormir na ponta da tabela.
Ficha técnica:
| PALMEIRAS 3 x 3 ITUANO | |
| Marcos; Figueroa, Danilo, Gualberto e Armero; Pierre, Márcio Araújo, Cleiton Xavier e Deyvid Sacconi (João Arthur); Diego Souza e Robert. | Éder; Rodrigão, Jean Pablo e João Leonardo; Simão (Rissut), Alemão, Carlos Eduardo (Daniel), Juninho Paulista e Alessandro; Anderson Ataíde (Luiz Eduardo) e Welton. |
| Técnico: Muricy Ramalho. | Técnico: Mazola Júnior. |
| Gols: Diego Souza, aos 31min do primeiro tempo. Juninho Paulista, a 1 min, e Robert, aos 11min, e Deyvid Sacconi, aos 24min, Welton, aos 35min, e Rodrigão, aos 40min do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: Carlos Eduardo e Simão (I). Figueroa e Deyvid Sacconi (P).Cartão vermelho: Gualberto (P). | |
| Estádio: Palestra Itália. Data: 24/01/2010. Público: 9.684 pagantes. Renda:R$258.010,00. Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza. Auxiliares: Osny Antonio Silveira e Ricardo Pavanelli Lanutto. | |
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