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domingo, 16 de fevereiro de 2014

A falta do 9. Se está ruim para nós, imagina para os outros?


Falta menos de quatro meses para a Copa do Mundo. Três ou quatro nomes em fevereiro e mais 23 em maio. A seleção tem algumas dúvidas e um grande problema: um 9. Fred afastou as dúvidas sobre sua capacidade técnica na Copa das Confederações, mas as interrogações sobre sua condição física seguem presentes. E se Fred estiver fora? Jô, Leandro Damião, Alexandre Pato, Luís Fabiano, Hernane, Walter, Allan Kardec, Adriano, Marcelo Bechl…quase todo nome é lembrado, todos são questionáveis e a crise de um matador é reconhecida. O problema não é que exigimos demais por ter tido Pelé, Jairzinho, Ronaldo, Romário, Bebeto, Careca. A falta de um goleador é evidente se compararmos às outras seleções. Aguero, Messi, Higuaín e Tevez (que nem é chamado), Falcão Garcia, Ibrahimovic, Lewandoviski, Suaréz, Cavani, Balotelli, Benzema, Rooney, Ronaldo. Mundo afora, mais ou menos fixos na área, mais altos ou mais baixos, as seleções possuem um (ou mais) homem gol. É um defeito nosso, é um trunfo deles. É possível se virar sem esse jogador. A crise de um 9 pode expor um problema do futebol brasileiro, mas não invalida problema dos outros. - Há 30 anos, desde Pumpido e Fillol, a Argentina não tem um grande goleiro. Nenhum ao nível dos que nós temos aos montes. Eles também têm zagueiros e laterais medianos. - A Espanha sofre com Arbeloa na lateral-direita (Carvajal quando joga no clube ou seleção não convence), e importaram Diego Costa porque os atacantes também não definem. - A Itália não tem um bom armador, Montolivo, Candreva, Marchisio são jogadores de uma qualidade bem abaixo dos nossos. - A Alemanha utiliza naturalizados ou descendentes há algum tempo como Asamoah, Odonkor, Boateng, Cacau. - Na Inglaterra times inteiros de estrangeiros tiram espaços dos jogadores locais, o que torna a liga fortíssima e a seleção cheia de buracos de qualidade.Acho que já passou do tempo que o brasileiro poderia se gabar – porque a empáfia o permitia – que teria três ou quatro times para ganhar a Copa do Mundo. Isso tanto não é verdade que nem com um time só ganhamos mais do que 20% dos mundiais (o que é muito e maior que todos, mas não ganhamos a toda hora com o terceiro ou quarto time). Hoje temos dificuldades, como já tivemos em outros momentos se formos olhar a escalação dos nossos times. Ou Félix era um super goleiro em 1970? Serginho o atacante dos sonhos para completar a seleção de 82? Depois de anos de Zico quem herdou a 10? Mazinho e Zinho eram excepcionais meias em 94? Zé Carlos um substituto à altura de Cafú em 98? Aqui e ali sempre tivemos defeitos e qualidades. Assim como hoje temos ótimos nomes na defesa, ótimos jogadores ofensivos a ponto de deixar Coutinho fora de todas as listas. Mas se Fred se machucar vai faltar um 9? Vai. Assim como faltam outros jogadores de outras posições aos nossos adversários – o que chama a atenção é o nosso futebol, supostamente ofensivo, produzir poucos atacantes no momento. Se o Brasil tem problemas os outros também tem. Não somos os melhores disparados, mas também não vejo motivo para pisotear nosso futebol pela ausência de peças sendo que os outros têm os mesmos problemas. Marcelo becheler comentarista da radio Globo SP

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