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Real goleia o Liverpool

Real madrid goleia o Liverpool no jogo de ida depois de esta perdendo, teve falaha de goleiros e belos gols. Depos de estar perdendo por 2x0...

domingo, 9 de maio de 2010

1°RODADA, COMEÇA O BRASILEIRÃO













PALMEIRAS

O técnico Antônio Carlos e o atacante Robert, que perdeu pênalti, são hostilizados pelos torcedores. Lincoln marca e limpa a barra da equipe

Por Adilson BarrosSão Paulo
Torcer pelo Palmeiras, atualmente, não tem sido muito fácil. Até o solitário gol de Lincoln, aos 33 minutos do segundo tempo contra o Vitória, neste sábado, pela primeira rodada do Brasileirão, os alviverdes sofreram, xingaram o técnico Antônio Carlos, o atacante Robert, que perdeu gols incríveis (um pênalti, inclusive). Quando saiu o gol, que garantiu o 1 a 0 e os três primeiros pontos do Verdão, o que se viu no Palestra Itália foi um longo suspiro de alívio. Um sinal claro de que se as coisas não melhorarem, o ano vai ser muito duro.
O Vitória, por sua vez, ainda tem a Copa do Brasil. Neste sábado, a não ser por uma cabeçada de Júnior no primeiro tempo, defendida por Marcos, a equipe baiana não criou quase nada. Parecia mais preocupada com as semifinais do mata-mata nacional. O duelo contra o Atlético-GO começa na quarta-feira, em Goiânia.
O Palmeiras volta a campo no próximo domingo, para enfrentar o Vasco, em São Januário, no Rio, às 18h30m. Pelo Brasileirão, o time baiano joga sábado, contra o Flamengo, às 18h30m, no Barradão, em Salvador.
Jogo arrastado
O primeiro tempo poderia ser vendido como remédio eficiente para acabar com insônia. Seria tiro e queda. Os dois times, em ritmo lento, trocavam passes de um lado para o outro, sem conseguir aprofundar jogadas. O Palmeiras pecava por insistir demais pelo meio, abandonando as alas. Batia no muro rubro-negro e voltava. Mesmo quando conseguiam dominar e tinham espaços para chegar à linha de fundo, os alas Vítor e Armero preferiam o corte para o meio, atrasando a jogada e levando o técnico Antônio Carlos à loucura.
Aos 15 minutos, o comandante palmeirense, irritado com essa insistência do time de tentar atravessar a defesa adversária pelo caminho mais congestionado, deu um bico numa garrafinha de água, que entrou rolando pelo gramado. O gandula teve de entrar para retirar o objeto e o treinador se viu obrigado a pedir desculpas para o quarto árbitro.
O Palmeiras dominava a posse de bola e até chegou a ameaçar, aos 20, quando Cleiton Xavier cobrou escanteio da direita e Léo subiu livre para cabecear. A bola saiu, passando bem perto da trave direita de Viáfara. Mas foi o Vitória quem criou a primeira chance clara de gol, quando Egídio, aos 36, cruzou na cabeça de Júnior. O atacante subiu e cabeceou firme, obrigando Marcos a espalmar para escanteio.
O Palmeiras, enrolado para trocar passes, passou a chutar de fora. Foi num desses arremates que conseguiu sua melhor chance. Aos 43, Lincoln bateu no canto, e o goleiro espalmou.
Robert perde pênalti, mas Lincoln garante vitória
O Palmeiras melhorou no segundo tempo. Passou a acertar os passes e a explorar bem as jogadas laterais, principalmente pela direita, com Vítor e Márcio Araújo se revezando, sempre aparecendo às costas de Egídio. O problema é a fase. Mesmo dominando o jogo, o time tropeçava em seu próprio nervosismo. Robert que o diga.
Ele perdeu dois gols feitos e foi duramente hostilizado pela torcida alviverde, que não agüenta mais tanto sofrimento. Aos 11, Vítor apareceu pelo meio e enxergou Ewerthon entrando pela direita. O passe foi preciso. O atacante recebeu, já dentro da área, e deu um tapa para o lado, onde Robert entrava sozinho. Era só empurrar para o gol vazio. Dava até para dominar e ajeitar melhor o chute. Enfim, a chance era tão clara que seria um daqueles gols imperdíveis. Não seria. Robert, não se sabe como, conseguiu mandar a bola para fora. O Palestra Itália caiu em vaias sobre sua cabeça.
Agora, ninguém pode dizer que Robert é omisso. Pelo contrário. Aos 15, quando Ewerthon foi derrubado por Wallace na área no momento em que marcaria o gol, Robert se apresentou para bater o pênalti. Muitos torcedores puseram as mãos na cabeça:
- O Robert não! - gritou a Turma do Amendoim, os exigentes torcedores que ocupam as cadeiras numeradas do Palestra. Pareciam prever o que aconteceria em seguida.
Lincoln comemorando, Palmeiras x VitóriaLincoln garante vitória do Palmeiras no Palestra.
(Foto: Agência Estado)
Aos 17 minutos, Robert tomou distância e bateu firme de pé direito. Viáfara acertou o canto e fez uma grande defesa. Realmente, não está fácil torcer pelo Palmeiras. Nem torcer, nem treinar. Cansada de xingar Robert, a torcida direcionou sua revolta para o técnico Antônio Carlos. Chamou o treinador de “burro”, pois considerou que ele deveria ter intercedido, ordenando que o atacante deixasse o pênalti para outro bater. Logo em seguida, Robert saiu de campo para dar entrada de Paulo Henrique. Claro, muito vaiado.
A essa altura, o Verdão tinha um jogador a mais, pois Wallace, quando cometeu o pênalti, foi expulso.
O Palmeiras viveu momentos de descontrole. Falhava na marcação e chegou a ser acuado mesmo jogando com um a mais. Mas essa pane não durou muito. As coisas entraram mais ou menos nos eixos aos 33 minutos, quando Cleiton Xavier acertou um lindo passe para Lincoln, que entrou pela esquerda e chutou rasteiro, abrindo o placar, fazendo o Palestra soltar um grito de gol, misto de alegria e alívio. Daí para frente, a torcida verde contou os minutos e, mesmo irritada, foi para casa com três pontos no bolso.
 
PALMEIRAS 1 X 0 VITÓRIA
Marcos, Vítor, Edinho, Léo e Pablo Armero; Pierre (Vinícius), Márcio Araújo, Cleiton Xavier e Lincoln (Marcos Assunção); Ewerthon e Robert (Paulo Henrique)Viafara; Rafael Granja (Edson), Wallace, Reniê e Egídio; Neto Coruja, Uelliton, Renato (Neto Berola), Bida; Elkeson (Vanderson)  e Júnior
Técnico: Antônio CarlosTécnico: Ricardo Silva
Gols: Lincoln, aos 33 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Reniê (Vitória), Deola, Edinho (Palmeiras). Cartões vermelhos: Wallace (Vitória)
Estádio: Palestra Itália, em São Paulo. Data: 08/05/2010. Árbitro:Pericles Bassols Pegado (Fifa/RJ)Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurélio Pessanha (ambos de RJ)


















SANTOS




Vencedores do Carioca e do Paulistão, times brindam torcedor com ótimo espetáculo. No fim, igualdade no marcador e emoção até o último minuto

Por Márcio IannaccaRio de Janeiro
Deu empate no duelo entre os campeões carioca e paulista. Botafogo e Santos empataram por 3 a 3, na noite deste sábado, no Engenhão, na estreia das equipes no Campeonato Brasileiro-2010. O duelo pela primeira rodada foi marcado pela boa atuação dos dois times, que buscaram o gol a todo instante no Rio de Janeiro. Mesmo sem cinco titulares, o Peixe teve mais domínio e vencia o jogo até os 43 do segundo tempo, mas Herrera deixou tudo igual usando a arma mais eficiente do time carioca: a cabeça.
Com o resultado, as duas equipes somaram seu primeiro ponto na competição nacional. Na próxima rodada, o Bota vai pegar o São Paulo, no Morumbi. Os paulistas encaram o Ceará, na Vila Belmiro. Os dois jogos serão no próximo domingo, dia 16.
Glorioso abre o marcador, leva a virada do Peixe e iguala tudo no fim da etapa inicial
Incentivado pelo seu torcedor, o Botafogo iniciou a partida priorizando os contra-ataques e, principalmente, as bolas aéreas lançadas para o uruguaio Loco Abreu, como de praxe. Já o Santos procurava chegar ao gol de Jefferson com os toques de bola da garotada comandada por Neymar. Sem cinco titulares (Léo, Edu Dracena, Arouca e os astros Paulo Henrique Ganso e Robinho), todos poupados para o jogo da próxima quarta-feira contra o Grêmio, pelas semifinais da Copa do Brasil, os paulistas não se intimidaram com a pressão das arquibancadas.
Mas foi o Botafogo quem abriu o marcador. A tática tão utilizada na campanha do título carioca surtiu efeito diante do campeão paulista. Aos seis minutos, Túlio Souza cobrou escanteio, e a defesa do Santos afastou mal. Fábio Ferreira chutou ainda pior, da entrada da área, mas Antônio Carlos acompanhava a jogada e consertou. Dentro da área, o zagueiro só teve o trabalho de deslocar Felipe, de cabeça, para abrir o placar no Engenhão e incendiar o torcedor. Porém, o Peixe não sentiu o golpe e seguiu com maior posse de bola.
Após tanto rondar a meta dos donos da casa, o visitante conseguiu igualar e virar o marcador em apenas dois minutos. Aos 30, Alex Sandro deu ótimo passe para Marquinhos já dentro da área. Livre, o meia olhou para a marca do pênalti e rolou para Neymar. O garoto bateu de primeira para empatar. O goleiro Jefferson nada pôde fazer. Em seguida, Somália cortou mal e serviu André. Na entrada da pequena área, ele chutou forte no canto direito: 2 a 1.
A virada esfriou o ânimo dos torcedores no Engenhão. Mesmo desfalcado, o jovem time do Peixe tocava a bola, impondo o seu ritmo de jogo. Quando parecia que os paulistas levariam a vantagem para o intervalo, o Botafogo empatou. Aos 45, Alessandro cobrou falta na entrada da área e acertou o traseiro do árbitro Leonardo Gaciba, que tentou sair, em vão, da trajetória da bola. Renato Cajá foi esperto e tocou para Antônio Carlos. Livre, o zagueiro concluiu e igualou o placar, acordando novamente a torcida no Engenhão.
Dois gols na etapa final selam a bela apresentação de Santos e Botafogo
O Botafogo voltou para o segundo tempo mais ofensivo. Joel apostou nas entradas de Edno e do talismã Caio nas vagas de Túlio Souza e Renato Cajá, respectivamente. As duas equipes se lançaram ao ataque em busca do terceiro gol. Aos dois minutos, Madson recebeu pelo lado esquerdo da grande área e soltou a bomba. Jefferson defendeu em dois tempos, evitando o gol dos paulistas.
Após o lance, o Botafogo subiu de produção e passou a assustar mais o adversário. As alterações feitas por Joel surtiram efeito, principalmente por conta de uma aproximação maior entre o setor de meio-campo e a dupla de ataque formada por Abreu e Herrera. Aos 13, o uruguaio subiu mais do que a zaga do Peixe e cabeceou por cima do gol de Felipe. Um minuto depois, o argentino quase deixou a sua marca. Ele passou por dois adversários e chutou de fora da área, rente à trave direita.
A partir da saída de Neymar, aos 18, o Santos caiu de produção e passou a ser pressionado pelo Botafogo. Sem um de seus principais jogadores, o Peixe foi obrigado a marcar mais de perto o  quarteto ofensivo dos donos da casa. E foi aí que surgiu o primeiro cartão amarelo da partida. Aos 22 minutos da etapa final, Alex Sandro foi punido por Leonardo Gaciba após falta dura no argentino Herrera.
O ritmo da partida caiu a partir dos 25 minutos. As duas equipes erravam muitos passes e abusavam das faltas. Sem Neymar, Madson e Wesley eram os responsáveis por organizar os lances de ataque do Peixe. E foi um uma jogada do volante que os paulistas voltaram a ficar em vantagem no marcador. Aos 35, ele cruzou na cabeça de Zé Eduardo, que só escorou para tirar Jefferson da jogada e marcar o terceiro dos visitantes.
Mais uma vez, o Botafogo foi obrigado a correr atrás do marcador. E teve o esforço premiado. Aos 43, Marcelo Cordeiro bateu falta da direita, e Herrera se antecipou a Felipe, tocando de cabeça para empatar. O Alvinegro carioca ainda teria mais uma chance em nova cobrança de falta próxima à area - Alex Sandro, do Peixe, foi expulso no lance ao receber o segundo amarelo. Porém, Marcelo Cordeiro desta vez errou o cruzamento ao acertar a barreira. Em seguida, Gaciba encerrou o jogo, cujo resultado acabou sendo justo pelo esforço das duas equipe.


Jéfferson, Antônio Carlos, Fahel e Fábio Ferreira; Alessandro (Marcelo Cordeiro), Leandro Guerreiro, Túlio Souza (Edno), Renato Cajá (Caio) e Somália; Abreu e HerreraFelipe, Maranhão, Bruno Aguiar, Durval, Alex Sandro; Roberto Brum (Rodrigo Mancha), Wesley e Marquinhos; Madson (Breitner), Neymar (Zé Eduardo) e André.
Técnico: Joel SantanaTécnico: Dorival Júnior
Gols: Antônio Carlos, aos seis minutos, Neymar, aos 30 minutos, André, aos 32 minutos, Antônio Carlos, aos 45 minutos do primeiro tempo; Zé Eduardo, aos 35 minutos, Herrera, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Herrera (Botafogo); Alex Sandro, Zé Eduardo, Wesley (Santos). Cartão vermelho:
Alex Sandro (Santos)
Árbitro: Leonardo Gaciba (RS)
Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS)
Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Renda: R$ 475.095,00
Público: 22.156 pagantes




SÃO PAULO

Com times mistos, rivais fazem boa partida sob muita chuva e ficam no 1 a 1, na estreia no Campeonato Brasileiro

Por Eduardo PeixotoRio de Janeiro
O pensamento de Flamengo e São Paulo estava basicamente na Taça Libertadores, e a ausência de alguns titulares simbolizou isso. Mas, mesmo esvaziado e com pouco público, o duelo dos maiores campeões do Campeonato Brasileiro teve bons momentos e terminou empatado por 1 a 1, na tarde deste domingo, no Maracanã.
No dia da estreia como atual vencedor do torneio, o Rubro-Negro teve de administrar novamente um problema com Adriano. O atacante jogaria, mas alegou dores musculares e ficou fora do duelo e do treinamento agendado na manhã deste domingo para os jogadores poupados. Além dele, não entraram em campo Léo Moura, Maldonado, Willians e Vagner Love.
Substituto do Império do Amor, Denis Marques fez o gol rubro-negro, mas não deixou de receber vaias. O do São Paulo foi de Washington. Preocupado com o Cruzeiro, quarta-feira, pela Libertadores, Ricardo Gomes também deixou fora jogadores importantes: Hernanes, Cicinho, Rodrigo Souto e Jorge Wagner. Dagoberto e Alex Silva ficaram fora por contusão.
O Flamengo mira agora a partida contra o Universidad de Chile, também na quarta, às 19h30m (de Brasília) no Maracanã. Ao contrário deste domingo, quando apenas sete mil pessoas pagaram ingresso, a expectativa é casa lotada.
São Paulo abre o placar em bela tabela
A ausência de cinco titulares abriu brecha para Petkovic transformar-se no grande nome da equipe. Querido pela torcida, foi dele o primeiro bom passe ofensivo do Flamengo. Mas a jogada foi mal concluída por Everton Silva. Ao seu melhor estilo, o apoiador cobrou falta venenosa aos 20 e por pouco não acertou o ângulo esquerdo de Rogério Ceni.
O São Paulo recorreu aos chutes de longa distância para assustar. Jean e Cleber Santana revezaram-se na função, mas erraram o alvo. Em uma jogada bem trabalhada, aos 17, Washington ajeitou e Richarlyson bateu para fora, dentro da grande área.
Jogadores comemoram gol de WashingtonJogadores comemoram gol de Washington.
(Foto: Vipcomm)
Diante da falta de pontaria dos companheiros, coube a Rogério Ceni ir ao ataque e cobrar falta no pé da trave, aos 29 minutos. A resposta foi de Kleberson logo depois. Ele dominou com a perna direita e chutou de esquerda, rente à trave.
O Flamengo se ajustou ofensivamente e criou duas ótimas chances, aos 33. Primeiro, Kleberson cruzou e Denis Marques cabeceou da entrada da pequena área por cima do gol. Na sequência, Pet encontrou Juan na entrada da área. O lateral dominou, mas a finalização também passou por cima.
Marcelinho Paraíba articulou boa jogada com Wellington, mas na hora da conclusão o atacante deu uma cabeçada constrangedora e caiu estatelado no gramado. Mas ele se redimiu antes de o primeiro tempo acabar. Após bela trama que começou com Léo Lima e passou pela cabeça de Cleber Santana, Marcelinho cruzou rasteiro e Washington, de carrinho, abriu o placar, aos 45 minutos.
Lançamento de Michael abre caminho para o empate
Dennis Marques e Petkovic comemoram o gol do FlamengoDennis Marques e Petkovic comemoram gol do Fla.
(Foto: Ivo Gonzalez/O Globo)
Rogério Lourenço trocou Fernando por Michael no intervalo. E recebeu os dividendos aos seis minutos. O apoiador fez excelente lançamento para Denis Marques. O atacante entrou na área, esperou Rogério Ceni cair, tocou no canto esquerdo e empatou.
Muito bem na partida, Kleberson quase desempatou aos dez. Ele recebeu passe de Juan, fez um corta-luz e finalizou de direita. Ceni defendeu sem dar rebote. O volante fez outra boa jogada aos 18 e rolou para Pet. Ele chutou colocado, mas a zaga tricolor desviou. Na cobrança do escanteio, o sérvio cruzou olímpico e acertou o travessão.
O São Paulo, enfim, saiu da apatia do segundo tempo. Aos 21, Junior César cruzou da esquerda, Washington dividiu com David e a bola sobrou no pé dele. O atacante, de frente para a baliza, chutou rasteiro e perdeu chance incrível.
Kleberson ficou com inveja e, aos 30, chutou por cima uma linda jogada armada por Michael e Denis Marques. Pet saiu logo depois e, como de costume, apesar de não ter brilhado, teve o nome gritado pela torcida.
O Flamengo teve chances de chegar à vitória, mas faltou pontaria. Na principal delas, aos 44, Juan cruzou e Everton Silva, livre na segunda trave, cabeceou para fora. O São Paulo também teve mais uma chance inacreditável. Washington ajeitou de cabeça aos 46, Marlos completou e David, o melhor em campo, salvou em cima da linha. A jogada foi comemorada pelos zagueiros rubro-negros como um gol.
FLAMENGO  1 X 1 SÃO PAULO
Bruno; Everton Silva, David, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo (Fierro), Toró, Fernando (Michael), Kleberson; Petkovic (Vinícius Pacheco) e Denis MarquesRogério Ceni; Wellington (Cicinho), Miranda, Xandão, Junior Cesar; Jean, Cleber Santana, Léo Lima e Richarlyson; Marcelinho Paraíba (Marlos) e Washington.
Técnico: Rogério LourençoTécnico: Ricardo Gomes
Gols: Washington, aos 45 minutos do primeiro tempo; Denis Marques, aos seis minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Juan, Everton Silva (Flamengo). Cartões vermelhos:
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro. Data: 09/05/2010. Árbitro:Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Auxiliares: Alessandro de Matos (Fifa-BA) e Carlos Berkenbrock (Fifa-SP). Renda: R$ 221.155,00. Público: 7.729 pagantes (11.195 presentes)

































CORINTHIANS



Souza e Ronaldo dão a vitória ao Alvinegro por 2 a 1 no Pacaembu

Por Leandro CanônicoSão Paulo
Ronaldo comemora o gol contra o FuracãoRonaldo comemora (Foto: Agência Estado)
Na estreia pelo torneio que representa sua última chance de sagrar-se campeão no ano de seu centenário, o Corinthians sofreu, mas acabou vitorioso. O Timão venceu o Atlético-PR por 2 a 1, de virada, neste domingo no Pacaembu. A equipe paranaense teve dois jogadores expulsos (o meia Paulo Baier, aos 42 do primeiro tempo, e o goleiro Neto, aos 24 da etapa final), mas deu muito trabalho ao Alvinegro, que ainda se recupera do baque pela eliminação na Taça Libertadores. Wagner Diniz marcou para os visitantes, aos 46 do primeiro tempo. No segundo tempo, Souza entrou e, ao lado de Ronaldo, teve papel determinante no resultado. Fez o primeiro gol, após corta-luz do companheiro, aos 13, e sofreu pênalti, convertido por Ronaldo, aos 37.
Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, Corinthians e Atlético-PR atuam no domingo, dia 16 de maio. A equipe do Parque São Jorge visita o Grêmio, às 16h (de Brasília), no estádio Olímpico, em Porto Alegre. Já o time de Curitiba recebe o Guarani, às 18h30m (também de Brasília), na Arena da Baixada.
Que vacilo!
Numa prova de que a torcida não vai esquecer tão facilmente o fracasso no torneio continental, parte dela protestou novamente contra Mano Menezes, antes mesmo do apito inicial. Assim como no sábado, no treinamento no Parque São Jorge, o técnico foi chamado de medroso e ouviu o coro: “Não é mole não, o Brasileiro virou obrigação”.
O time, porém, ignorou a pressão da torcida e foi para cima do adversário, assim como fez na última quarta-feira, contra o Flamengo. Só que dessa vez o ritmo alvinegro foi menos intenso. Até por isso, talvez, os donos da casa tiveram dificuldades, apesar do volume, em chutar a gol. Do outro lado, mesmo sem apresentar um bom futebol, o Furacão se segurava.
Ronaldo chegou a tentar de longe aos oito minutos, mas pegou mal na bola. Bom mesmo foi o passe do Fenômeno para Dentinho, aos 11. O camisa 9 rolou de calcanhar para o jovem atacante chutar prensado com a zaga do Furacão. O time paranaense, aliás, não conseguia  passar do meio-campo.
A primeira chance do Atlético-PR saiu apenas aos 20 minutos, quando Alan Bahia arriscou de fora da área e mandou por cima do gol de Felipe. Embora jogasse bem, um dos principais problemas do Corinthians, além da falha na finalização, era a criação, especialmente por parte do meia Danilo.
Com muitos erros de passe, o camisa 10 irritou a torcida. Se continuar assim, Bruno César, recém-contratado junto ao Santo André, não terá dificuldade para ganhar a posição. Sem penetrar tanto na área adversária, o Timão tentou duas vezes em cobranças de falta. Ronaldo mandou longe, aos 21, e Neto defendeu a de Chicão, aos 33.
O Atlético-PR, em outro raro lance de ataque, quase abriu o placar aos 41, quando Chico cabeceou para fora após falta cruzada por Paulo Baier. Por falar no meia, ele acabou expulso um minuto depois. O jogador já tinha amarelo, pôs a mão na bola, levou a segunda advertência e, consequentemente, o vermelho.
- Ele está de perseguição comigo – reclamou Baier na saída do campo. O árbitro Marcelo de Lima Henrique havia expulsado o meia também na Copa do Brasil, no primeiro jogo do Atlético-PR contra o Palmeiras, pelas oitavas de final.
Mas quando parecia que as coisas iriam melhorar para o Corinthians, o Furacão surpreendeu. Aos 46 minutos, Wagner Diniz cobrou falta para dentro da área tentando servir o atacante Javier Toledo. Mas a bola passou por todo mundo e entrou direto no gol de Felipe, que saiu mal e não conseguiu evitar (veja no vídeo acima).
Ataque resolve
Com um jogador a mais e em desvantagem no placar, o técnico Mano Menezes optou por colocar mais um atacante no Corinthians. Na volta para o segundo tempo, Souza entrou no lugar do lateral-direito Alessandro. Do lado do Atlético-PR, o treinador Leandro Niehues sacou o atacante Javier Toledo e pôs Netinho a campo.
Com um a mais em campo, a alteração alvinegra surtiu mais efeito. Por muito pouco o Timão não empatou aos dois minutos. Depois de chute colocado de Danilo, Neto fez boa defesa, mas a bola sobrou para Elias. Livre na pequena área, o volante chutou e viu o zagueiro Rhodolfo salvar em cima da linha.
Se no primeiro tempo faltava ao Corinthians finalizar, no segundo os jogadores resolveram tirar o atraso. Especialmente Roberto Carlos. Em duas cobranças de falta, ele deu dois belos sustos no goleiro adversário. Aos oito e aos dez. Nessa última oportunidade, o camisa 1 espalmou por cima do gol.
O empate do Timão estava amadurecendo. Até pela fragilidade do Atlético-PR, que recuou muito por ter um jogador a menos em campo. Aos 11 minutos, por exemplo, Dentinho chegou à área batendo forte. E o Furacão foi salvo por Leandro. Mas aos 13 minutos, ninguém conseguiu segurar o Alvinegro.
Roberto Carlos avançou pela esquerda e rolou no meio para Ronaldo. O camisa 9 fez belo corta-luz e deixou a bola para Souza. Na entrada da área, ele dominou, girou e bateu colocado, sem chance para Neto: 1 a 1 (confira acima). O gol era para ter feito o Timão aumentar o ritmo em busca da virada. Mas o Furacão cresceu e passou a avançar, diminuindo o ímpeto corintiano.
Só que a vantagem do Corinthians em número de jogadores aumentaria aos 24 minutos. Depois de lindo lançamento de Chicão, Dentinho driblou o goleiro Neto e foi derrubado fora da área. O árbitro o expulsou diretamente por considerar que o atacante corintiano faria o gol.


Começou então o bombardeio do Timão contra o Atlético-PR. Roberto Carlos, Souza, Ronaldo, Jucilei, Iarley, Elias, Jorge Henrique... Todos tentavam de alguma maneira anotar o segundo gol. Mas foi preciso um pênalti para ele sair. Aos 37, Souza subiu e caiu dentro da área. O juiz deu pênalti de Alan Bahia por empurrão no corintiano. As reclamações do rubro-negro paranaense não surtiram efeito. Ronaldo bateu, marcou e deu a vitória ao Corinthians, para alívio da Fiel, dos próprios jogadores e, principalmente, de Mano Menezes.
CORINTHIANS 2 X 1 ATLÉTICO-PR
Felipe; Alessandro (Souza), Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf (Iarley), Elias e Danilo (Jucilei); Jorge Henrique, Dentinho e Ronaldo.Neto; Leandro, Rhodolfo e Bruno Costa; Wagner Diniz, Chico, Alan Bahia (Alex Mineiro), Paulo Baier e Márcio Azevedo; Marcelo (João Carlos) e Javier Toledo (Netinho).
Técnico: Mano MenezesTécnico: Leandro Niehues
Gols: Wagner Diniz, aos 46 minutos do primeiro tempo; Souza, aos 13. Ronaldo, aos 38 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Danilo e Souza (C); Paulo Baier, Alan Bahia e Leandro (A). Cartões vermelhos: Paulo Baier, Neto (A).
Público: 9.232 pagantes. Renda: R$ 283.127,00  
Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 09/05/2010. Árbitro:Marcelo de Lima Henrique (RJ/Fifa) Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (RJ/Fifa) e Rodrigo Pereira Joia (RJ)





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