Diretoria não deseja mais amistosos com Marcelinho
Mário Gobbi diz que jogo contra o Huracán foi o último do atacante com a camisa do clube
Marcelinho Carioca se despediu do futebol e do Corinthians nesta quarta-feira. A expectativa do Pé de Anjo em participar de uma série de amistosos durante a temporada acabou. Para o diretor de futebol do Corinthians, Mário Gobbi Filho, o último jogo do atacante com a camisa alvinegra foi vitória por 3 a 0 sobre o Huracán-ARG, no Pacaembu.
- Não está nos nossos planos que ele jogue mais. A ideia era que ele jogasse hoje e encerrasse. Não existe mais de uma despedida. Despedida é só uma. Agora, ele vai trabalhar com a parte de publicidade do clube – disse o dirigente.
Marcelinho, aliás, teve uma atuação destacada nos 45 minutos de jogo que participou. Com boa movimentação e precisão nos passes, o jogador comandou o meio-de-campo, abrindo espaço para Morais, Defederico e Souza. No entanto, acabou substituído no intervalo, como combinado. Apesar do bom desempenho, Gobbi jurou que ninguém no Parque São Jorge pensa em contratá-lo.
- Tudo na vida tem o seu tempo. E chegou o tempo do Marcelinho encerrar a carreira. Se ele quiser voltar a jogar futebol profissional, terá de chegar a um acordo com uma outra equipe. Foi uma festa muito justa para ele por tudo que fez pelo clube – acrescentou.
O diretor corintiano garantiu que o Timão ainda não tem outro amistoso acertado para o restante do primeiro semestre, principalmente pela falta de datas. Em agosto, o clube deve fazer um jogo contra o Real Madrid, na Espanha, como homenagem ao lateral-esquerdo Roberto Carlos. Marcelinho está fora.
- Não é o que pensamos para esse jogo. O calendário está muito complicado. Podemos fazer algum amistoso na janela que a Copa oferece, mas não temos nada definido – completou.
Enquanto era ovacionado pela torcida no Pacaembu, Marcelinho Carioca deu a entender que poderia participar de outros amistosos com a camisa do Timão. Agora, porém, ele terá de se concentrar na vida de Senhor Centenário.
Carlos Augusto Ferrari e Leandro Canônico
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