O lateral esquerdo Léo, que completará 37 anos em julho, não estava plenamente confiante para disputar o clássico contra o São Paulo neste domingo. Substituto de Juan, suspenso e impedido de enfrentar o seu ex-clube por uma cláusula contratual, o veterano precisou superar o receio gerado por uma recente artroscopia no joelho direito para ajudar o Santos a avançar à final do Campeonato Paulista.
“Foi praticamente o meu primeiro jogo no ano, então a dificuldade era imensa. Treinar não é a mesma coisa. Em campo, fico sem saber como meu joelho vai reagir. Fiquei dois meses inativo”, lembrou Léo, um dos incumbidos de conter as investidas do meia Lucas, destaque do São Paulo. “Com tantos anos que tenho, marcar um garoto como ele é complicado”, sorriu.
O jogo deste fim de semana não foi o primeiro de Léo em 2012. Na goleada por 5 a 0 sobre o Catanduvense, a primeira partida após o Santos completar seu centenário, Léo substituiu Juan por causa dos pedidos da torcida. “Mas não dá para contar esses 15 minutos contra o Catanduvense, pelo amor de Deus, com todo o respeito ao time deles”, disse o jogador.
Léo, que chegou até a cogitar aposentadoria quando se machucou novamente, já vislumbra dias melhores para si. “Quem sabe os deuses não possam estar voltando ao meu lado?”, indagou.
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