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Real madrid goleia o Liverpool no jogo de ida depois de esta perdendo, teve falaha de goleiros e belos gols. Depos de estar perdendo por 2x0...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Corinthians vence, mas gol de Love leva Flamengo às quartas


CORINTHIANS
Corinthians fez primeiro tempo avassalador e abriu 2 a 0, mas clube carioca recupera as forças na etapa final e fez decisivo gol como visitante
Leandro CanônicoSão Paulo
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O Flamengo se classificou às oitavas de final da Libertadores no sufoco, com a pior campanha entre os 16 times que avançaram. Por conta disso, pegou logo de cara o time de melhor desempenho na fase de classificação, o Corinthians. Mas não se importou. Nesta quarta-feira, o atual campeão brasileiro foi para o intervalo do jogo no Pacaembu perdendo por 2 a 0. Mas o Rubro-Negro mostrou poder de reação. Fez o gol que precisava e, mesmo derrotado por 2 a 1, avançou às quartas e impediu o Timão de realizar o sonho de ganhar o título do torneio internacional no ano do seu centenário.

Graças a Adriano e Vagner Love. No primeiro jogo, na vitória por 1 a 0 no Rio de Janeiro, o Imperador foi decisivo. Marcou de pênalti o gol do triunfo. Nesta quarta-feira, diante de mais de 35 mil fiéis alvinegros, foi a vez de Love decidir. Após o Corinthians abrir vantagem de maneira avassaladora no primeiro tempo, o Flamengo jogou com o regulamento, fez um gol como visitante e se deu bem.

Diferentemente do jogo no Maracanã, que no primeiro tempo mais parecia pólo aquático do que futebol, o duelo desta noite, na capital paulista, foi digno da grandeza de Corinthians e Flamengo. Não houve, é verdade, uma apresentação individual que deixasse o público boquiaberto. Mas emoção não faltou a corintianos e flamenguistas. A bela disputa foi reconhecida pela exigente Fiel, que aplaudiu os alvinegros ao fim do jogo apesar do resultado insatisfatório.

Agora, o Flamengo encara o vencedor do duelo entre Alianza Lima e Universidad de Chile, que se enfrentam nesta quinta, em Santiago. O time chileno venceu por 1 a 0 em Lima. Como teve a pior campanha entre os classificados, o Rubro-Negro faz o primeiro jogo no Maracanã e decide a vaga na semifinal em campo adversário.

Ao Corinthians, restou se consolar com a eliminação do rival Palmeiras na Copa do Brasil e curtir o reconhecimento do torcedor no Pacaembu. 

Não para, não para, não para

Um Corinthians vibrante e competente contra um Flamengo desorganizado e apático. Esse foi o cenário do primeiro tempo do duelo entre paulistas e cariocas. Com o atacante Jorge Henrique no lugar do volante Jucilei, Mano Menezes mandou a campo um time mais ofensivo, o que já era esperado. Mas o Rubro-Negro se assustou.

Embalado, o Timão disputou cada bola como se fosse a última do jogo. Pressionado, o Rubro-Negro não mostrou sua grandeza. Pelo contrário, se apequenou. Não à toa o goleiro Bruno sofreu um bombardeio nos primeiros dez minutos. Jorge Henrique mandou por cima, Ronaldo tentou de cabeça, Roberto Carlos soltou sua bomba...

Quando tinha a posse de bola, o que era raro, o Flamengo só confirmava a sua má atuação com erros bobos, infantis. Enquanto isso, Ralf e Elias ganhavam todas as bolas dos rubro-negros no meio campo. Melhor para Danilo e Dentinho, os principais criadores do Timão na etapa inicial. Do outro lado, uma equipe sem cérebro.

Tanto que o primeiro chute a gol dos cariocas foi aos 18 minutos, quando Jorge Henrique falhou, Adriano avançou no contra-ataque e a bola sobrou para Vinicius Pacheco mandar por cima do gol de Felipe. Por falar no goleiro alvinegro, a cada defesa ou intervenção, ele vibrava como se tivesse marcado um gol.

Essa, aliás, foi uma característica constante nos alvinegros durante o primeiro tempo. A cada lance de perigo, um jogador, seja ele Dentinho, Elias, Chicão ou Roberto Carlos, olhava para a torcida, com os punhos cerrados, e vibrava. Postura bem diferente dos jogadores do Flamengo, perdidos em campo.

O resultado disso tudo só poderia ser o gol do Corinthians. Aos 27 minutos, Danilo fez boa jogada individual pela esquerda e mandou para área, na tentativa de acionar Ronaldo. Mas o zagueiro David chegou primeiro e marcou contra. A bola ainda bateu na mão do Fenômeno antes de entrar, mas o juiz não viu.

Ronaldo, por sinal, mostrou ter assimilado a pressão da torcida e do técnico Mano Menezes e esteve mais presente. Tanto que depois de arriscar de fora da área, de dentro, rasteiro, colocado, ele fez o segundo do Timão. Aos 39 minutos, após excelente jogada de Dentinho pela esquerda, o camisa 9 marcou de cabeça: 2 a 0.

E o Flamengo? Sem reação, só esperou o fim da etapa inicial. 

Só Love, Só Love...
Agora em desvantagem, já que a vitória de 2 a 0 levava o Timão às quartas de final da Libertadores, o Flamengo mudou. Rogério Lourenço sacou Vinicius Pacheco, que estava no lugar do suspenso Michael, e mandou a campo o experiente Kleberson. Em seu primeiro toque, o pentacampeão fez mais do que o prata da casa.

Logo no primeiro minuto, Kleberson colocou Léo Moura em ótima condição na direita, mas o lateral rubro-negro cruzou mal. Mas ele seria decisivo logo depois. Aos quatro minutos, o meia deu ótimo lançamento em profundidade para Vagner Love, oportunista e matador, tocar na saída do goleiro Felipe.

Com esse placar, o Flamengo estava novamente nas quartas de final da Libertadores. Preocupada, a torcida do Corinthians ficou alguns minutos em silencio, assustada com o gol, sem querer acreditar naquele sofrimento. Aos poucos, porém, as vozes se uniram novamente na arquibancada e os cantos de apoio voltaram.

Embora melhor em campo no início da etapa final, o Fla não conseguia aproveitar eficientemente esse momento. Continuava a errar infantilmente. O Timão, por sua vez, sem o mesmo ímpeto do primeiro tempo, tentava encontrar espaço. Sem conseguir, arriscou em cobrança de falta de Chicão, aos 13. Susto para os rubro-negros.

Mais bem postada em campo do que na etapa anterior, a equipe carioca tentava explorar os contra-ataques e surpreender o Corinthians. Quase conseguiu, não fosse um erro da arbitragem. Aos 15 minutos, Adriano deu ótimo lançamento para Vagner Love, que já estava com a bola dominada quando o árbitro deu impedimento.

Aos 21 minutos, preocupado, o técnico Mano Menezes resolveu mudar o Corinthians. Tirou Jorge Henrique e colocou Iarley, na tentativa de dar mais força ao ataque. Mas quem chegou com perigo, aos 23, foi o Fla. Vagner Love colocou Adriano em ótima condição, mas lento o Imperador demorou a chutar e mandou para fora.

Logo em seguida, mais uma alteração no Timão: saiu Elias, um dos melhores em campo, e entrou Jucilei. E novamente, na sequência, o Rubro-Negro chegou com perigo. Dessa vez Adriano lançou Kleberson, que mandou pela linha de fundo. Se por um lado o Fla conseguia controlar o jogo, do outro o Corinthians ficava impaciente.

Melhor para o Fla, que quase ampliou com Vagner Love, aos 31. Curiosamente, o atacante, o melhor do time rubro-negro, deixou o campo em seguida para a entrada de Fierro. Os visitantes, então, perderam a referência. E o Corinthians se renovou em campo com uma cabeça de Ronaldo na trave, aos 37.

Mas foi uma defesa milagrosa de Bruno, após cobrança de falta de Chicão, aos 46, que selou a classificação épica do Flamengo às quartas de final.
 
Ficha técnica: 
CORINTHIANS 2x1 FLAMENGO
Felipe; Alessandro (Paulinho), Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias (Jucilei) e Danilo; Jorge Henrique (Iarley), Dentinho e Ronaldo.Bruno; Léo Moura, David, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo, Maldonado (Toró), Willians e Vinicius Pacheco (Kleberson); Vagner Love (Fierro) e Adriano.
Técnico: Mano Menezes.Técnico: Rogério Lourenço.
Gols: David, contra, aos 27, Ronaldo, aos 39 minutos do primeiro tempo; Vagner Love, aos quatro minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Iarley (C); Juan, David, Willians, Bruno (F).
Público: 35.561 pagantes. Renda: R$ 2.949.424,00
Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 05/05/2010. Árbitro: Roberto Silvera (Uruguai).  Auxiliares: William Casavieja (Uruguai) e Marcelo Costa (Uruguai).
SANTOS
Classificação em cima do time do ex-treinador e queda do maior rival na Libertadores: uma noite perfeita para os santistas
Adilson Barros e Marcelo PradoSantos, SP
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A molecagem continua solta na Copa do Brasil. O Santos superou o Atlético-MG, nesta quarta-feira à noite, na Vila Belmiro, e agora vai enfrentar o Grêmio nas semifinais da competição (assista aos gols no vídeo ao lado). Atuando com três atacantes (Neymar, André e Robinho), o Peixe voltou a ser insinuante e fez 3 a 1 no Galo - os mineiros haviam vencido a primeira partida por 3 a 2, em BH. 

Antes da partida, provocações. O técnico Vanderlei Luxemburgo, do Atlético, não gostou de ouvir os santistas tirando onda dele na festa do Paulistão, domingo passado, e prometeu troco. Ficou só na promessa.

- Ele tem de entender que aqui quem manda é o Santos - declarou o lateral-esquerdo Léo após o jogo.

Peixe começa aceso, mas Galo diminui

  
Ampliar FotoAdilson Barros/GLOBOESPORTE.COM

Santistas provocam o técnico atleticano na Vila

Ao contrário do que aconteceu nas finais do Paulistão, quando sofreu gols rápidos do Santo André, o Santos entrou em campo bem mais atento, marcando forte as saídas de bola do Atlético-MG, que ficou acuado, sem conseguir passar a linha do meio de campo. O técnico Dorival Júnior voltou a escalar três atacantes, e André entrou para formar o trio com Robinho e Neymar. Marquinhos ficou no banco.

O domínio santista se transformou em gol aos 16 minutos, quando Neymar e Paulo Henrique Ganso roubaram a bola pela esquerda. O meia passou para o atacante, que foi à linha de fundo e cruzou para trás. André entrava livre pelo meio, na pequena área, e só teve o trabalho de empurrar para o gol.

A essa altura da partida, a classificação às semifinais era do Santos, que diminuiu o ritmo e deu campo para o Atlético jogar. O time mineiro adiantou bem sua marcação, tanto que a dupla de zagueiros formada por Werley e Jairo Campos passou a atuar no círculo central. Encolhido, o Peixe buscava encaixar algum contra-ataque, mas tinha dificuldades para retomar a bola.

O Galo quase empatou aos 34, quando Diego Tardelli veio cortando da esquerda pelo meio e chutou de direita. A bola saiu rasteira e bateu na trave direita de Felipe. No rebote, Pará afastou. Apesar do clima criado antes da partida, o comportamento de Tardelli, que se sentiu ofendido pelos santistas no último domingo, foi absolutamente normal. Os jogadores do Peixe, durante a comemoração do título estadual, fizeram uma brincadeira com o gerente de futebol Jamelli no palco, mas o atacante do Galo entendeu "Tardelli" e encarou como provocação.
Quando o Atlético parecia mais perto do gol, o Peixe enfim armou um contra-ataque mortal. Aos 43, Pará roubou a bola de Jairo Campos, desceu pela direita e acertou um belo passe para Robinho, que foi ao fundo e chutou cruzado. Neymar, que entrava livre pelo meio, estufou as redes.



Agência/Estado

Neymar, acompanhado por André, festeja o segundo gol do Peixe

Mas o tempo para as tradicionais dancinhas foi curto. O Galo deu a saída rápida. Após um cruzamento pela esquerda, Felipe tentou afastar e pegou mal. Ganso completou, mas Correa pegou o rebote e chutou forte, diminuindo o placar.

O Galo estava bem vivo. 

No fim, festa e gozações em cima de Luxa

O gol do Atlético não assustou o Santos, que, mais uma vez, partiu para cima assim que o árbitro apitou. Logo aos quatro minutos, em cobrança de falta, a bola sobrou para Edu Dracena na área. O zagueiro só rolou para Wesley dominar e chutar forte para marcar o terceiro do Peixe.

Após sofrer o terceiro gol, o técnico atleticano foi para o tudo ou nada. Tirou o volante Correa e o lateral-esquerdo Júnior, lançando, respectivamente, o meia Evandro e o veterano atacante Marques.

O jogo se tornou morno, mas tenso. O Santos tinha espaço para atacar, mas errava passes. O Atlético, apesar de ter mais atacantes, não conseguia envolver o time santista, que seguia perigoso no contra-ataque. Aos 33, Robinho roubou a bola de Zé Luís e disparou em direção ao gol. Era só marcar e deixar a classificação encaminhada. Quando chegou na frente de Aranha, porém, o Rei das Pedaladas errou o alvo.

Neymar, que, apesar do gol, teve uma atuação discreta, foi substituído por Zé Eduardo, que passou a formar dupla com Robinho, pois André saiu para a entrada de Marquinhos. A essa altura, o Santos já tinha o jogo sob domínio e as coisas para o Galo pioraram quando, aos 37, Ganso aplicou um drible desconcertante em Fabiano, que apelou. Como já tinha amarelo, foi expulso.

O Atlético, bravamente, se lançava para o ataque em busca de um gol para levar a decisão para os pênaltis. Carlos Alberto, pela direita, mostrava disposição e levava vantagem sobre Alexsandro, do Santos.

No entanto, faltaram pernas para os atleticanos. O Peixe colocou a bola no chão, tocou de um lado para o outro e apenas esperou o tempo passar. Após o apito final, duas explosões de alegria na Vila Belmiro: uma pela classificação e outra pela eliminação do Corinthians, que venceu o Flamengo por 2 a 1, mas foi desclassificado da Taça Libertadores.

E ainda teve coro:

- Ô Vanderlei, pode esperar, a sua hora vai chegar - cantou a torcida, repetindo o que os jogadores do Peixe fizeram no último domingo. 

Foi, de fato, ma noite perfeita para os santistas.



Ficha técnica: 
SANTOS 3 x 1 ATLÉTICO-MG
Felipe; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley e Paulo Henrique Ganso; Robinho, André (Maraquinhos) e Neymar (Zé Eduardo).Aranha; Carlos Alberto, Werley, Jairo Campos e Júnior (Marques); Zé Luís, Correa (Evandro), Fabiano e Ricardinho (Leandro); Diego Tardelli e Muriqui.
Técnico: Dorival Júnior.Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: André, 16, Neymar, 43, Correa, 45 minutos do segundo tempo; Wesley, aos 4
Cartões amarelos: Ricardinho, Diego Tardelli, Fabiano (Atlético-MG), Neymar (Santos). Cartão vermelho: Fabiano
Público e renda: 14.245 pagantes/R$ 278.400,00
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 05/05/2010. Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA). Auxiliares: Adson Márcio Lopes Leal (BA) e Belmiro da Silva (BA)
PALMEIRAS
Após vencer por 1 a 0 no tempo regulamentar, time goiano bate o Verdão por 2 a 1 nas penalidades e disputa uma vaga na decisão com o Vitória
GLOBOESPORTE.COMGoiânia
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Dez cobranças de pênaltis, apenas três gols. Em uma disputa rara, em que brilharam os goleiros Márcio e Marcos, o Atlético-GO fez 2 a 1 no Palmeiras, após vencer por 1 a 0 no tempo regulamentar, no Serra Dourada, nesta quarta-feira, e garantiu a classificação para as semifinais da Copa do Brasil. Marcão fez o gol do Dragão, aos 25 minutos do segundo tempo, mas nas penalidades máximas apenas Márcio e Elias converteram para os goianos. Os alviverdes, por sua vez, que haviam vencido o jogo de ida no Palestra por 1 a 0, só contaram com a cobrança certeira de Ewerthon.

Com o resultado, o time do técnico Geninho terá pela frente o Vitória, queeliminou o Vasco nesta quarta.

Cautela na etapa inicial

Apesar do teor decisivo do jogo, a primeira etapa foi marcada pela cautela excessiva das equipes. Com a obrigação de vencer, o Atlético-GO arriscava chutes de longa distância. Aos seis minutos, Pituca recebeu passe de Juninho e chutou de primeira, mas a bola explodiu na defesa paulista. A resposta alviverde veio na mesma moeda. Aos nove, Marcos Assunção avançou pela intermediária e, apesar de ter opções pelas laterais, preferiu bater de longe, mas viu o goleiro Márcio ficar com a bola.

Se dentro de campo atleticanos e palmeirenses mostravam pouca inspiração, à beira do gramado o quarto árbitro recebia instruções para conferir a calibragem das bolas. Os palmeirenses se aplicavam na marcação, enquanto os rubro-negros davam muito espaço para Cleiton Xavier. Aos 23, o meia aproveitou a liberdade e tocou para Robert, dentro da área, mas o atacante chutou fraco, de bico, e Márcio defendeu.

Dois lances de imprudência por parte dos atleticanos foram responsáveis pelas maiores emoções do primeiro tempo. Aos 31, Ramalho tentou um lance de efeito dentro da área goiana – um passe curto sobre a cabeça de Cleiton Xavier – mas errou e viu a bola sobrar para Robert, que fintou o goleiro Márcio, mas chutou para fora.

Aos 37, contrariando os pedidos do técnico Geninho, o camisa 1 rubro-negro foi cobrar falta perto da área adversária, mas a bola ficou na barreira, e os palmeirenses puxaram o contra-ataque veloz. Márcio Araújo lançou para Armero, na esquerda, mas a jogada foi interrompida com falta, quase sobre a linha da grande área goiana, pelo desesperado Márcio. O camisa 1 pôde se redimir aos 47, quando Márcio Araújo invadiu a área pela direita e chutou cruzado, para uma bela defesa.

Dragão marca e leva decisão para os pênaltis

As equipes entenderam que a vaga nas semifinais estava em jogo no intervalo, e a partida ganhou novos ares no segundo tempo. Com Elias no lugar de Agenor, o Atlético-GO ficou mais ofensivo e foi em busca do gol. 

Agência/Estado

Marcão fez o gol da vitória dos goianos no tempo normal, no Serra Dourada


Com apenas três minutos, Pituca obrigou Marcos a fazer boa defesa, em chute de fora da área. Aos seis, foi a vez de Elias dar trabalho ao goleiro alviverde. O meia deu importante colaboração ao time goiano, ao sofrer falta dura de Pierre, aos 14. Como o palmeirense já havia sido advertido, recebeu o cartão vermelho e deixou a equipe visitante com um a menos em campo.

A vantagem numérica se transformou em gol para os goianos aos 25. De fora da área, Marcão chutou rasteiro, no canto direito, sem dar chances de defesa ao goleiro Marcos. À frente no placar e com um jogador a mais, o Dragão intensificou a pressão para tentar garantir a classificação no tempo regulamentar. Mas faltou pontaria.

Mesmo com Juninho, Elias e Rodrigo Tiuí dando trabalho à defesa paulista, o time do técnico Geninho não conseguiu fazer mais que assustar a equipe paulista com levantamentos na área e chutes de longe, e a decisão foi para os pênaltis.

O primeiro a cobrar foi o palmeirense Ewerthon, que bateu alto no canto direito, e abriu a contagem. Em seguida, o goleiro Márcio foi para a bola, e com direito a paradinha, deixou tudo igual. A partir daí, uma sucessão de desperdícios. Danilo, Figueroa – o único a chutar para fora - Ivo e Cleiton Xavier perderam o duelo com o camisa 1 do Dragão. Marcão, Robston – com paradinha frustrada – e Juninho viram o goleiro Marcos levar a melhor. Na quinta cobrança rubro-negra, no entanto, Elias tomou distância, se concentrou, e chutou forte, no meio do gol, para garantir a classificação atleticana.

Ficha técnica: 
ATLÉTICO-GO 1 (2) x (1) 0 PALMEIRAS
Márcio, Aírton, Welton Felipe, Jairo e Thiago Feltri; Agenor (Elias), Pituca, Ramalho e Robston; Rodrigo Tiuí (Marcão) e Juninho.Marcos, Danilo, Edinho e Maurício Ramos; Márcio Araújo, Pierre, Marcos Assunção (Figueroa), Cleiton Xavier e Armero; Lincoln (Ivo) e Robert (Ewerthon).
Técnico: Geninho.Técnico: Antônio Carlos Zago.
Gols: Marcão (A), aos 25 minutos do segundo tempo. Ewerthon (P), Márcio e Elias (A), nos pênaltis.
Cartões amarelos: Agenor, Márcio, Jairo, Airton e Welton Felipe (Atlético-GO); Maurício Ramos, Pierre e Marcos Assunção (Palmeiras). Cartão vermelho: Pierre (Palmeiras).
Estádio: Serra Dourada. Data: 05/05/2010. Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF).Auxiliares: Ênio Ferreira de Carvalho (DF) e João Antônio Sousa Paulo Neto (DF).
SÃO PAULO
Tricolor oferece Carlinhos Paraíba e compensação financeira, diz dirigente do Goiás, supondo que Marcelinho Paraíba não aceitou ser negociado
Carolina Elustondo e Cahê MotaSão Paulo e Rio de Janeiro
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Ampliar FotoRosiron Rodrigues/Site oficial

Fluminense e Palmeiras querem Fernandão

O São Paulo estava esperançoso em contar com Fernandão já para as quartas de final da Libertadores, mas a chegada do atacante já não é mais uma realidade. O Goiás não recebeu bem a proposta final feita pelo Tricolor Paulista nesta quarta-feira, e a partir desta quinta vai abrir negociações com outros clubes. Palmeiras, Fluminense e equipes do exterior já procuraram Edmo Pinheiro, representante escolhido pela diretoria do Esmeraldino para negociar o futuro do jogador.

O time goiano queria Carlinhos Paraíba e Marcelinho Paraíba por empréstimo até o fim do ano, com salários pagos pelo São Paulo, para liberar Fernandão em definitivo. O time paulista ofereceu Carlinhos Paraíba e uma compensação financeira, cujo valor não foi divulgado. Edmo acredita que Marcelinho Paraíba não quis deixar o Tricolor. A reportagem tentou falar com o diretor de futebol são-paulino, João Paulo de Jesus Lopes, por telefone, mas não teve sucesso.

- Eu repassei a proposta encaminhada pelo João Paulo ao conselho e à diretoria, mas não foi aprovada. Ainda vou comunicar isso a ele, mas acredito que a negociação com o São Paulo esteja praticamente encerrada. Parece que o Marcelinho Paraíba quer permanecer por lá, e respeito a decisão dele, mas a oferta realmente não está dentro do que o Goiás espera. A partir desta quinta já vamos iniciar conversas com as outras equipes, como Palmeiras e Fluminense - explicou Edmo Pinheiro, por telefone, ao GLOBOESPORTE.COM.

Apesar de negar publicamente o interesse no jogador, o vice-presidente de futebol do Fluminense deve ir a Goiânia antes do fim de semana para buscar reforços. Ao que tudo indica, o objetivo da viagem é se encontrar com o atacante esmeraldino. Fernandão trabalhou com Muricy Ramalho no Internacional em 2004 e 2005 e foi indicado pelo treinador. Além de um reforço para um setor carente no elenco carioca, sua chegada agregaria experiência e liderança ao Flu para a disputa do Brasileirão, na opinião do comandante.

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