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sábado, 12 de maio de 2018

Daniel Alves fora da copa


Bellini, Mauro Ramos, Carlos Alberto Torres, Dunga e Cafu. Se houvesse um sexto nome na lista de capitães campeões do Brasil na história da Copa do Mundo, até a última quarta-feira, seria Daniel Alves, 35 anos, o eleito. A lesão ligamentar de seu joelho direito, porém, obrigará Tite a mudar de planos – isso, claro, se o Brasil chegar à final na Rússia. A ausência dele foi confirmada nesta sexta. Recordista de títulos na história do futebol com 38 conquistas, Daniel Alves sonhava com essa capitania havia muito tempo. Confirmado nesta sexta-feira como desfalque da seleção brasileira na Copa do Mundo, o lateral do PSG provavelmente encerrará sua história em Mundiais sem poder disputar o torneio pela terceira vez. Tite, que seguirá com o rodízio de capitães no Mundial, já tinha planejado o roteiro para uma eventual decisão pelo hexa. Líder em jogos com a braçadeira dentro da gestão do treinador (quatro partidas), Daniel Alves impressionava o chefe por um aspecto em especial além de sua qualidade como jogador, experiência e currículo. Dani é ouvido atentamente pelos colegas de seleção, um ponto fundamental na visão do técnico. Tem ascendência, inclusive, sobre Neymar. “Daniel é um dos líderes da equipe, é um líder mais participativo, tem exemplos de vida pelas conquistas que teve, pela forma das conquistas”, explicou, em março, o auxiliar Cléber Xavier. “E para nós essa passagem dele por grandes equipes é importante. O Daniel jogou com o Sylvinho, um dos nossos auxiliares, no Barcelona. O Coutinho chegando ao Barcelona agora conversa com o Daniel. É importante na formação do grupo. O Daniel tem a liderança de experiência, passar aos mais jovens essa relação”, definiu na época. Logo depois de se lesionar na final da Copa da França, Daniel Alves foi submetido a exames preliminares no vestiário e recebeu, de um corpo médico bastante consternado pela gravidade de seu problema, a notícia de que estaria provavelmente de fora do Mundial na Rússia. Aos jogadores brasileiros do PSG, a quem transmitiu a notícia pouco depois, Daniel impressionou pela força interior. Apesar de decepcionado, o lateral não deu sinais de emoção para os colegas. Mostrou tranquilidade, explicou a gravidade do problema e começou a planejar os passos seguintes. No dia a dia do PSG, embora não seja um aspirante à braçadeira pelo pouco tempo de clube, Daniel Alves também costuma se envolver com a função. Na polêmica entre Neymar e Cavani pelo direito de cobrar pênaltis, por exemplo, disse a Thiago Silva que deveria, na visão dele, ter adotado um posicionamento mais enfático. Sem Daniel Alves, Tite tem dois buracos para preencher. O mais simples, claro, diz respeito à braçadeira. Por seu critério histórico para eleger capitães, e pela lógica demonstrada desde que virou treinador, Miranda é um dos nomes a assumir tal função nos momentos mais expressivos. Ele detinha a capitania durante a era Dunga, foi o líder na estreia do treinador e se mantém como um dos mais assíduos da função. A liderança do grupo ainda tem nomes como Renato Augusto, Neymar e, principalmente, Thiago Silva em posição importante. Há também a hipótese de que o treinador repasse ao grupo a missão de uma escolha para uma eventual final. Já na lateral direita, há mais dúvidas. Na hierarquia do treinador, Fagner era o favorito para ser o reserva imediato na Rússia, mas não havia convicção nessa escolha. A ida de Rodrigo Lasmar ao CT Joaquim Grava, no próximo domingo, deve confirmar a condição do corintiano em se juntar à relação de 23 atletas. Mas, recentemente lesionado, perderá parte da preparação para o Mundial. O ex-santista Danilo, sem problemas físicos, é candidato a convocação e, se chamado, inicia os trabalhos em Teresópolis como titular. Há dentro da comissão técnica ainda quem avalie o nome de Rafinha, que só esteve em uma convocação, mas tem muita experiência a emprestar caso escolhido. Todos eles, porém, têm uma situação em comum: nenhum fez mais de três jogos na seleção de Tite e chegará à Copa com baixa minutagem de jogo.

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